
- Foda-se! – disse entre dentes dando um pontapé na porta do frigorífico, fechando-o.
- Uh que ela está brava! – Peter, o seu pai, houvera chegado a casa naquele momento e acabara de a encostar contra o frigorífico. Melanie emitiu um som de dor ao sentir a sua mão presa atrás das suas costas e roçar na parte frontal das calças do pai. Virou-a de costas contra o frigorífico pressionando o seu corpo sobre o dela. “Vem bêbado!” Melanie limitou-se a pensar ao sentir novamente aquelas mãos rugosas e sebosas percorrer o seu corpo. Deixou que fosse novamente submetida àquela tortura, àquela vida de dia-a-dia que era a sua. Voltou a tentar escapar-lhe e voltou a ser impedida de o fazer. Voltou a ouvir aquelas bocas foleiras que ele lhe mandava durante e depois daquele acto que Melanie achava profundamente nojento entre os dois.
Deixou-se escorregar pelo frigorífico até se sentar no chão. Dobrou as pernas e levou os joelhos ao peito abraçando-os. De cabeça enterrada nos joelhos recordou o dia em que houvera falado novamente com David Jost e que a sua fuga fora finalmente planeada.
[Flashback]
- É onde mesmo? – estava em plena Lisboa com Joe à procura de um tal Hotel Pestana Palace.
- É ali! – Joe apontou um voluptuoso edifício, muito bem arranjado, gigante e bastante agradável.
- ‘Bora! – puxou por ele por uma mão e entraram no Hotel dois minutos depois.
- Boa tarde. – uma alegre senhora de cabelos negros em cachos a caírem-lhe pelos ombros cumprimentou-os, sentada na recepção.
- Boa tarde. - Melanie sorriu – Seria possível falarmos com o David Jost?
- São fãs não são?
- Fãs? De quê? Do David? – perguntou confusa.
- Dos Tokio Hotel! – disse a senhora. Melanie comentou com Joe se era aquela a banda, e sim era.
- Eu não quero a banda, eu queria falar com ele só! – disse Melanie mais uma vez.
- Mas… - foi interrompida por Joe.
- Podia então chamá-lo e ver como ele nos conhece se faz favor?
- Com certeza então. – a mulher encolheu-se e pegou no telefone. E David Jost aparecera em 5 minutos na recepção. – Ali sentados. – apontou ela. David virou-se e viu-os. Podia crer? Estaria a precisar de óculos ou quem estava ali sentada era Melanie? O seu pote de mel como carinhosamente a tratava…
- Mel? – perguntou e ela virou-se de imediato olhando a figura em t-shirt e jeans.
- Tio! – abraçou-se a ele como se precisasse daquele abraço para continuar a respirar, e de facto até nem era uma realidade muito longínqua, visto que se não conseguisse fugir daquela casa a sua morte estaria cada vez mais próxima.
- Como estás miúda? – largou-a e olhou de alto a baixo a rapariga. – Estás grande! – sorriu.
- É normal há quatro anos que não me vias…
- Verdade. – passou-lhe um braço sobre os ombros e sentaram-se ao lado de Joe.
- Este é o Joe, o meu melhor amigo! – sorriu apontando o rapaz de rastas loiras.
- Fazes-me lembrar o Tom. – Jost riu-se.
- Quem? – perguntou Melanie.
- O rapaz da banda. – sim, Joe conhecia-o tinha visto diversas fotos depois de pesquisar sobre Jost e a banda.
- Ah ok. – Melanie sorriu.
- Então pote de mel que fazes aqui? – perguntou Jost carinhosamente.
- Vim ter contigo. Quero sair de Portugal. – disse seriamente.
- Hum, e porque é que não dizes isso ao teu pai? – perguntou sem perceber.
Melanie olhou em volta e reparou que havia vários curiosos a mirar o que eles estavam a fazer, por isso:
- Podemos ir para outro sítio? O assunto é delicado. – pediu.
- Sim, venham. – seguiram-no até ao quarto 312 no 3º andar. – Sentem-se. – disse e tanto Melanie como Joe se sentaram num dos sofás que aquela suite tinha. – Conta-me, essa relutância deixou-me preocupado.
- Tu sabes porque é que a minha mãe morreu? – perguntou. Tinha apenas 16 anos em cima, mas já havia passado por demais.
- De ataque cardíaco não foi?
- Quem ia morrendo de ataque cardíaco era eu. – respondeu instintivamente, e ao tocar no assunto duas grandes lágrimas caíram dos seus olhos. Joe abraçou-a pelos ombros e encostou a sua cabeça ao peito dele.
- Então? – perguntou arrepiado ao ver a situação.
- O teu irmão matou-a. – olhou-o.
- O quê?! – mal se tinha sentado levantou-se de imediato com a afirmação da sobrinha. – Tens a certeza? Isso é uma acusação grave Melanie!
- Eu vi! – levantou-se e todas as lágrimas que queria suster romperam dos seus olhos agora mais claros. – Eu vi! E essa imagem nunca ninguém a há-de apagar. – murmurou.
- Calma. – David abraçou-a contra o seu peito afagando-lhe os cabelos loiros. – Eu não sabia… - murmurou beijando-lhe a cabeça.
Melanie largou o tio e voltou a sentar-se no sofá ao lado de Joe.
- Mas e queres sair de Portugal porquê afinal? – também ele se sentou e ouviu a explicação de Mel.
- Não aguento a situação que vivo em casa… - recostou-se no sofá e não soltou lágrimas - … desde os 12 anos que… - interrompeu-se, sempre fora difícil pronunciar a palavra a que era submetida todos os dias mas ia conseguir. - … que o meu pai me viola. – David ficou parvo. O quê?! O seu próprio irmão?
- Mas… - não tinha palavras.
- Não verbalizes. – pediu-lhe – Só quero que me ajudes!
- Eu ajudo! – claro que ajudava, podia não ter muito contacto com ela, mas para si Melanie sempre fora sua filha.
- Aos 18 anos… - foi interrompida.
- Quando fizeres 18 anos, quando eu passar por Portugal vens comigo e não se fala mais nisso! – atalhou. Não podia permitir, não podia deixar que esta situação acontecesse e continuasse! Sabia que muitos casos destes existiam no mundo, mas aquele tocava-lhe e se estava disposto a ajudar era agora o momento. – Vejo-te em breve, Mel. – acrescentou beijando-lhe a cabeça. Ela limpou as lágrimas que ainda escorriam e levantou-se com Joe.
- Obrigada. – abraçou-o e depositou-lhe um beijo na bochecha. – Até breve. – saíram e Melanie chocou contra alguém. – Desculpa. – levantou os olhos e olhou um rapaz que realmente era bastante parecido com Joe.
- Hun? – ele não falava português. – I don’t speak portuguese. – disse num inglês esquisito.
- Oh, I’m sorry boy. – sorriu-lhe e seguiu caminho.
- Era o Tom Mel. – disse-lhe Joe.
- Realmente é parecido contigo!
[/flashback]
Contorcia-se na cama, esperneava, baralhava as almofadas, destapava-se e voltava-se a tapar. Berrou e sentou-se atarantada. Estava suada e completamente lavada em lágrimas. Sim, se julgam que estava a sonhar com a mãe estão certos. Melanie sonhava várias vezes com a morte da mãe, aquela imagem horrenda, aquele sorriso estranho nos lábios do ser a que chamava pai, aquelas mãos à volta do delicado e branco pescoço que ela tinha. Um aperto mais fechado e ela agoniava. Um aperto mais fechado e ela morria.
E ela morreu… num suspiro quase arrancado do fundo das suas entranhas. Se Melanie alguma vez veria coisa pior? De certeza que não.
Ofegou e levantou-se da cama. Estava sozinha em casa e aquele era o último dia da semana, sabia que eram poucas horas da manhã, mas também sabia que por muito que tentasse adormecer depois de um pesadelo daqueles nunca iria conseguir.
Tinha combinado ir ter ao Hotel em que o tio estava hospedado e, em breve estaria livre do pesadelo.
(…)
Tinha chegado a casa depois da hora suposta a que o seu pai chegaria, mas ele não estava em casa. E ainda bem! Melanie voltou a sair de casa e decidiu pegar em algum dinheiro da nova viajem da sua vida e mudar a sua imagem. Tinha conseguido muito mais dinheiro do que aquilo que esperava, e além disso ia para a Alemanha, segundo o que o tio lhe disse, no autocarro da Tour dos Tokio Hotel, e como tal tinha mais para gastar consigo e com a sua nova vida visual.
O seu cabelo antigamente loiro, era agora preto e metalizado, a sua antiga roupa mais justa definindo as suas curtas, os seus tops e calças de ganga, tinham sido substituídas por t-shirts de todas as cores com diferentes desenhos, e calças de cores escuras. A única coisa que iria ficar do seu passado eram os seus olhos castanhos.
No entanto havia mais uma coisa que queria fazer, mais uma coisa que queria para marcar a mudança que fazia.
Entrou na loja umas casas ao lado da sua e mostrou uma frase.
- Onde a queres? – perguntou um dos homens que falava com ela.
- Na anca. – sorriu. Era um dos seus sítios preferidos no seu corpo, não sabia bem porquê mas talvez por assentar as suas curvas femininas.
Melanie entrou num pequeno estúdio da loja de tatuagens onde se encontrava no momento. Seguiu à risca as indicações do homem que lhe escreveu “Passado Esquecido” (em português) na anca.
Para quem visse a tatuagem à pressa, ou quem não fizesse ideia do que para ela significava, a verdade é que significava bastante. Afinal, o objectivo da vida dela seria esse mesmo: esquecer o passado, deixá-lo numa caixa que poderia ser enterrada no núcleo da Terra e que nunca ninguém ousaria voltar a tocar nela. A partir deste momento, Melanie Turpin começava uma nova vida, num novo país, com novas pessoas e uma nova aparência. Agora ela tinha o passado realmente esquecido.
- Uh que ela está brava! – Peter, o seu pai, houvera chegado a casa naquele momento e acabara de a encostar contra o frigorífico. Melanie emitiu um som de dor ao sentir a sua mão presa atrás das suas costas e roçar na parte frontal das calças do pai. Virou-a de costas contra o frigorífico pressionando o seu corpo sobre o dela. “Vem bêbado!” Melanie limitou-se a pensar ao sentir novamente aquelas mãos rugosas e sebosas percorrer o seu corpo. Deixou que fosse novamente submetida àquela tortura, àquela vida de dia-a-dia que era a sua. Voltou a tentar escapar-lhe e voltou a ser impedida de o fazer. Voltou a ouvir aquelas bocas foleiras que ele lhe mandava durante e depois daquele acto que Melanie achava profundamente nojento entre os dois.
Deixou-se escorregar pelo frigorífico até se sentar no chão. Dobrou as pernas e levou os joelhos ao peito abraçando-os. De cabeça enterrada nos joelhos recordou o dia em que houvera falado novamente com David Jost e que a sua fuga fora finalmente planeada.
[Flashback]
- É onde mesmo? – estava em plena Lisboa com Joe à procura de um tal Hotel Pestana Palace.
- É ali! – Joe apontou um voluptuoso edifício, muito bem arranjado, gigante e bastante agradável.
- ‘Bora! – puxou por ele por uma mão e entraram no Hotel dois minutos depois.
- Boa tarde. – uma alegre senhora de cabelos negros em cachos a caírem-lhe pelos ombros cumprimentou-os, sentada na recepção.
- Boa tarde. - Melanie sorriu – Seria possível falarmos com o David Jost?
- São fãs não são?
- Fãs? De quê? Do David? – perguntou confusa.
- Dos Tokio Hotel! – disse a senhora. Melanie comentou com Joe se era aquela a banda, e sim era.
- Eu não quero a banda, eu queria falar com ele só! – disse Melanie mais uma vez.
- Mas… - foi interrompida por Joe.
- Podia então chamá-lo e ver como ele nos conhece se faz favor?
- Com certeza então. – a mulher encolheu-se e pegou no telefone. E David Jost aparecera em 5 minutos na recepção. – Ali sentados. – apontou ela. David virou-se e viu-os. Podia crer? Estaria a precisar de óculos ou quem estava ali sentada era Melanie? O seu pote de mel como carinhosamente a tratava…
- Mel? – perguntou e ela virou-se de imediato olhando a figura em t-shirt e jeans.
- Tio! – abraçou-se a ele como se precisasse daquele abraço para continuar a respirar, e de facto até nem era uma realidade muito longínqua, visto que se não conseguisse fugir daquela casa a sua morte estaria cada vez mais próxima.
- Como estás miúda? – largou-a e olhou de alto a baixo a rapariga. – Estás grande! – sorriu.
- É normal há quatro anos que não me vias…
- Verdade. – passou-lhe um braço sobre os ombros e sentaram-se ao lado de Joe.
- Este é o Joe, o meu melhor amigo! – sorriu apontando o rapaz de rastas loiras.
- Fazes-me lembrar o Tom. – Jost riu-se.
- Quem? – perguntou Melanie.
- O rapaz da banda. – sim, Joe conhecia-o tinha visto diversas fotos depois de pesquisar sobre Jost e a banda.
- Ah ok. – Melanie sorriu.
- Então pote de mel que fazes aqui? – perguntou Jost carinhosamente.
- Vim ter contigo. Quero sair de Portugal. – disse seriamente.
- Hum, e porque é que não dizes isso ao teu pai? – perguntou sem perceber.
Melanie olhou em volta e reparou que havia vários curiosos a mirar o que eles estavam a fazer, por isso:
- Podemos ir para outro sítio? O assunto é delicado. – pediu.
- Sim, venham. – seguiram-no até ao quarto 312 no 3º andar. – Sentem-se. – disse e tanto Melanie como Joe se sentaram num dos sofás que aquela suite tinha. – Conta-me, essa relutância deixou-me preocupado.
- Tu sabes porque é que a minha mãe morreu? – perguntou. Tinha apenas 16 anos em cima, mas já havia passado por demais.
- De ataque cardíaco não foi?
- Quem ia morrendo de ataque cardíaco era eu. – respondeu instintivamente, e ao tocar no assunto duas grandes lágrimas caíram dos seus olhos. Joe abraçou-a pelos ombros e encostou a sua cabeça ao peito dele.
- Então? – perguntou arrepiado ao ver a situação.
- O teu irmão matou-a. – olhou-o.
- O quê?! – mal se tinha sentado levantou-se de imediato com a afirmação da sobrinha. – Tens a certeza? Isso é uma acusação grave Melanie!
- Eu vi! – levantou-se e todas as lágrimas que queria suster romperam dos seus olhos agora mais claros. – Eu vi! E essa imagem nunca ninguém a há-de apagar. – murmurou.
- Calma. – David abraçou-a contra o seu peito afagando-lhe os cabelos loiros. – Eu não sabia… - murmurou beijando-lhe a cabeça.
Melanie largou o tio e voltou a sentar-se no sofá ao lado de Joe.
- Mas e queres sair de Portugal porquê afinal? – também ele se sentou e ouviu a explicação de Mel.
- Não aguento a situação que vivo em casa… - recostou-se no sofá e não soltou lágrimas - … desde os 12 anos que… - interrompeu-se, sempre fora difícil pronunciar a palavra a que era submetida todos os dias mas ia conseguir. - … que o meu pai me viola. – David ficou parvo. O quê?! O seu próprio irmão?
- Mas… - não tinha palavras.
- Não verbalizes. – pediu-lhe – Só quero que me ajudes!
- Eu ajudo! – claro que ajudava, podia não ter muito contacto com ela, mas para si Melanie sempre fora sua filha.
- Aos 18 anos… - foi interrompida.
- Quando fizeres 18 anos, quando eu passar por Portugal vens comigo e não se fala mais nisso! – atalhou. Não podia permitir, não podia deixar que esta situação acontecesse e continuasse! Sabia que muitos casos destes existiam no mundo, mas aquele tocava-lhe e se estava disposto a ajudar era agora o momento. – Vejo-te em breve, Mel. – acrescentou beijando-lhe a cabeça. Ela limpou as lágrimas que ainda escorriam e levantou-se com Joe.
- Obrigada. – abraçou-o e depositou-lhe um beijo na bochecha. – Até breve. – saíram e Melanie chocou contra alguém. – Desculpa. – levantou os olhos e olhou um rapaz que realmente era bastante parecido com Joe.
- Hun? – ele não falava português. – I don’t speak portuguese. – disse num inglês esquisito.
- Oh, I’m sorry boy. – sorriu-lhe e seguiu caminho.
- Era o Tom Mel. – disse-lhe Joe.
- Realmente é parecido contigo!
[/flashback]
Contorcia-se na cama, esperneava, baralhava as almofadas, destapava-se e voltava-se a tapar. Berrou e sentou-se atarantada. Estava suada e completamente lavada em lágrimas. Sim, se julgam que estava a sonhar com a mãe estão certos. Melanie sonhava várias vezes com a morte da mãe, aquela imagem horrenda, aquele sorriso estranho nos lábios do ser a que chamava pai, aquelas mãos à volta do delicado e branco pescoço que ela tinha. Um aperto mais fechado e ela agoniava. Um aperto mais fechado e ela morria.
E ela morreu… num suspiro quase arrancado do fundo das suas entranhas. Se Melanie alguma vez veria coisa pior? De certeza que não.
Ofegou e levantou-se da cama. Estava sozinha em casa e aquele era o último dia da semana, sabia que eram poucas horas da manhã, mas também sabia que por muito que tentasse adormecer depois de um pesadelo daqueles nunca iria conseguir.
Tinha combinado ir ter ao Hotel em que o tio estava hospedado e, em breve estaria livre do pesadelo.
(…)
Tinha chegado a casa depois da hora suposta a que o seu pai chegaria, mas ele não estava em casa. E ainda bem! Melanie voltou a sair de casa e decidiu pegar em algum dinheiro da nova viajem da sua vida e mudar a sua imagem. Tinha conseguido muito mais dinheiro do que aquilo que esperava, e além disso ia para a Alemanha, segundo o que o tio lhe disse, no autocarro da Tour dos Tokio Hotel, e como tal tinha mais para gastar consigo e com a sua nova vida visual.
O seu cabelo antigamente loiro, era agora preto e metalizado, a sua antiga roupa mais justa definindo as suas curtas, os seus tops e calças de ganga, tinham sido substituídas por t-shirts de todas as cores com diferentes desenhos, e calças de cores escuras. A única coisa que iria ficar do seu passado eram os seus olhos castanhos.
No entanto havia mais uma coisa que queria fazer, mais uma coisa que queria para marcar a mudança que fazia.
Entrou na loja umas casas ao lado da sua e mostrou uma frase.
- Onde a queres? – perguntou um dos homens que falava com ela.
- Na anca. – sorriu. Era um dos seus sítios preferidos no seu corpo, não sabia bem porquê mas talvez por assentar as suas curvas femininas.
Melanie entrou num pequeno estúdio da loja de tatuagens onde se encontrava no momento. Seguiu à risca as indicações do homem que lhe escreveu “Passado Esquecido” (em português) na anca.
Para quem visse a tatuagem à pressa, ou quem não fizesse ideia do que para ela significava, a verdade é que significava bastante. Afinal, o objectivo da vida dela seria esse mesmo: esquecer o passado, deixá-lo numa caixa que poderia ser enterrada no núcleo da Terra e que nunca ninguém ousaria voltar a tocar nela. A partir deste momento, Melanie Turpin começava uma nova vida, num novo país, com novas pessoas e uma nova aparência. Agora ela tinha o passado realmente esquecido.
Li este capítulo, mas continuo sem entender muito bem porque é que o tio não a ajudou logo... porque é que ela teve de esperar tanto tempo para se libertar ... :| é de morte, esta situação o.o' acredita que é o.o
ResponderEliminarestou a gostar, continua *
" Fui agora ler o segundo capítulo da fic *----*
ResponderEliminarela vai finalmente embora. Finalmente, estava a ver que não (só ainda vamos no segundo capítulo, Joana --')
O amigo dela é parecido ao Tom? opah, só eu é que não tenho amigos desses ;___;
gostei imenso da ideia da tatuagem dela *-*
E quero maiiiis ^^'
beijinhoos. "
Pronto, agora podes dizer que sou muito querida xD