
- Vocês demoram anos é impressionante! – refilou Bill assim que Tom e Carolina chegaram à praia.
- Já cá estamos não já, maninho? – perguntou despenteando o cabelo de Bill.
- Já. – disse contrariado.
- Então caluda! – gozou deitando a língua de fora. – Chega para lá óh avestruz! - disse à namorada que abriu um olho, afinal já se tinha instalado e preparava-se para estorricar ao sol.
- Deita-te no chão pinguim. – brindou-o com um sorriso.
- Não! – pegou nela ao colo e colocou-a a ela no chão, deitando-se na espreguiçadeira colocando os óculos de sol.
- Querias mesmo fazer isso? – perguntou com um olhar de desafio levantando-se da areia.
- Não, mas tu não me deste alternativa. – sorriu-lhe.
- Que lata! – empurrou-o e Tom caiu ao chão. Olhou-a. – Não me deste alternativa! – disse-lhe simplesmente imitando-o e voltando a deitar-se sobre a espreguiçadeira.
Ana e Bill que viam e ouviam a cena riam.
- Eu juro-te que idolatro a Carol. – riu baixinho para que apenas Ana o ouvisse.
- Porquê? – perguntou com uma gargalhada escondida.
- Ela consegue dominar o Tom em todos os sentidos!
- Nisso tens razão… - aconchegou-se mais ao corpo do namorado - … eles ficam bem juntos. Os feitios encaixam.
- És mesmo ave rara! – sussurrou-lhe Tom ao ouvido deitando-se ao lado dela agarrando-a pela cintura e encostando as costas dela ao seu peito.
Carol riu-se, virou-se para ele e colocando-lhe uma mão na bochecha beijou-o.
- Tu gostas assim… - murmurou ao quebrar o beijo.
- Eu amo assim… - sussurrou arrastando os lábios pela sua linha de maxilar realçando a palavra 'amo'.
- Incrível como vocês se amam e ao mesmo tempo se odeiam! – era Bill.
- Não fazes ideia de nada! – riu Carolina.
- Acredito! Água? – perguntou aos presentes.
- Nop. – respondeu Carol.
- Yup! – responderam Ana e Tom.
- Ficas aí? – perguntou-lhe Bill.
- Sim, vou dormir que não dormi nada no avião! – disse meio irritada ao lembrar-se da viagem, tinha apanhado turbulência e não tinha achado propriamente graça alguma, e para além do mais estava enjoada.
- Ok. – saiu em direcção ao mar onde Ana e Tom já nadavam felizes da vida.
*
- Tom… - gemeu ao senti-lo molhado sobre si. - … estás frio meu e molhado! Sai! – virou o corpo e Tom, mais uma vez naquela tarde espalhou-se na areia.
- Claro! Agora virei croquete! – queixou-se. Carol desviou o olhar até ele e descascou-se a rir, Tom estava lindo!
- Ficas lindo mascarado de croquete Tommy, mas o carnaval não é agora, já foi! – riu-se.
- És mesma parva, não és Carol? – disse-lhe revirando os olhos voltando à água para tirar a areia. Carolina sentou-se na espreguiçadeira a olhá-lo. Sabia-lhe tão bem ter este sentimento por ele, parecia mesmo saído das histórias que em criança imaginava, mais propriamente do sonho que noites a fio sonhava: uma praia deserta, ela e um rapaz, bastante parecido com Tom até… “Calma lá!” apercebeu-se fazendo a ligação entre todos os pontos que ainda vagueavam soltos e sem respostas na sua cabeça.
[Flashback]
Podia parecer estúpido aquilo que tencionava fazer mas sentia que algo de bom significaria aquele sonho e aquela letra com que tanto sonhava. Passava dias a pensar no rapaz de cabelos pretos e tronco definido que se passeava à sua frente numa praia deserta. Soava tão estranho aos seus ouvidos pronunciar qualquer palavra para ele que nunca, durante o sonho, tentara ter qualquer contacto com ele, mas a letra “K” desenhada na areia à sua frente começava a fazer-lhe confusão.
Antes de fechar a caixa onde as suas recordações ficariam, desenhou a letra “K” no fundo da caixa, aquilo quereria dizer alguma coisa? Significava algo do seu futuro? Era bom? Era mau? Não sabia, mas achava que fazia sentido para si.
[Fim flashback]
- Não acredito… - sussurrou.
- Han? – perguntou Ana que se sentava agora na espreguiçadeira ao lado de Bill.
- Nada, estou só a pensar alto… - sorriu-lhe. Ana emitiu um “Ok” e desligou de Carol focando-se apenas no namorado que lhe beijava o pescoço enlaçando-a pela cintura.
- Um quarto! – era Tom que tinha voltado à zona das toalhas onde eles estavam.
- Cala-te! – atirou Bill ao quebrar o beijo.
- Tom… - chamou Carol vagamente.
- Sim? Não me vais mandar ao chão outra vez pois não? – perguntou olhando-a pegando na toalha para retirar a maioria da água que tinha no seu corpo.
- Não. – sorriu-lhe. – Lembras-te da caixa? – perguntou.
- Caixa? – não estava a ver.
- A caixa que eu tinha enterrado junto ao mar e que depois fui recuperar… - explicou por alto.
- Ah sim! – sorriu-lhe sentando-se ao seu lado pousando-lhe uma mão no joelho. “Por que é que ela estaria a falar naquilo agora?” perguntou-se um tanto assustado. – Está tudo bem? – perguntou.
- Tive um flashback. – murmurou deitando-se. Tom deitou-se com ela e colou os lábios à testa de Carol segurando-a pela cintura. Sabia perfeitamente que Carolina tinha flashback’s de cenas que lhe tinham acontecido quando era mais nova e às vezes assustavam-no, agora não fora excepção. – Calma, está tudo bem. – esboçou-lhe um sorriso ao perceber a sua dúvida.
- Então? – perguntou num sussurro.
- A letra “K” lembras-te?
- Sim. – sorriu.
- É mesmo de Kaulitz. – disse misteriosamente.
- Como sabes? – continuavam a falar em murmúrios.
- Um sonho que eu tinha em pequena era exactamente nesta praia, contigo… - explicou. – Apenas não sabia que eras tu…
- Estás a gozar? – sorriu, sempre achara piada a este tipo de coisas, embora nem sempre acreditasse.
- Não, verdade! – explicou baixinho como o sonho se dava e tudo aquilo que ela sentia e pensava, de quando o viu até ter visto a letra. Tudo encaixou na cabeça de Tom.
- Tens noção que me estás a dar o pensamento de que sempre foste minha? – sorriu-lhe acariciando a sua cara depositando um beijo nos seus lábios.
- Sinceramente, isso soa-me muito bem! – riu-se e voltou a beijar Tom.
(…)
- Vêm jantar connosco? – perguntou Tom a Bill e a Ana, antes de entrar no quarto com Carolina.
- Não! – Bill sorriu-lhe perversamente e levou um murro ao de leve no ombro dado por Ana.
- Ok! – Tom e Carol riram-se e entraram no quarto que lhes pertencia.
- Estou estafada! – disse deixando-se cair sobre a cama.
- Também eu, já não estava habituado a um dia de praia. – riu-se sentando-se na cama ao lado de Carol.
- A Tour vai mesmo durar um ano? – perguntou.
- Ainda estás nisso? – perguntou deitando-se para trás e sentindo Carolina deitar-se no seu peito abraçou-a.
- Sim, não me vejo tanto tempo longe da Alemanha. – apesar de ser portuguesa sempre tinha passado montes de tempo na Alemanha, estava quase mais tempo lá do que em Portugal, e como tal sempre a reconheceu como casa, como o seu verdadeiro lar.
- Tens aí uns 6 ou 7 meses para te mentalizares disso ainda, miúda. – disse beijando-lhe a cabeça.
- Eu sei, mas eh pá é estranho… - disse agarrando o estômago estava a começar a ficar com náuseas.
- Epá é um gelado. – gozou.
- Parvo. – abraçou-se mais a ele.
- Tenho fome… - disse beijando-lhe os lábios.
- Pede qualquer coisa para comer. – beijou-lhe o peito sobre a camisola escondendo depois a cara no seu pescoço.
- Sim, é isso que vou fazer… - disse, observou-a agarrada à barriga. - Estás bem?
- Estou enjoada. – disse.
- Alguma coisa te fez mal? – perguntou abraçando-a mais.
- Não sei.
- Vai tomar um banho então, pode ser que passe. – aconselhou beijando-lhe os lábios vermelhos.
- Os enjoos passam com um banho? – perguntou com um sorriso trocista, nunca tinha ouvido tal coisa.
- Não sei, experimenta! – riu-se.
- Ok. – riu e encaminhou-se para a casa de banho enquanto Tom encomendava o que seria o jantar dele, pelo menos.
- Já cá estamos não já, maninho? – perguntou despenteando o cabelo de Bill.
- Já. – disse contrariado.
- Então caluda! – gozou deitando a língua de fora. – Chega para lá óh avestruz! - disse à namorada que abriu um olho, afinal já se tinha instalado e preparava-se para estorricar ao sol.
- Deita-te no chão pinguim. – brindou-o com um sorriso.
- Não! – pegou nela ao colo e colocou-a a ela no chão, deitando-se na espreguiçadeira colocando os óculos de sol.
- Querias mesmo fazer isso? – perguntou com um olhar de desafio levantando-se da areia.
- Não, mas tu não me deste alternativa. – sorriu-lhe.
- Que lata! – empurrou-o e Tom caiu ao chão. Olhou-a. – Não me deste alternativa! – disse-lhe simplesmente imitando-o e voltando a deitar-se sobre a espreguiçadeira.
Ana e Bill que viam e ouviam a cena riam.
- Eu juro-te que idolatro a Carol. – riu baixinho para que apenas Ana o ouvisse.
- Porquê? – perguntou com uma gargalhada escondida.
- Ela consegue dominar o Tom em todos os sentidos!
- Nisso tens razão… - aconchegou-se mais ao corpo do namorado - … eles ficam bem juntos. Os feitios encaixam.
- És mesmo ave rara! – sussurrou-lhe Tom ao ouvido deitando-se ao lado dela agarrando-a pela cintura e encostando as costas dela ao seu peito.
Carol riu-se, virou-se para ele e colocando-lhe uma mão na bochecha beijou-o.
- Tu gostas assim… - murmurou ao quebrar o beijo.
- Eu amo assim… - sussurrou arrastando os lábios pela sua linha de maxilar realçando a palavra 'amo'.
- Incrível como vocês se amam e ao mesmo tempo se odeiam! – era Bill.
- Não fazes ideia de nada! – riu Carolina.
- Acredito! Água? – perguntou aos presentes.
- Nop. – respondeu Carol.
- Yup! – responderam Ana e Tom.
- Ficas aí? – perguntou-lhe Bill.
- Sim, vou dormir que não dormi nada no avião! – disse meio irritada ao lembrar-se da viagem, tinha apanhado turbulência e não tinha achado propriamente graça alguma, e para além do mais estava enjoada.
- Ok. – saiu em direcção ao mar onde Ana e Tom já nadavam felizes da vida.
*
- Tom… - gemeu ao senti-lo molhado sobre si. - … estás frio meu e molhado! Sai! – virou o corpo e Tom, mais uma vez naquela tarde espalhou-se na areia.
- Claro! Agora virei croquete! – queixou-se. Carol desviou o olhar até ele e descascou-se a rir, Tom estava lindo!
- Ficas lindo mascarado de croquete Tommy, mas o carnaval não é agora, já foi! – riu-se.
- És mesma parva, não és Carol? – disse-lhe revirando os olhos voltando à água para tirar a areia. Carolina sentou-se na espreguiçadeira a olhá-lo. Sabia-lhe tão bem ter este sentimento por ele, parecia mesmo saído das histórias que em criança imaginava, mais propriamente do sonho que noites a fio sonhava: uma praia deserta, ela e um rapaz, bastante parecido com Tom até… “Calma lá!” apercebeu-se fazendo a ligação entre todos os pontos que ainda vagueavam soltos e sem respostas na sua cabeça.
[Flashback]
Podia parecer estúpido aquilo que tencionava fazer mas sentia que algo de bom significaria aquele sonho e aquela letra com que tanto sonhava. Passava dias a pensar no rapaz de cabelos pretos e tronco definido que se passeava à sua frente numa praia deserta. Soava tão estranho aos seus ouvidos pronunciar qualquer palavra para ele que nunca, durante o sonho, tentara ter qualquer contacto com ele, mas a letra “K” desenhada na areia à sua frente começava a fazer-lhe confusão.
Antes de fechar a caixa onde as suas recordações ficariam, desenhou a letra “K” no fundo da caixa, aquilo quereria dizer alguma coisa? Significava algo do seu futuro? Era bom? Era mau? Não sabia, mas achava que fazia sentido para si.
[Fim flashback]
- Não acredito… - sussurrou.
- Han? – perguntou Ana que se sentava agora na espreguiçadeira ao lado de Bill.
- Nada, estou só a pensar alto… - sorriu-lhe. Ana emitiu um “Ok” e desligou de Carol focando-se apenas no namorado que lhe beijava o pescoço enlaçando-a pela cintura.
- Um quarto! – era Tom que tinha voltado à zona das toalhas onde eles estavam.
- Cala-te! – atirou Bill ao quebrar o beijo.
- Tom… - chamou Carol vagamente.
- Sim? Não me vais mandar ao chão outra vez pois não? – perguntou olhando-a pegando na toalha para retirar a maioria da água que tinha no seu corpo.
- Não. – sorriu-lhe. – Lembras-te da caixa? – perguntou.
- Caixa? – não estava a ver.
- A caixa que eu tinha enterrado junto ao mar e que depois fui recuperar… - explicou por alto.
- Ah sim! – sorriu-lhe sentando-se ao seu lado pousando-lhe uma mão no joelho. “Por que é que ela estaria a falar naquilo agora?” perguntou-se um tanto assustado. – Está tudo bem? – perguntou.
- Tive um flashback. – murmurou deitando-se. Tom deitou-se com ela e colou os lábios à testa de Carol segurando-a pela cintura. Sabia perfeitamente que Carolina tinha flashback’s de cenas que lhe tinham acontecido quando era mais nova e às vezes assustavam-no, agora não fora excepção. – Calma, está tudo bem. – esboçou-lhe um sorriso ao perceber a sua dúvida.
- Então? – perguntou num sussurro.
- A letra “K” lembras-te?
- Sim. – sorriu.
- É mesmo de Kaulitz. – disse misteriosamente.
- Como sabes? – continuavam a falar em murmúrios.
- Um sonho que eu tinha em pequena era exactamente nesta praia, contigo… - explicou. – Apenas não sabia que eras tu…
- Estás a gozar? – sorriu, sempre achara piada a este tipo de coisas, embora nem sempre acreditasse.
- Não, verdade! – explicou baixinho como o sonho se dava e tudo aquilo que ela sentia e pensava, de quando o viu até ter visto a letra. Tudo encaixou na cabeça de Tom.
- Tens noção que me estás a dar o pensamento de que sempre foste minha? – sorriu-lhe acariciando a sua cara depositando um beijo nos seus lábios.
- Sinceramente, isso soa-me muito bem! – riu-se e voltou a beijar Tom.
(…)
- Vêm jantar connosco? – perguntou Tom a Bill e a Ana, antes de entrar no quarto com Carolina.
- Não! – Bill sorriu-lhe perversamente e levou um murro ao de leve no ombro dado por Ana.
- Ok! – Tom e Carol riram-se e entraram no quarto que lhes pertencia.
- Estou estafada! – disse deixando-se cair sobre a cama.
- Também eu, já não estava habituado a um dia de praia. – riu-se sentando-se na cama ao lado de Carol.
- A Tour vai mesmo durar um ano? – perguntou.
- Ainda estás nisso? – perguntou deitando-se para trás e sentindo Carolina deitar-se no seu peito abraçou-a.
- Sim, não me vejo tanto tempo longe da Alemanha. – apesar de ser portuguesa sempre tinha passado montes de tempo na Alemanha, estava quase mais tempo lá do que em Portugal, e como tal sempre a reconheceu como casa, como o seu verdadeiro lar.
- Tens aí uns 6 ou 7 meses para te mentalizares disso ainda, miúda. – disse beijando-lhe a cabeça.
- Eu sei, mas eh pá é estranho… - disse agarrando o estômago estava a começar a ficar com náuseas.
- Epá é um gelado. – gozou.
- Parvo. – abraçou-se mais a ele.
- Tenho fome… - disse beijando-lhe os lábios.
- Pede qualquer coisa para comer. – beijou-lhe o peito sobre a camisola escondendo depois a cara no seu pescoço.
- Sim, é isso que vou fazer… - disse, observou-a agarrada à barriga. - Estás bem?
- Estou enjoada. – disse.
- Alguma coisa te fez mal? – perguntou abraçando-a mais.
- Não sei.
- Vai tomar um banho então, pode ser que passe. – aconselhou beijando-lhe os lábios vermelhos.
- Os enjoos passam com um banho? – perguntou com um sorriso trocista, nunca tinha ouvido tal coisa.
- Não sei, experimenta! – riu-se.
- Ok. – riu e encaminhou-se para a casa de banho enquanto Tom encomendava o que seria o jantar dele, pelo menos.
Sem comentários:
Enviar um comentário