
Se algum dia na vida queria descarregar adrenalina este era sem dúvida esse dia.
Estava sentado no quarto de Gustav, onde todos estavam reunidos depois do concerto de sucesso que tinham dado em Portugal. Tom estava completamente esmifrado, aquelas raparigas (e rapazes, que ele até tinha visto muitos!) tinham puxado por ele e, pelo resto da banda, de maneira extremamente efusiva que tinham dado realmente grande força ao seu ego, ou seja estava em alta.
- Tom queres jogar? – perguntou Georg apontando-lhe o comando da PS.
- Não, vou lá em baixo. – levantou-se e dirigiu-se à porta.
- Ok. – o rapaz de cabelos castanhos escorridos encolheu os ombros e ouviu a porta bater, anunciando que o amigo já tinha saído. – Vai às meninas! – informou os outros dois com um sorriso.
- Esse bem que precisa de arranjar namorada meu, senão anda a vida toda nisso! – era Gustav.
- Sabes como é o meu irmão, nada no mundo o vai fazer mudar. – disse Bill.
- É um facto. Mas pronto jogam vocês?
- Sim! – Bill saltou da cadeira e apanhou o comando que Georg tinha atirado ao ar entretanto.
- Tolo! – riram os outros dois.
Tom estava sentado no bar do Hotel, onde estavam hospedados, com um copo na mão mirando a sala. Estava praticamente vazia, mas também não admirava eram 2 da manhã. “Não vou descarregar adrenalina!” suspirou consigo mesmo. “Ou talvez sim!” Um sorriso formou-se nos lábios de Tom e o piercing apareceu por completo desvendando a sua cor.
Tinha visto uma rapariga relativamente alta entrar na sala, trazia pouca coisa vestida, apenas um vestido verde escuro acima dos joelhos e um decote em V que se prolongava até quase abaixo do peito. Não pôde deixar descair o queixo ao vê-la mexer-se, cada passo que dava, o seu cabelo ruivo movia-se, compassadamente, como se dançasse ao sabor do vento inexistente; cada passo que dava, o já curto vestido de cetim subia mais um pouco e dava-lhe uma visão um pouco mais íntima daquilo que seriam as suas coxas na totalidade; cada passo e o seu peito acompanhava a sua caminhada, subindo e descendo, como que em câmara lenta; cada passo da jovem e cada vez mais Tom descaía o queixo.
Tinha que lhe falar, tinha que a ter por aquela noite ou não fosse ele o tão conhecido mundialmente ‘Sex Gott’. Aproximou-se da mesa onde a jovem ruiva se houvera sentado.
- Posso? – perguntou educadamente colocando uma mão sobre a cadeira existente.
- E se eu disser que não? – perguntou a rapariga cordialmente com um sorriso. Sim, conhecia aquela pessoa, conhecia aquele pedaço de homem, e sim conhecia cada traço do seu corpo como se fosse o dela. Não podia negar que tivera uma paixão de adolescente por Tom Kaulitz e… pelo corpo dele.
- Se disseres que não, irás perder uma excelente oportunidade de me conhecer. – sorriu, se havia coisa que Tom sabia, era que as mulheres não resistiam a um bom sorriso e um bom corpo, ele tinha ambos por isso não havia com que se preocupar.
- Ok, senta-te então. – retribuiu novamente o sorriso e assistiu a Tom sentar-se. – Sofia. – estendeu a mão e esperou que Tom a apertasse.
- Tom. – apertou suavemente a fina mão que se estendia à sua frente. – Prazer. – acrescentou.
- O prazer será realmente todo teu. – olhou-o provocadoramente como se não soubesse de quem ele se tratava, não queria de todo que ele soubesse que ela o conhecia, não sabia porquê… apenas sabia.
- Posso saber porquê? – perguntou denotando desejo na própria voz. Das duas uma: ou ele dava muita cana e ela tinha percebido de imediato o que ele queria, ou ela simplesmente sabia quem ele era e queria despachar a coisa. Sinceramente Tom preferia a primeira à segunda hipótese.
- Claro. – sorriu amavelmente – Tenho o meu namorado à espera no quarto e não o posso fazer esperar… - “Namorado? Está a gozar comigo.” Pensou Tom inocentemente. Sofia aproximou-se do ouvido dele e sussurrou bem baixinho: - … se queres alguma coisa de mim tem que ser já. – soprou em direcção ao ouvido de Tom.
- Já. – não conseguiu balbuciar nada mais que isso, se alguém, algum dia o tivera deixado rendido daquela maneira, esse alguém era com toda a certeza ela!
Sofia levantou-se da mesa e Tom seguiu-a sempre de olhar posto no seu rabo. A maneira como ela andava fascinava-o e, a confiança, que ela tinha ao pôr um pé à frente do anterior excitava-o.
Passado a espera de 5 longos minutos no elevador, a porta do quarto de Tom fora aberta com violência tal. Encostou o seu corpo ao dela e o corpo dela à porta, não aguentava muito mais.
Sentia-se pulsar de forma animal no interior das suas calças, e apostava que se a sua mão deslizasse para o interior das pernas dela sentiria exactamente a mesma sensação. No entanto conteve-se nesse pensamento e, subiu as mãos pelas coxas torneadas da rapariga, que se agarrava às suas t-shirts de forma anormal. Deixou o curto vestido verde sobre a cadeira que se encontrava do seu lado direito, e levou as mãos ao tronco perfeito que se apresentava à sua frente. Beijou lentamente os lábios dela, contrastando com a pressa que as suas mãos entravam nas suas t-shirts, e tentavam removê-las. Ela conseguiu superar o objectivo e atirou Tom contra a cama, podendo observá-lo em tronco nu e de sorriso nos lábios, aquele sorriso que tantas vezes a fizera sorrir a ela. Sentou-se sobre a cintura de Tom e levou os seus lábios ao seu pescoço, e mais tarde, aos seus lábios, enquanto as suas mãos se perdiam no interior das calças de Tom acariciando aquele que seria o seu entretenimento na próxima hora, ou talvez menos.
Tom percorreu as costas da rapariga com as mãos, arranhando-a em certas parte sentindo a sua pele arrepiar e as suas costas curvar. Desapertou o soutien negro de Sofia e deixou que os seus lábios procurassem os seus seios e os beijassem. Se havia coisa que gostava nas mulheres eram curvas e Tom Kaulitz tinha escolhido bem o divertimento. Virou-se na cama e deixou que ela removesse as suas calças à bruta deixando-o, desequilibrado sobre ela, apenas apoiado pelas mãos no colchão. Roçou o seu nariz do dela e deixou-se mergulhar nos seus lábios mais uma vez. Não sabia o que era, se era o piercing que ela possuía na língua, se era o próprio sabor a que a sua boca sabia, mas qualquer coisa o puxava de novo para ela e para os seus lábios. Levou as mãos às coxas da rapariga e elevou-a ao seu colo, encostando-a bruscamente contra a parede, coisa que a fez gemer e Tom elevar mais a excitação. Passou as mãos pelos seus seios, pelo seu pescoço e desceu até às suas coxas, que estavam enlaçadas na sua cintura. Sofia tinha umas pernas macias e extremamente sensuais, bastava-lhe um movimento mais arrojado e ouvia Tom gemer sobre si. Desprendeu-se do rapaz, que teve de a pousar no chão, e ajoelhou-se aos seus pés. Olhou Tom nos olhos e dirigiu o mesmo olhar sensual e provocador ao alto visível no boxers do rapaz de tranças. Puxou-os para baixo e olhou o seu brinquedo novo. Beijou a cabeça do pénis de Tom e ele encostou-se à parede de modo a conseguir suster o corpo sobre as pernas. Sofia abocanhou o seu membro e subia e descia num ritmo intenso mas compassado.
Tom gemia completamente descontrolado, até já ele impulsionava a sua pélvis contra o interior da boca da rapariga ruiva, ou ela parava ou ele vinha-se antes do tempo.
- Levanta-te… - conseguiu ofegar puxando-a por um ombro. Sofia sorriu, a sua missão estava a ser cumprida. Encostou o seu corpo ao dele e beijou suavemente os lábios do rapaz. Tom fê-la recuar no quarto até cair sobre a cama e puder, agora ele, satisfazê-la. Removeu-lhe as pequenas cuecas negras do corpo e ajoelhou-se na cama. Beijou a barriga e virilhas da rapariga até beijar o seu clítoris e senti-la encolher-se ao toque. Sorriu, adorava descobrir os pontos fracos mais íntimos em todas as mulheres com quem estava, e aquele, era de facto o máximo. Levou dois dedos à abertura quente e húmida de Sofia e penetrou-a, sentindo-a gemer e literalmente pedir por mais. Beijou novamente a sua barriga e procurou sobre a mesa-de-cabeceira uma embalagem quadrada. Encontrou e rasgou-a com os dentes colocando rapidamente o preservativo no seu pénis erecto e sedento por muito mais.
Olhou-a fundo nos olhos, que reparava agora, serem verdes e vendo um sorriso de confirmação, entrou nela fundo e lentamente. Sofia gemeu e Tom soltou um suspiro. Esperara toda a noite por tal sensação, que parecia ter aterrado no paraíso.
Impulsionou o seu corpo contra o interior do corpo dela e sentindo-se cada vez com mais energia, aumentou o ritmo até a ouvir gritar a cada entrada brusca que fazia em si. Não podia negar que gostava de sexo bruto, não podia negar que ouvir uma mulher gemer por baixo de si lhe dava ainda mais pica, e não podia, evidentemente negar que a rapariga que o fizera levar até àquele quarto naquela noite, era demasiado… qualquer coisa demasiado. Levou os seus lábios ao mamilo direito de Sofia e mordiscou-o, sentindo as mãos dela apertarem o seu rabo contra ela. Mordeu com mais força o seu mamilo e aumentou ainda mais o ritmo. Sentia-se demasiado perto, demasiado perto do fim, demasiado perto do seu auge e do seu culminar de sonho naquela noite.
Sofia puxou cuidadosamente as tranças de Tom para trás e com um gemido de dor, por parte dele, sentiu o seu interior pulsar de maneira brutal e o seu coração palpitar ainda mais forte. Deixou que a sua respiração ofegasse verdadeiramente e sentiu o seu corpo dar de si, contraindo num segundo e distendendo no outro.
Também Tom se sentiu no seu clímax e, reparando que ela já tinha atingindo o orgasmo, penetrou-a mais rápido e mais forte e aí sim, a sua compensação deu-se. Deixou o corpo cair inerte sobre o de Sofia, que o abraçara e lhe depositara um beijo sobre a cabeça. Tom elevou-se e beijando os seus seios suados dirigiu-se à casa de banho, regressando com uns meros boxers vestidos.
Entretanto Sofia houvera vestido a sua roupa interior e ajeitava-se ao espelho de corpo inteiro que Tom possuía no quarto. Envergou o vestido e calçou os tacões altos.
- Já vais? – perguntou Tom sentando-se na cama olhando o corpo em que se perdera à minutos atrás.
- Sim, já te disse que tenho o meu namorado à espera não posso demorar. – aproximou-se dele e beijou-lhe os lábios. – Até uma próxima Tom Kaulitz. – Tom olhou-a e puxou-a para um novo beijo. “Ela conhece-me mesmo.” Pensou confirmando que, afinal, a hipótese que estava correcta era a segunda e não a primeira.
Sofia dirigiu-se, no seu passo confiante, à porta e desapareceu por entre as ombreiras onde avistou o namorado. “Foi só uma aventura, uma traição por uma antiga paixão.” pensou para si própria, era um facto que gostava do rapazinho com quem estava, mas Tom… Tom sempre fora a sua perdição.
Tom ainda teve tempo de a ver sair e percorrer o corredor até ao fim, e inesperadamente de a ver cumprimentar outro rapaz com um beijo nos lábios. “Ela tinha mesmo namorado”.
amei simplesmente. descreves tão bem!
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