- Foda-se! – Melanie tinha-se espetado no chão. Um mortal mal conseguido tinha feito o seu corpo tapado apenas por um top preto e uns brancos calções, deslizar pelo asfalto do parque de estacionamento em que o Bus estava. Levantou-se do chão e levantou o top. – Merda! – disse limpando o sangue com um dos dedos, aquilo estava realmente feio. Entrou no Bus e dirigiu-se à caixa de primeiros socorros que sabia estar num dos armários de cima da cozinha improvisada.
Pousou a caixa e retirou o material necessário que precisava para desinfectar os cortes.
- Boas. – era Tom que chegava ao mesmo compartimento que ela – Onde é que estamos? – não evitou perguntar afinal não era suposto estarem ali parados àquela hora.
- Não sei, apenas sei que houve um problema qualquer e que tiveram que parar. – disse embebendo algodão em álcool. Aquilo ia doer. Tirou o top e atirou-o para o sofá mais próximo. Tom olhou-a parvo. Estava a sonhar ou Melanie estava em soutien à sua frente? Reparou melhor nela, e contornando o seu corpo com os olhos, deu conta de algo vermelho perto do osso da cintura dela.
- Credo! Que te aconteceu? – perguntou olhando a ferida.
- Espetei-me! – disse colocando com dificuldade o algodão sobre a ferida.
- A fazer o quê? – viu-a aflita.
- Um mortal.
- Tu ainda te vais matar! – avisou.
- Ao menos morria feliz! – disse gemendo no momento a seguir.
- Dá cá isso! – pediu-lhe o algodão. – Parece que nem te tocas! – riu-se.
- Com cuidado! – passou-lhe o algodão para as mãos e virou o corpo para ele. – E toma mais atenção à ferida que a outras coisas, sim? – brincou depositando-lhe um beijo no piercing.
- Sim. – ele riu-se e levou o algodão de encontro ao osso dela. Ela gemeu.
Tom pôs-lhe uma mão no fundo das costas, de maneira a evitar que ela fugisse do algodão, e se aproximasse mais de si. Desinfectou-lhe a ferida, e depositou-lhe um beijo nos lábios, não conseguia resistir-lhe.
(…)
David estava parado a olhar o vazio. Estava absorto naquilo que houvera descoberto recentemente, naquilo que incluía Melanie e que a ligava a si de forma diferente. Agora percebia o porquê de gostar tanto dela e percebia o porquê de a achar tão… os seus pensamentos foram interrompidos por Bill que se houvera sentado ao lado dele no backstage.
- Hello? Terra chama David! – disse.
- Hun? – olhou-o acordando – Que foi? – perguntou.
- Sabes da Mel?
- Não, porquê?
- Estou farto de a procurar e não a encontro em parte nenhuma, precisava da ajuda dela numa cena e não consigo encontrar a rapariga!
- Rapariga? Falam de mim? – era Melanie.
- Sim, preciso que venhas comigo! – disse quase arrastando-a.
- Espera! – disse – Tio, estás bem? – perguntou, David olhou-a. “Tio?” pensou “Eu não sou teu tio.”
- Sim, tudo bem, não te preocupes. – sorriu-lhe – Trabalho! – explicou.
- Ok. – encolheu os ombros e foi com Bill.
- Que raio? Que é que me queres óh? – perguntou-lhe.
- Que jogues! Senão perco! – segredou-lhe a última parte. Ela riu depois de olhar Tom sentado numa das cadeiras plásticas daquele greenroom.
- E eu que pensei que era algo mais importante! – sorriu.
- Oh!
- Hey, hey! – era Gustav – Que tal hoje ser ping-pong? – perguntou.
- Ah nisso eu sou o maior! – Tom levantou-se.
- Pfff duvido! – era Melanie.
- Queres comprovar? – Bill olhou-os, sabia de que se picavam, sabia de que o irmão a queria realmente muito e sabia das escapadelas de quarto devido aos pesadelos de Mel, mas fazia-lhe confusão o facto de não deixarem de se desafiar.
- Quero. – sorriu-lhe e Tom sorriu de volta.
(…)
Melanie assistiu ao concerto daquela noite e, ver a energia dos rapazes em palco, deu-lhe uma vontade imensa de dançar e também ela de soltar o corpo fazendo algo que amava. Decidiu ligar a aparelhagem que aquele greenroom possuía e deixou que os seus passos de dança mais arrojados se misturassem aos seus perigosos mortais e acrobacias totalmente inimagináveis, mas desta vez teria que ter mais cuidado e não se deixar espetar como fizera no dia anterior.
- Mel? – Tom chamou-a depois de a ver saltar por cima das cadeiras e sem qualquer medo fazer delas um trampolim para um duplo mortal. Não conseguiu evitar descair o queixo.
Ela assustou-se ao ouvir o seu nome ser pronunciado e, um dos pés que supostamente devia apoiar o salto, escorregou.
- Merda. – sentou-se no chão agarrada ao tornozelo.
- Desculpa não te queria assustar. – ajoelhou-se, preocupado, ao lado dela. – Dói muito?
- Já estou habituada, não há crise – sorriu – mas não é fácil. Para a próxima tenta falar só depois de ter feito o salto, ok? – riu-se.
- Ok, vou tentar! – riu com ela e ajudou-a a sentar-se numa das cadeiras. – Mas é o que eu digo, ontem foi na cintura hoje é o pé, estou para ver o que vais fazer amanhã!
- Oh! A culpa agora foi tua!
- Claro! – ironizou.
- Ai estou morto! – era Georg – Isto hoje foi muita bom! – disse sentando-se. – Que tens miúda? – perguntou ao vê-la agarrada ao tornozelo e ver Tom de volta dela.
- Houve alguém que me assustou quando estava a fazer um mortal! – olhou Tom.
- Nunca estás no sítio certo, oh mosca! – disse Georg.
- Antes pelo contrário eu estou sempre no sítio certo! – atirou. Entretanto Bill entrou mas eles continuaram a discussão parva, o costume portanto, desde que houvesse assunto para se picarem lá estavam eles que nem dois putos entretidos.
- Onde é que há gelo? – perguntou Melanie a Bill.
- Porquê Mel? – perguntou olhando a figura dela.
- Torci o pé! – disse.
- Eu vou buscar então! – sorriu-lhe a apareceu minutos mais tarde com um saco de ervilhas congeladas. – Não havia outra coisa! – riu-se.
- Também serve, dá cá! – riu-se com vontade e colocou o saco sobre o tornozelo. – Vocês já se calavam não? – virou-se para Georg que estava sentado ao seu lado.
- Ok. – encolheu os ombros e calou-se. Tom sentou-se em frente a ela.
- Isso são ervilhas? – perguntou com cara de parvo. Melanie riu dele.
- Ya, algum problema?
- Não, é estranho ver-te com ervilhas no pé só isso! – refilou.
- Calma lá óh!
- Eu estou calmo. – sorriu-lhe deitando-se na cadeira de braços cruzados.
- Hum-hum.
- Não gemas Melanie. – Tom riu-se após proferir tal frase.
- Não, só logo à noite. – atirou. Não sabia bem porquê mas a sua vontade de fazer Tom parte de si estava cada vez maior, e ela sentia-se cada vez mais preparada para o fazer. Não sabia porque carga de água isso acontecia, mas era verdade.
Tom fez-lhe uma pergunta com o olhar e Melanie acenou afirmativamente. “É hoje?”
Pousou a caixa e retirou o material necessário que precisava para desinfectar os cortes.
- Boas. – era Tom que chegava ao mesmo compartimento que ela – Onde é que estamos? – não evitou perguntar afinal não era suposto estarem ali parados àquela hora.
- Não sei, apenas sei que houve um problema qualquer e que tiveram que parar. – disse embebendo algodão em álcool. Aquilo ia doer. Tirou o top e atirou-o para o sofá mais próximo. Tom olhou-a parvo. Estava a sonhar ou Melanie estava em soutien à sua frente? Reparou melhor nela, e contornando o seu corpo com os olhos, deu conta de algo vermelho perto do osso da cintura dela.
- Credo! Que te aconteceu? – perguntou olhando a ferida.
- Espetei-me! – disse colocando com dificuldade o algodão sobre a ferida.
- A fazer o quê? – viu-a aflita.
- Um mortal.
- Tu ainda te vais matar! – avisou.
- Ao menos morria feliz! – disse gemendo no momento a seguir.
- Dá cá isso! – pediu-lhe o algodão. – Parece que nem te tocas! – riu-se.
- Com cuidado! – passou-lhe o algodão para as mãos e virou o corpo para ele. – E toma mais atenção à ferida que a outras coisas, sim? – brincou depositando-lhe um beijo no piercing.
- Sim. – ele riu-se e levou o algodão de encontro ao osso dela. Ela gemeu.
Tom pôs-lhe uma mão no fundo das costas, de maneira a evitar que ela fugisse do algodão, e se aproximasse mais de si. Desinfectou-lhe a ferida, e depositou-lhe um beijo nos lábios, não conseguia resistir-lhe.
(…)
David estava parado a olhar o vazio. Estava absorto naquilo que houvera descoberto recentemente, naquilo que incluía Melanie e que a ligava a si de forma diferente. Agora percebia o porquê de gostar tanto dela e percebia o porquê de a achar tão… os seus pensamentos foram interrompidos por Bill que se houvera sentado ao lado dele no backstage.
- Hello? Terra chama David! – disse.
- Hun? – olhou-o acordando – Que foi? – perguntou.
- Sabes da Mel?
- Não, porquê?
- Estou farto de a procurar e não a encontro em parte nenhuma, precisava da ajuda dela numa cena e não consigo encontrar a rapariga!
- Rapariga? Falam de mim? – era Melanie.
- Sim, preciso que venhas comigo! – disse quase arrastando-a.
- Espera! – disse – Tio, estás bem? – perguntou, David olhou-a. “Tio?” pensou “Eu não sou teu tio.”
- Sim, tudo bem, não te preocupes. – sorriu-lhe – Trabalho! – explicou.
- Ok. – encolheu os ombros e foi com Bill.
- Que raio? Que é que me queres óh? – perguntou-lhe.
- Que jogues! Senão perco! – segredou-lhe a última parte. Ela riu depois de olhar Tom sentado numa das cadeiras plásticas daquele greenroom.
- E eu que pensei que era algo mais importante! – sorriu.
- Oh!
- Hey, hey! – era Gustav – Que tal hoje ser ping-pong? – perguntou.
- Ah nisso eu sou o maior! – Tom levantou-se.
- Pfff duvido! – era Melanie.
- Queres comprovar? – Bill olhou-os, sabia de que se picavam, sabia de que o irmão a queria realmente muito e sabia das escapadelas de quarto devido aos pesadelos de Mel, mas fazia-lhe confusão o facto de não deixarem de se desafiar.
- Quero. – sorriu-lhe e Tom sorriu de volta.
(…)
Melanie assistiu ao concerto daquela noite e, ver a energia dos rapazes em palco, deu-lhe uma vontade imensa de dançar e também ela de soltar o corpo fazendo algo que amava. Decidiu ligar a aparelhagem que aquele greenroom possuía e deixou que os seus passos de dança mais arrojados se misturassem aos seus perigosos mortais e acrobacias totalmente inimagináveis, mas desta vez teria que ter mais cuidado e não se deixar espetar como fizera no dia anterior.
- Mel? – Tom chamou-a depois de a ver saltar por cima das cadeiras e sem qualquer medo fazer delas um trampolim para um duplo mortal. Não conseguiu evitar descair o queixo.
Ela assustou-se ao ouvir o seu nome ser pronunciado e, um dos pés que supostamente devia apoiar o salto, escorregou.
- Merda. – sentou-se no chão agarrada ao tornozelo.
- Desculpa não te queria assustar. – ajoelhou-se, preocupado, ao lado dela. – Dói muito?
- Já estou habituada, não há crise – sorriu – mas não é fácil. Para a próxima tenta falar só depois de ter feito o salto, ok? – riu-se.
- Ok, vou tentar! – riu com ela e ajudou-a a sentar-se numa das cadeiras. – Mas é o que eu digo, ontem foi na cintura hoje é o pé, estou para ver o que vais fazer amanhã!
- Oh! A culpa agora foi tua!
- Claro! – ironizou.
- Ai estou morto! – era Georg – Isto hoje foi muita bom! – disse sentando-se. – Que tens miúda? – perguntou ao vê-la agarrada ao tornozelo e ver Tom de volta dela.
- Houve alguém que me assustou quando estava a fazer um mortal! – olhou Tom.
- Nunca estás no sítio certo, oh mosca! – disse Georg.
- Antes pelo contrário eu estou sempre no sítio certo! – atirou. Entretanto Bill entrou mas eles continuaram a discussão parva, o costume portanto, desde que houvesse assunto para se picarem lá estavam eles que nem dois putos entretidos.
- Onde é que há gelo? – perguntou Melanie a Bill.
- Porquê Mel? – perguntou olhando a figura dela.
- Torci o pé! – disse.
- Eu vou buscar então! – sorriu-lhe a apareceu minutos mais tarde com um saco de ervilhas congeladas. – Não havia outra coisa! – riu-se.
- Também serve, dá cá! – riu-se com vontade e colocou o saco sobre o tornozelo. – Vocês já se calavam não? – virou-se para Georg que estava sentado ao seu lado.
- Ok. – encolheu os ombros e calou-se. Tom sentou-se em frente a ela.
- Isso são ervilhas? – perguntou com cara de parvo. Melanie riu dele.
- Ya, algum problema?
- Não, é estranho ver-te com ervilhas no pé só isso! – refilou.
- Calma lá óh!
- Eu estou calmo. – sorriu-lhe deitando-se na cadeira de braços cruzados.
- Hum-hum.
- Não gemas Melanie. – Tom riu-se após proferir tal frase.
- Não, só logo à noite. – atirou. Não sabia bem porquê mas a sua vontade de fazer Tom parte de si estava cada vez maior, e ela sentia-se cada vez mais preparada para o fazer. Não sabia porque carga de água isso acontecia, mas era verdade.
Tom fez-lhe uma pergunta com o olhar e Melanie acenou afirmativamente. “É hoje?”
bem, tu hoje, já vai em 3!
ResponderEliminarepá, e eu a pensar que era 'hoje' xD trocas as voltas todas a uma pessoa *.*
ResponderEliminarquero ver isso quero (':