
Para primeiro concerto nos Estados Unidos tinha-se saído bastante bem, e os americanos tinham gostado da sua actuação. Estava feliz.
Era muito estranho subir a um palco e mostrar aquilo que mais gostava de fazer, mostrar os seus desabafos, os seus energéticos acordes, as suas coisas boas e as suas coisas más, mas o facto era que todos gostavam disso, e como tal Carolina podia assumir-se como feliz e finalmente completa. Afinal de contas, tinha Tom, a música, a irmã, amigos incríveis e o seu pequeno mundo tatuado.
- Ai meu Deus que me vai dar uma coisa! – queixou-se Georg entrando na sala de backstage em que Carolina, Ana e Andreas discutiam um tema sem qualquer interesse.
- Então e porquê? – perguntou Andreas.
- Ia-me espalhando a sair do palco! – disse encostando-se à parede. Tom entrou de rompante na sala a rir que nem doido.
- Ai Hobbit foi tão lindo! – riu ainda mais sentando-se no sofá ao lado de Carolina.
- Ai meu conta lá! – era Ana que já estava curiosa. – Como é que ias caindo?
- Eu deixei o baixo com o segurança e tal tudo muito bem e quando ia a sair definitivamente do palco tropecei no fio. --‘ Omg ia tendo um ataque! – refilou sentando-se num cadeirão.
- Ataque de riso tive eu! – disse Tom limpando as lágrimas.
- Também, tu me hás-de dizer o que é que este totó faz que tu não te ris! – disse Andreas.
(…)
2 semanas de concertos já lá iam, hoje os Tokio Hotel tinham apenas uma entrevista para a MTV.
- Boa tarde rapazes! – cumprimentou a VJ.
- Boa tarde! – responderam em uníssono.
- A primeira pergunta que quero fazer é relativa às fotografias que saíram há pouco tempo, da vossa estada na praia, em LA. – disse. Fotografias de Tom, Bill e Ana já andavam espalhadas aos sete ventos e claro está que se impunham duas perguntas: Quem era a rapariga que estava com eles. E porque raio Tom tinha tatuado Borboleta na bacia. – Portanto, quem era a rapariga que estava convosco? – perguntou.
- É a minha namorada! – respondeu Bill sem hesitar e com um sorriso apaixonado na cara. O estúdio caiu em berros histéricos das fãs.
- A sério? – perguntou pedindo às fãs que fizessem menos barulho.
- Sim, sou humano tal como toda a gente nesta sala e como tal tenho direito a uma vida a dois!
- E Bill, é ela a tua alma gémea?
- Com toda a certeza. – sorriu.
Ana e Carolina estavam no hotel a acompanhar a entrevista pela televisão.
- O Bill não é querido? *.* - perguntou Ana.
- É mana, é! – riu Carolina olhando-a. – Eu estou é para ver o que o Tom vai dizer quando lhe falarem da tatuagem!
- Ele vai dizer que tem namorada…
- Isso eu também sei, mas… - tinha medo do que a conversa de Tom podia despoletar.
- Então e Tom, tu que sempre disseste que nunca farias uma tatuagem, a que se deve essa mudança? – perguntou a rapariga de cabelos pretos.
- A uma rapariga… - respondeu misteriosamente.
- A uma rapariga?! Tens namorada? – perguntou. Todas as fãs presentes voltaram a berrar a altos pulmões.
- Sim. – respondeu com um carinhoso sorriso.
- E podemos saber quem é? É conhecida? – perguntou.
- É minha conhecida e isso basta! – respondeu.
- Tudo ok. – riu-se – Mas e o significado da tatuagem? Ao que fui pesquisar quer dizer borboleta em alemão certo?
- Sim, mas por enquanto o significado está no segredo dos deuses! – riu-se.
- Estavas à espera desta? – perguntou Ana à irmã.
- Não. – sorriu-lhe. – Ele tem jeitinho para as respostas!
- Ui! – riu Ana e Carol juntou-se-lhe.
- Muito bem, então vamos à tour! Está a correr bem? – perguntou a rapariga olhando os quatro elementos.
- Muito bem…- começou Bill - … estamos a adorar estar aqui outra vez! – sorriu.
- Pessoal, a Carolina, como a conheceram? Como descobriram o talento dela?
- É uma grande história! – riu Tom.
- Muito grande mesmo! Mas basicamente foi por acaso! – disse Bill.
- Por acaso? Como assim?
- Um encontro que tivemos com ela e com a irmã.
- Foi estranho! – disse Tom.
- Sim, mas tu não te queixas disso! – riu Bill.
- Oi? – era a entrevistadora que se baralhara com o trocadilho entre gémeos.
- Nem se dê ao trabalho de perceber! – riu Georg.
(…)
- Correu bem? – perguntou Bill entrando no quarto de Carolina e Tom, onde elas estavam. Dirigiu-se a Ana.
- Eu acho que sim! – sorriu-lhe beijando-o.
- Eu também. – sentou-se ao lado dela.
- Carol! – era Gustav que entrava agora no quarto – Amanhã foi-te marcada uma entrevista para depois do concerto! – informou.
- Ok Gus! Obrigada! – sorriu-lhe.
- De nada, fofura! – saiu do quarto, tal como Bill e Ana.
Carolina deitou-se sobre a cama e Tom deitou-se do lado dela, com a cabeça na sua barriga e brincando com os dedos naquela tatuagem que tanto lhe dizia. Ela pousou a mão nas tranças de Tom brincando com elas.
Ficaram assim momentos indefinidos, apenas acariciando o corpo do outro, até que Tom quebrou o silêncio.
- Como é que te imaginas daqui a 10 anos…?
- Han? Donde é que isso veio agora? – perguntou com um sorriso confuso. Tom pousou o queixo na barriga dela e olhou-a.
- Curiosidade. – sorriu – Imaginas-te comigo?
- Para te ser sincera, nunca tinha pensado nisso… - respondeu - … mas sim, talvez numa casa só os dois, felizes e sem ninguém a importunar… - sorriu, aquele futuro agradava-lhe. – E tu?
- Também assim, mas com uma pequena diferença…
- O quê? – perguntou Carolina curiosa.
- Uma criança a correr nos jardins dessa casa… - sorriu.
- Filhos?
- Sim! Não era lindo? – perguntou chegando o seu corpo para mais perto dela pousando-lhe a mão na barriga acariciando-a, dando-lhe um beijo nos lábios.
- Havia de ser bonito havia! – riu.
- Oh a sério!
- Eu estou a falar a sério! Estás a imaginar-nos pais, Tom? Não mesmo! – disse fazendo uma festa na face de Tom.
- Não querias ter um filho comigo? – perguntou beijando-a.
- Talvez. – sorriu – Nunca pensei em ter filhos, mas contigo seria um facto a pensar! – roçou os seus lábios nos dele, e percorrendo a linha de maxilar de Tom alcançou o seu pescoço depositando-lhe um pequeno beijo.
- Achas que eu pensei? – riu.
- Então a que se deve a pergunta?
- Sonhei com isso esta noite… - sorriu.
- Ah que giro! E estávamos muito diferentes de agora? – riu divertida com o sonho do namorado.
- Estávamos na mesma! – riu – Mas com um pequeno rapazinho a correr à nossa frente!
- Que querido! – sorriu. – Só eu é que não sonho com essas coisas! – riu-se.
- Eu é primeira vez que sonho com algo semelhante! Estou a ficar velho e com vontade de assentar definitivamente!
- Uuhh… - gozou.
- Oh. – ajeitou-se na cama com um braço atrás da cabeça, enquanto o outro abraçava o corpo de Carolina que se tinha deitado no seu peito. – Verdade. Preciso de umas boas férias contigo para descansar a cabeça.
- Pareces mesmo um velho a falar! – riu.
- É não é? – riu. Há cerca de seis meses para cá que se sentia diferente. Sentia-se mais adulto, mais responsável, mais disposto a tudo, mais apaixonado, dava mais valor ao descanso, dava muito mais valor à vida! Sempre dissera que viver durava pouco e como tal devia ser aproveitado da melhor maneira, e para ele essa maneira sempre fora ter sexo com o maior número de mulheres possível e levar a banda avante, mas agora que encontrara a tal pensava de maneira diferente. De uma maneira mais madura. A banda continuaria para sempre e Carolina seguiria o mesmo caminho. Para sempre.
- Mesmo! Mas eu concordo contigo… - Tom olhou-a curioso - … quero assentar, pode parecer estranho, tenho 19 anos e uma vida à minha frente, mas vejo-me tão bem contigo, que é impossível não começar a pensar nisto!
- Ah afinal não sou só eu o velho!
- Não. – riu-se. – Não és, mas és mais velho que eu!
- Ui um ano! Tanto tempo! – ironizou com um sorriso. Carolina beijou-o.
- É! – riu-se. – Mas não, acho que estou a ganhar juízo… finalmente!
- O que um namorado faz, han? – riu beijando-a.
- Han han! – riu com ele.
Era muito estranho subir a um palco e mostrar aquilo que mais gostava de fazer, mostrar os seus desabafos, os seus energéticos acordes, as suas coisas boas e as suas coisas más, mas o facto era que todos gostavam disso, e como tal Carolina podia assumir-se como feliz e finalmente completa. Afinal de contas, tinha Tom, a música, a irmã, amigos incríveis e o seu pequeno mundo tatuado.
- Ai meu Deus que me vai dar uma coisa! – queixou-se Georg entrando na sala de backstage em que Carolina, Ana e Andreas discutiam um tema sem qualquer interesse.
- Então e porquê? – perguntou Andreas.
- Ia-me espalhando a sair do palco! – disse encostando-se à parede. Tom entrou de rompante na sala a rir que nem doido.
- Ai Hobbit foi tão lindo! – riu ainda mais sentando-se no sofá ao lado de Carolina.
- Ai meu conta lá! – era Ana que já estava curiosa. – Como é que ias caindo?
- Eu deixei o baixo com o segurança e tal tudo muito bem e quando ia a sair definitivamente do palco tropecei no fio. --‘ Omg ia tendo um ataque! – refilou sentando-se num cadeirão.
- Ataque de riso tive eu! – disse Tom limpando as lágrimas.
- Também, tu me hás-de dizer o que é que este totó faz que tu não te ris! – disse Andreas.
(…)
2 semanas de concertos já lá iam, hoje os Tokio Hotel tinham apenas uma entrevista para a MTV.
- Boa tarde rapazes! – cumprimentou a VJ.
- Boa tarde! – responderam em uníssono.
- A primeira pergunta que quero fazer é relativa às fotografias que saíram há pouco tempo, da vossa estada na praia, em LA. – disse. Fotografias de Tom, Bill e Ana já andavam espalhadas aos sete ventos e claro está que se impunham duas perguntas: Quem era a rapariga que estava com eles. E porque raio Tom tinha tatuado Borboleta na bacia. – Portanto, quem era a rapariga que estava convosco? – perguntou.
- É a minha namorada! – respondeu Bill sem hesitar e com um sorriso apaixonado na cara. O estúdio caiu em berros histéricos das fãs.
- A sério? – perguntou pedindo às fãs que fizessem menos barulho.
- Sim, sou humano tal como toda a gente nesta sala e como tal tenho direito a uma vida a dois!
- E Bill, é ela a tua alma gémea?
- Com toda a certeza. – sorriu.
Ana e Carolina estavam no hotel a acompanhar a entrevista pela televisão.
- O Bill não é querido? *.* - perguntou Ana.
- É mana, é! – riu Carolina olhando-a. – Eu estou é para ver o que o Tom vai dizer quando lhe falarem da tatuagem!
- Ele vai dizer que tem namorada…
- Isso eu também sei, mas… - tinha medo do que a conversa de Tom podia despoletar.
- Então e Tom, tu que sempre disseste que nunca farias uma tatuagem, a que se deve essa mudança? – perguntou a rapariga de cabelos pretos.
- A uma rapariga… - respondeu misteriosamente.
- A uma rapariga?! Tens namorada? – perguntou. Todas as fãs presentes voltaram a berrar a altos pulmões.
- Sim. – respondeu com um carinhoso sorriso.
- E podemos saber quem é? É conhecida? – perguntou.
- É minha conhecida e isso basta! – respondeu.
- Tudo ok. – riu-se – Mas e o significado da tatuagem? Ao que fui pesquisar quer dizer borboleta em alemão certo?
- Sim, mas por enquanto o significado está no segredo dos deuses! – riu-se.
- Estavas à espera desta? – perguntou Ana à irmã.
- Não. – sorriu-lhe. – Ele tem jeitinho para as respostas!
- Ui! – riu Ana e Carol juntou-se-lhe.
- Muito bem, então vamos à tour! Está a correr bem? – perguntou a rapariga olhando os quatro elementos.
- Muito bem…- começou Bill - … estamos a adorar estar aqui outra vez! – sorriu.
- Pessoal, a Carolina, como a conheceram? Como descobriram o talento dela?
- É uma grande história! – riu Tom.
- Muito grande mesmo! Mas basicamente foi por acaso! – disse Bill.
- Por acaso? Como assim?
- Um encontro que tivemos com ela e com a irmã.
- Foi estranho! – disse Tom.
- Sim, mas tu não te queixas disso! – riu Bill.
- Oi? – era a entrevistadora que se baralhara com o trocadilho entre gémeos.
- Nem se dê ao trabalho de perceber! – riu Georg.
(…)
- Correu bem? – perguntou Bill entrando no quarto de Carolina e Tom, onde elas estavam. Dirigiu-se a Ana.
- Eu acho que sim! – sorriu-lhe beijando-o.
- Eu também. – sentou-se ao lado dela.
- Carol! – era Gustav que entrava agora no quarto – Amanhã foi-te marcada uma entrevista para depois do concerto! – informou.
- Ok Gus! Obrigada! – sorriu-lhe.
- De nada, fofura! – saiu do quarto, tal como Bill e Ana.
Carolina deitou-se sobre a cama e Tom deitou-se do lado dela, com a cabeça na sua barriga e brincando com os dedos naquela tatuagem que tanto lhe dizia. Ela pousou a mão nas tranças de Tom brincando com elas.
Ficaram assim momentos indefinidos, apenas acariciando o corpo do outro, até que Tom quebrou o silêncio.
- Como é que te imaginas daqui a 10 anos…?
- Han? Donde é que isso veio agora? – perguntou com um sorriso confuso. Tom pousou o queixo na barriga dela e olhou-a.
- Curiosidade. – sorriu – Imaginas-te comigo?
- Para te ser sincera, nunca tinha pensado nisso… - respondeu - … mas sim, talvez numa casa só os dois, felizes e sem ninguém a importunar… - sorriu, aquele futuro agradava-lhe. – E tu?
- Também assim, mas com uma pequena diferença…
- O quê? – perguntou Carolina curiosa.
- Uma criança a correr nos jardins dessa casa… - sorriu.
- Filhos?
- Sim! Não era lindo? – perguntou chegando o seu corpo para mais perto dela pousando-lhe a mão na barriga acariciando-a, dando-lhe um beijo nos lábios.
- Havia de ser bonito havia! – riu.
- Oh a sério!
- Eu estou a falar a sério! Estás a imaginar-nos pais, Tom? Não mesmo! – disse fazendo uma festa na face de Tom.
- Não querias ter um filho comigo? – perguntou beijando-a.
- Talvez. – sorriu – Nunca pensei em ter filhos, mas contigo seria um facto a pensar! – roçou os seus lábios nos dele, e percorrendo a linha de maxilar de Tom alcançou o seu pescoço depositando-lhe um pequeno beijo.
- Achas que eu pensei? – riu.
- Então a que se deve a pergunta?
- Sonhei com isso esta noite… - sorriu.
- Ah que giro! E estávamos muito diferentes de agora? – riu divertida com o sonho do namorado.
- Estávamos na mesma! – riu – Mas com um pequeno rapazinho a correr à nossa frente!
- Que querido! – sorriu. – Só eu é que não sonho com essas coisas! – riu-se.
- Eu é primeira vez que sonho com algo semelhante! Estou a ficar velho e com vontade de assentar definitivamente!
- Uuhh… - gozou.
- Oh. – ajeitou-se na cama com um braço atrás da cabeça, enquanto o outro abraçava o corpo de Carolina que se tinha deitado no seu peito. – Verdade. Preciso de umas boas férias contigo para descansar a cabeça.
- Pareces mesmo um velho a falar! – riu.
- É não é? – riu. Há cerca de seis meses para cá que se sentia diferente. Sentia-se mais adulto, mais responsável, mais disposto a tudo, mais apaixonado, dava mais valor ao descanso, dava muito mais valor à vida! Sempre dissera que viver durava pouco e como tal devia ser aproveitado da melhor maneira, e para ele essa maneira sempre fora ter sexo com o maior número de mulheres possível e levar a banda avante, mas agora que encontrara a tal pensava de maneira diferente. De uma maneira mais madura. A banda continuaria para sempre e Carolina seguiria o mesmo caminho. Para sempre.
- Mesmo! Mas eu concordo contigo… - Tom olhou-a curioso - … quero assentar, pode parecer estranho, tenho 19 anos e uma vida à minha frente, mas vejo-me tão bem contigo, que é impossível não começar a pensar nisto!
- Ah afinal não sou só eu o velho!
- Não. – riu-se. – Não és, mas és mais velho que eu!
- Ui um ano! Tanto tempo! – ironizou com um sorriso. Carolina beijou-o.
- É! – riu-se. – Mas não, acho que estou a ganhar juízo… finalmente!
- O que um namorado faz, han? – riu beijando-a.
- Han han! – riu com ele.
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