
- O que eu odeio aviões, man, o que eu odeio. --‘ – refilava Carolina de um lado para o outro no aeroporto de Berlim. Já tinha feito a mesma fita quando tinham ido para a Alemanha, já a tinha feito cada vez que voltava a Portugal e iria fazê-la cada vez que tivesse que viajar de avião, coisa que aconteceu na Tour cerca de duas vezes.
- Ai miúda tem calma! Estás a enervar-me! --. – era Tom.
- Eu estou calma, não vês? – perguntou parando e olhando-o. Continuou a andar.
- Sim, sim. És a pessoa mais calma à face da Terra neste momento… - ironizou.
- Kaulitz! – falou em tom sério – Não me enerves.
- Tu já estás enervada Carolina! – bateu com as mãos nos joelhos.
- Não!
- Sim!
- Não!
- Sim!
- Chega! -.- Senão ainda me enervas! E eu não posso estar nervosa quando vou viajar de avião! – disse a rapariga.
- Senão ainda te enervo!? – Tom riu – Essa é das melhores que já ouvi até hoje! – disse - Ana… - virou-se para a rapariga – … diz-me onde é que ela está calma! Por favor! – pediu também ele levantando-se da cadeira onde estivera sentado na última hora.
- Achas que me vou meter na vossa discussão? Só se estivesse chéché do miolo! – respondeu.
- AHHHHH! – berrou Carolina. – Uf estou melhor! – sentou-se.
- Berrar alivia? – perguntou Bill.
- Sim. – disse Carolina. – Porque raio é que achas que gritas quando tens sexo? – olhou-o – É para aliviar a tensão e energias acumuladas! Sem contar que mostras que estás a ter prazer e bla bla bla. – explicou levando as mãos à cara.
- Ah! Estás a admitir que estavas tensa! – era Tom que não perdia uma para ‘discutir’ com ela.
- Tensa! Não é nervosa! – disse olhando-o. – Vou comprar uma revista! – disse dirigindo-se a uma pequena loja do aeroporto, onde foi demasiadamente bem abordada pela vendedora, aparentemente reconheceu-a.
Voltou 5 minutos mais tarde lendo muito atentamente a revista.
- Oh Tom… - disse-lhe.
- Hum? – perguntou olhando-a com os braços cruzados, relaxadamente sentado na cadeira.
- Apanharam-te a entrares na loja…
- Qual loja?
- A minha. – disse.
- Ah e então? Já sabem que namoro contigo? Ou já inventaram outra coisa? Talvez um novo piercing? – perguntou lançando todas as hipóteses que lhe assaltaram a mente.
- Nenhuma dessas. Apenas dizem “Ao que parece Tom Kaulitz dá-se bastante bem com Carolina Edvard que até lhe faz visitas na sua loja na avenida mais movimentada de Berlim, ou isso ou decidiu fazer uma tatuagem.” – citou – Isto está muita mal estruturado! – atalhou Carolina que sempre tivera sido boa a gramática.
- Também acho, mostra cá! – pediu Tom. Carol sentou-se ao lado dele observando a revista. – Ui e tem fotos! – riu-se ao ver a figurinha que fez assim que entrou na loja, fugindo de fãs.
(…)
- Terra firme! – suspirou Carolina. – Se um dia esta merda cai na água eu dá-me uma coisa! – refilou levando as mãos ao cabelo.
- Sabias que o avião é o transporte mais seguro de todos? – perguntou-lhe Tom abraçando-a pelos ombros dando-lhe um beijo na cabeça.
- Sei, mas isso não quer dizer que eu goste de viajar nele! – respondeu. – E tu também não gostas!
- Tá, mas não fiquei aquela pilha de nervos em que tu estavas! – riu.
- Eu não estava nervosa! Estava tensa! – emendou.
- Ou isso! – beijou-lhe os lábios.
Apanharam as malas e seguiram até ao hotel, no dia seguinte tinham dia livre e como estavam em LA, Tom e Bill tinham acordado ir até uma das praias relaxar um pouco.
*
- Praia, Tom? Praia? Estamos em Março! – disse Carolina deitada na cama coberta apenas pelo lençol que lhe dava pelo peito.
- E então? Hoje está sol, e se não quiseres vir eu vou! – respondeu acabando de vestir uma branca t-shirt.
- Vai vai, eu não vou. – respondeu virando-se na cama, agarrando o lençol numa mão, aninhando-se. – Vou dormir!
- Certo. – riu subindo a cama e de gatas colou-se ao corpo da namorada. Beijou-lhe os lábios e: - Até logo.
- Até logo. – grunhiu Carol com um sorriso.
- Ela não vem? – perguntou Ana a Tom, quando o encontrou a sair do quarto.
- Não, diz que estamos em Março e que não é altura de irmos para a praia. – riu.
- Ela também não gosta muito de praia, por isso… - torceu o nariz.
- Eu sei, tem medo do mar. – sorriu relembrando o dia em que Carolina lhe houvera contado aquilo.
- Sim, é verdade.
- Mas vá, o Bill? – perguntou.
- Lá em baixo à nossa espera!
- Certo, vamos embora então.
(…)
Chegaram à praia seguidos de três seguranças. Havia, para a altura do ano que era, bastante gente na praia. Escolheram um sítio recatado e instalaram-se.
- Tenho calor… - comentou Ana despindo a camisola, ficando em biquíni e calções.
- Tu e eu! – exclamou Tom. Tirou a t-shirt branca e subiu as calças negras até aos joelhos.
- Olha depois queixa-te que sabem da tatuagem e fazem perguntas sobre ela! – avisou Bill.
- Que se lixe! Achas que tenho problemas? Da próxima vez que me perguntarem como vou de amores, respondo que tenho namorada! Não vou adiar mais! – respondeu sentando-se numa das cadeiras que tinham trazido.
- Uuhh. – riu Bill.
- Uh o quê? – perguntou Tom colocando os óculos de sol.
- Estás a crescer.
- Han?
- Esquece!
- Está bem. - virou-se para o sol. – Está-se tão bem aqui! – suspirou – Só falta a Carol. – sorriu.
- Ela podia mesmo ter vindo! – falou Ana. – Até está quente. Não percebo porque não veio…
- Sabes como ela é. – atalhou Bill – E se não quis vir foi porque teve motivos!
- Sim, ficar a dormir até mais tarde. – disse Tom.
- Fez ela bem! – suspirou Bill – E é isso que eu vou fazer agora! – virou-se e passado um bocado estava ferrado.
- Vou à água, vens? – perguntou Ana a Tom.
- Na. Vai tu! – sorriu-lhe.
*
Carolina levantou a cabeça da almofada e olhou em volta. Reparou que a roupa que Tom vestira de manhã estava aos pés da cama. “Já chegou.” pensou. Ouviu o barulho de água correr. Sentou-se na cama e espreguiçou-se.
- Já acordaste? – era Tom que saía da casa de banho com uma toalha branca enrolada à cintura.
- Que te parece? – sorriu-lhe.
- Que estás a dormir! – riu.
- Então pronto! – levantou-se da cama e dirigiu-se a Tom que viu o lençol ficar na cama e o corpo nu de Carolina chegar-se a si. Agarrou-a pela cintura e beijou-lhe os lábios suavemente. – A praia estava boa…? – perguntou soltando o nó da toalha de Tom.
- Só lá faltavas tu… - suspirou beijando o pescoço dela enquanto as suas mãos se ocupavam das suas costas.
- Hum… - emitiu ouvindo o som abafado da toalha cair no chão. – Agora já não te falto eu… - sorriu trincando o piercing labial de Tom. Ele sorriu.
- Pois não… estás inteirinha aqui… - riu-se beijando os seus lábios.
- Inteirinha e nuazinha e prontinha para qualquer coisinha… - soltou uma gargalhada ao se aperceber da frase que proferira.
- Tu matas-me… - riu contra o pescoço dela passando as mãos pelo seu peito acariciando-o.
- Pelo bom, ou pelo mau motivo? – perguntou agarrando Tom pela cintura e deitando-o na cama deitou-se sobre ele.
- Pelos dois… - soprou em direcção aos lábios de Carol.
- Dois? – perguntou estranhando.
- Sim. – pegou no seu pulso e olhou para ela. – Diz-te alguma coisa? – perguntou referindo-se à mutilação. O coração ainda era bem visível, podia apostar consigo mesmo que Carol já voltara a furar a cicatriz mais vezes.
- Estávamos a ir tão bem, tu tinhas que estragar tudo? – perguntou sentando-se ao lado do corpo de Tom.
- Sabes que eu só quero o teu bem Carol, mais nada, sim? – sorriu-lhe agarrando-lhe o queixo de modo a que o fitasse nos olhos. – Agora vamos voltar onde estávamos que já me fizeste levantar voo! – riu-se olhando as suas partes íntimas. Carolina riu-se.
- Anda cá, óh pinguim! – sorriu puxando-o para cima de si.
- Ai miúda tem calma! Estás a enervar-me! --. – era Tom.
- Eu estou calma, não vês? – perguntou parando e olhando-o. Continuou a andar.
- Sim, sim. És a pessoa mais calma à face da Terra neste momento… - ironizou.
- Kaulitz! – falou em tom sério – Não me enerves.
- Tu já estás enervada Carolina! – bateu com as mãos nos joelhos.
- Não!
- Sim!
- Não!
- Sim!
- Chega! -.- Senão ainda me enervas! E eu não posso estar nervosa quando vou viajar de avião! – disse a rapariga.
- Senão ainda te enervo!? – Tom riu – Essa é das melhores que já ouvi até hoje! – disse - Ana… - virou-se para a rapariga – … diz-me onde é que ela está calma! Por favor! – pediu também ele levantando-se da cadeira onde estivera sentado na última hora.
- Achas que me vou meter na vossa discussão? Só se estivesse chéché do miolo! – respondeu.
- AHHHHH! – berrou Carolina. – Uf estou melhor! – sentou-se.
- Berrar alivia? – perguntou Bill.
- Sim. – disse Carolina. – Porque raio é que achas que gritas quando tens sexo? – olhou-o – É para aliviar a tensão e energias acumuladas! Sem contar que mostras que estás a ter prazer e bla bla bla. – explicou levando as mãos à cara.
- Ah! Estás a admitir que estavas tensa! – era Tom que não perdia uma para ‘discutir’ com ela.
- Tensa! Não é nervosa! – disse olhando-o. – Vou comprar uma revista! – disse dirigindo-se a uma pequena loja do aeroporto, onde foi demasiadamente bem abordada pela vendedora, aparentemente reconheceu-a.
Voltou 5 minutos mais tarde lendo muito atentamente a revista.
- Oh Tom… - disse-lhe.
- Hum? – perguntou olhando-a com os braços cruzados, relaxadamente sentado na cadeira.
- Apanharam-te a entrares na loja…
- Qual loja?
- A minha. – disse.
- Ah e então? Já sabem que namoro contigo? Ou já inventaram outra coisa? Talvez um novo piercing? – perguntou lançando todas as hipóteses que lhe assaltaram a mente.
- Nenhuma dessas. Apenas dizem “Ao que parece Tom Kaulitz dá-se bastante bem com Carolina Edvard que até lhe faz visitas na sua loja na avenida mais movimentada de Berlim, ou isso ou decidiu fazer uma tatuagem.” – citou – Isto está muita mal estruturado! – atalhou Carolina que sempre tivera sido boa a gramática.
- Também acho, mostra cá! – pediu Tom. Carol sentou-se ao lado dele observando a revista. – Ui e tem fotos! – riu-se ao ver a figurinha que fez assim que entrou na loja, fugindo de fãs.
(…)
- Terra firme! – suspirou Carolina. – Se um dia esta merda cai na água eu dá-me uma coisa! – refilou levando as mãos ao cabelo.
- Sabias que o avião é o transporte mais seguro de todos? – perguntou-lhe Tom abraçando-a pelos ombros dando-lhe um beijo na cabeça.
- Sei, mas isso não quer dizer que eu goste de viajar nele! – respondeu. – E tu também não gostas!
- Tá, mas não fiquei aquela pilha de nervos em que tu estavas! – riu.
- Eu não estava nervosa! Estava tensa! – emendou.
- Ou isso! – beijou-lhe os lábios.
Apanharam as malas e seguiram até ao hotel, no dia seguinte tinham dia livre e como estavam em LA, Tom e Bill tinham acordado ir até uma das praias relaxar um pouco.
*
- Praia, Tom? Praia? Estamos em Março! – disse Carolina deitada na cama coberta apenas pelo lençol que lhe dava pelo peito.
- E então? Hoje está sol, e se não quiseres vir eu vou! – respondeu acabando de vestir uma branca t-shirt.
- Vai vai, eu não vou. – respondeu virando-se na cama, agarrando o lençol numa mão, aninhando-se. – Vou dormir!
- Certo. – riu subindo a cama e de gatas colou-se ao corpo da namorada. Beijou-lhe os lábios e: - Até logo.
- Até logo. – grunhiu Carol com um sorriso.
- Ela não vem? – perguntou Ana a Tom, quando o encontrou a sair do quarto.
- Não, diz que estamos em Março e que não é altura de irmos para a praia. – riu.
- Ela também não gosta muito de praia, por isso… - torceu o nariz.
- Eu sei, tem medo do mar. – sorriu relembrando o dia em que Carolina lhe houvera contado aquilo.
- Sim, é verdade.
- Mas vá, o Bill? – perguntou.
- Lá em baixo à nossa espera!
- Certo, vamos embora então.
(…)
Chegaram à praia seguidos de três seguranças. Havia, para a altura do ano que era, bastante gente na praia. Escolheram um sítio recatado e instalaram-se.
- Tenho calor… - comentou Ana despindo a camisola, ficando em biquíni e calções.
- Tu e eu! – exclamou Tom. Tirou a t-shirt branca e subiu as calças negras até aos joelhos.
- Olha depois queixa-te que sabem da tatuagem e fazem perguntas sobre ela! – avisou Bill.
- Que se lixe! Achas que tenho problemas? Da próxima vez que me perguntarem como vou de amores, respondo que tenho namorada! Não vou adiar mais! – respondeu sentando-se numa das cadeiras que tinham trazido.
- Uuhh. – riu Bill.
- Uh o quê? – perguntou Tom colocando os óculos de sol.
- Estás a crescer.
- Han?
- Esquece!
- Está bem. - virou-se para o sol. – Está-se tão bem aqui! – suspirou – Só falta a Carol. – sorriu.
- Ela podia mesmo ter vindo! – falou Ana. – Até está quente. Não percebo porque não veio…
- Sabes como ela é. – atalhou Bill – E se não quis vir foi porque teve motivos!
- Sim, ficar a dormir até mais tarde. – disse Tom.
- Fez ela bem! – suspirou Bill – E é isso que eu vou fazer agora! – virou-se e passado um bocado estava ferrado.
- Vou à água, vens? – perguntou Ana a Tom.
- Na. Vai tu! – sorriu-lhe.
*
Carolina levantou a cabeça da almofada e olhou em volta. Reparou que a roupa que Tom vestira de manhã estava aos pés da cama. “Já chegou.” pensou. Ouviu o barulho de água correr. Sentou-se na cama e espreguiçou-se.
- Já acordaste? – era Tom que saía da casa de banho com uma toalha branca enrolada à cintura.
- Que te parece? – sorriu-lhe.
- Que estás a dormir! – riu.
- Então pronto! – levantou-se da cama e dirigiu-se a Tom que viu o lençol ficar na cama e o corpo nu de Carolina chegar-se a si. Agarrou-a pela cintura e beijou-lhe os lábios suavemente. – A praia estava boa…? – perguntou soltando o nó da toalha de Tom.
- Só lá faltavas tu… - suspirou beijando o pescoço dela enquanto as suas mãos se ocupavam das suas costas.
- Hum… - emitiu ouvindo o som abafado da toalha cair no chão. – Agora já não te falto eu… - sorriu trincando o piercing labial de Tom. Ele sorriu.
- Pois não… estás inteirinha aqui… - riu-se beijando os seus lábios.
- Inteirinha e nuazinha e prontinha para qualquer coisinha… - soltou uma gargalhada ao se aperceber da frase que proferira.
- Tu matas-me… - riu contra o pescoço dela passando as mãos pelo seu peito acariciando-o.
- Pelo bom, ou pelo mau motivo? – perguntou agarrando Tom pela cintura e deitando-o na cama deitou-se sobre ele.
- Pelos dois… - soprou em direcção aos lábios de Carol.
- Dois? – perguntou estranhando.
- Sim. – pegou no seu pulso e olhou para ela. – Diz-te alguma coisa? – perguntou referindo-se à mutilação. O coração ainda era bem visível, podia apostar consigo mesmo que Carol já voltara a furar a cicatriz mais vezes.
- Estávamos a ir tão bem, tu tinhas que estragar tudo? – perguntou sentando-se ao lado do corpo de Tom.
- Sabes que eu só quero o teu bem Carol, mais nada, sim? – sorriu-lhe agarrando-lhe o queixo de modo a que o fitasse nos olhos. – Agora vamos voltar onde estávamos que já me fizeste levantar voo! – riu-se olhando as suas partes íntimas. Carolina riu-se.
- Anda cá, óh pinguim! – sorriu puxando-o para cima de si.
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