Para já, aguço-vos a curiosidade. Sim é mesmo só aguçar isto não diz naaaada da história. Só talvez o Bill. Hasta!
Vestiu o casaco e, já tendo dado ordens aos seguranças para levarem tudo para o TourBus, saiu do quarto em busca do irmão.
- Posso? – bateu à porta e Bill apareceu-lhe ainda de cabelo molhado completamente despenteado.
- Entra. – limitou-se a dizer e deu passagem ao gémeo para que se sentasse sobre a sua cama.
- Demoras muito? – Tom perguntou.
- Estás com pressa? – riu-se olhando-o pelo espelho enquanto se penteava.
- Tenho sono e quero ver a mãe. – limitou-se a responder, deitando-se para trás.
- Só isso? – disse em tom de gozo já sabendo que não esperava uma resposta de todo brincalhona.
- Havia de ser mais alguma coisa? – perguntou sem perceber, bufando, sentando-se novamente. Bill nos últimos dias é que andava demasiado estranho e, naquele momento, ele, Tom Kaulitz, é que era o problema porque tinha sono e queria ver a mãe? Por favor. Não sabia o que o irmão tinha, nem o porquê de andar naquele estado meio feliz meio preocupado e Tom ainda não lhe tinha perguntado absolutamente nada, mas havia qualquer coisa que o inquietava e não lhe queria dizer o que era.
- Os cães? – Bill falou.
- Oh Bill, sim os cães mas de certeza que não era apenas essa a tua intenção. – rematou, farto da conversa fiada que Bill fazia quase todas as manhãs. Já era hábito, mas chateava ainda para mais num dia como aquele. – O que é que tu tens? – perguntou directamente como há muito queria fazer, deixando-se de lado.
- Eu? Um dia a mais que ontem e um a menos que amanhã. Tal como tu. – olhou-o. Sabia ao que ele se referia, claro que sim, tinha consciência dos seus actos pouco normais nos últimos tempos, mas não estava minimamente preparado para lhe contar, nem a ele nem a ninguém. Mesmo sendo Tom quem era, era provavelmente a última pessoa à face da Terra que queria saber o seu problema. Ou melhor, aquele seu problema.
- Vai enganar outro. – refilou saindo do quarto. Não percebia porque raio Bill não lhe contava! Não confiava nele? O assunto era assim tão delicado que não lhe podia contar? Duvidava disso. A coisa tinha que ser realmente grave e em forma de bomba para Bill demorar tanto tempo a contar-lhe o que se passava consigo.
Saiu do hotel até ao TourBus e sentou-se confortavelmente num dos sofás. Deitou a cabeça para trás e deixou-se levar pelo sono quase instantaneamente.
~
- Acorda, Tom! – Georg insistia em abaná-lo de todas as maneiras e feitios mas Tom não acordava de maneira nenhuma. Levou uma mão à testa e teve uma ideia. – ESTAMOS A ARDER!!!! O AUTOCARRO ESTÁ A ARDER!! SOCORRO!! – virou galinha desvairada a andar em círculos à frente do amigo. Gustav e Bill, que observavam a cena, não conseguiram perceber o porquê daquele ataque de imediato. Estaria mesmo tudo a arder? Olharam um para o outro e seguidamente para Tom que acordava.
- Han?! – levantou-se num pulo – ESTAMOS A ARDER?!! – perguntou despertando instantaneamente.
- Foda-se, já não era sem tempo. – Georg bufou sentando-se onde Tom houvera adormecido.
- Estás parvo?! Levanta-te! – puxou pelo braço dele com força e intenção de realmente o levantar do assento. – O autocarro está a arder!! – Tom falou sério e meio desesperado. Georg riu-se e Bill e Gustav, que no momento se levantaram para saírem do autocarro, riram-se com ele. – Han? – Tom não percebeu.
- Não está nada a arder, oh banana. – disse-lhe Gustav. – Foi uma manobra de diversão e a única coisa que te fez acordar! – explicou rindo.
- Estúpido. – murmurou para Georg que se ria perdido. – Vais pagá-las. – remordeu. – Já chegámos, foi? – perguntou para quem quisesse responder.
- Sim, chegámos. – David olhou os quatro elementos.
- Fixe, já estava farto de estar sentado. – Tom passou por todos.
- Pois, notou-se! – Bill riu-se.
Saíram todos do autocarro no estúdio. Tinha sido ali o ponto de encontro combinado. Entraram na carrinha negra e de vidros fumados que os esperava e foram distribuídos pelas respectivas casas à medida que avançavam no terreno.
- Tom… - Bill chamou-o antes que entrassem em casa dos pais onde aqueles de quem mais sentiram falta se encontrariam. Tom olhou-o. - … desculpa as cenas dos outros dias, mas eu conheci uma pessoa durante a Tour e… - foi interrompido.
- Uhh, é uma gaja toda boa?! – perguntou de imediato fazendo olhinhos ao irmão.
- Não foi uma mulher, Tommy… - Bill olhou-o com medo daquilo que o irmão podia pensar de si. Sabia mesmo que a notícia não seria levava de ânimo leve e o melhor seria mesmo guardá-la apenas para si.
- Daqui a nada estás a dizer-me que és gay, não? – riu-se da piada estúpida. Bill observou-o. Não, não podia mesmo contar ao irmão. - Já percebi, encontraste um melhor amigo e não sabes o que é que vais dizer ao Andreas, não é? Não te preocupes, ele é na boa. – abriu a porta e não se preocupou mais com Bill. Afinal aquilo não era absolutamente bomba nenhuma. Ou será que ainda havia outra coisa?
- Merda. – Bill respirou fundo e entrou em casa colocando o melhor sorriso de sempre, mas não foi preciso falsear. Assim que viu a mãe os seus olhos brilharam de maneira intensa e os seus lábios rasgaram-se. – Que saudades… - murmurou contra o seu pescoço.
- A quem o dizes, meu amor. – sorriu olhando-o. – Estás mais magro!
- Ele é magro por natureza, mãe! – disse Tom rindo, depois de abraçar o padrasto.
- Oh, anda cá tu também! – abraçou-se ao filho mais velho.
- Claro, eu já não sou meu amor! – refilou. – E depois o Bill não é o filho preferido, está bem está. – fez beicinho.
- És tão parvinho não és, Tommy? – a senhora sorriu-lhe cobrindo a sua face com as mãos, depositando-lhe um beijo na testa.
- Como sempre! – rematou Bill.
Andreas entrou na cozinha, felicitando os gémeos e dando-lhes as boas vindas com um abraço apertado.
- Olha, ao que parece o meu maninho encontrou um outro melhor amigo… - riu-se Tom.
- Han? – Andreas riu também não percebendo. – Como assim? Passas a vida a dizer que não te dás com ninguém que não sei quê da tua confiança e dinheiro e fama e bla bla… - disse calmamente para Bill, um tanto baralhado no sentido.
- Oh, o Tom é que inventou. – acabou por dizer.
- Eu?! – perguntou indignado levando um dedo ao próprio peito. - Tu é que vinhas a dizer que tinhas conhecido um rapaz e não sei que mais! – explicou.
- Percebeste tudo mal, - disse – eu conheci um rapaz sim, mas não foi para melhor amigo! – atirou. – Foi apenas para amigo. – resmungou atirando o barro à parede a ver se pegava.
- Pronto ok. – Tom virou-se para Andreas. – Desculpa. – riu-se feito parvo.
- Tu precisas de álcool meu amigo! – observou.
- E sexo, há uma semana que nada… - informou dirigindo-se à sala.
- Oh, coitadinho do Tomizinho que não tem diversão há uma semana! – fez voz de bebé olhando as virilhas do melhor amigo.
- Mas não te faças ao bife! – tapou a zona íntima com as mãos. – Interdito a homens!
- Tens que pôr aí uma placa, amor ou eu não me controlo! – gozou pondo as mãos no peito.
- És tão paneleiro… - riu-se acenando negativamente.
- ‘Tou nesses dias. – sentou-se confortavelmente no sofá e, imitando Tom, pousou os pés sobre a pequena mesa à frente. – Como foi a Tour?
- O costume. – sorriu encostando a cabeça para trás. – Muitas fãs, muita música, muito berros…
- … muito sexo! – meteu-se.
- Também! – riu-se. – E pouco álcool. – informou. Andreas olhou-o surpreso. – É, o David cortou-nos as reservas. – riu-se. – Mas com razão, apanhámos uma bebedeira que eu não sei como é que me aguentei em palco no dia seguinte! Credo. – disse recordando a cena.
- Onde?
- Paris, bem que cena fui ao gregório duas vezes ou caralho! – refilou, mais consigo mesmo que outra coisa.
- Adorava ter visto isso! – riu-se alto e bom som. – E a florzinha do Bill?
- Aguentou demasiado bem a bebida… comeu que nem uma lontra! – conversa de tanga e conversa habitual entre os típicos amigos. Entre Bill, Tom e Andreas existiam poucos à partes de bebedeiras, sexo, miúdas ou trabalho. Quando se juntavam a coisa não podia ser boa, mas talvez fosse mesmo por isso que eram amigos desde putos e que nada os separava facilmente.
- Seja o que for hoje vamos sair! – informou. – Ao bar da piscina. – sorriu a Tom.
- Bem estou a precisar de companhia molhada! – riu-se.
- E as férias? – puxou outro assunto, após uma pausa pouco significativa.
- Depois de amanhã faço tenções de estar estendido numa qualquer espreguiçadeira, numa boa praia das Maldivas. – disse.
- Que sorte. – remordeu.
- Não vens porque não queres!
- Tenho mais que fazer, mister famoso. – riu-se.
- Eu não acredito… vai ser um mês, meu. Um mês. – olhou Andreas com um ar deliciado e como quem não acreditava naquilo que dizia.
- Sim, Tom. Sim. – riu-se da cara dele.

ORA BEM , CARLA SOFIA.
ResponderEliminarjá tinha saudades disto :D
sempre seguiste a tal ideia q uma vez falámos na msn *-* o Billzinho gay é uma ideia mt interessante de explorar ;D
este 1º ainda não disse muito, mas já disse alguma coisa ;)
acho q vai ser estranho, mas interessante :D
beijinhos e boa sorte.