domingo, 20 de fevereiro de 2011

[ 2 ]

Ya, apeteceu-me voltar a postar. Lá está é daquelas coisas que se me dão no momento, portanto não vou prometer que só poste em Março porque certamente vou ter mais destes ataques. Mas prometo que a partir de Março defino as datas em que postarei ;)


- É TÃO LINDA!! – Bill exclamou ao chegar à pequena grande casa na praia que tinham alugado para a estadia nas Maldivas.

Tom riu-se da cara de felicidade extrema do gémeo.

- Não é Tommy?! – virou-se para ele.

- É é, Bill. – riu-se novamente.
Entraram. A casa era suficiente para aquilo que eles estavam habituados: dois quartos com casa de banho privada, cozinha, sala e jacuzzi nas traseiras. – Vou para a praia. – informou nem dando tempo de mais nada. – Vens?

- Não vais arrumar as coisas? – perguntou tal e qual dona de casa.

- Tenho um mês para isso. – olhou-o sem perceber. Trocou a roupa que trazia vestida por uns calções de banho e pegou numa das toalhas. – Hasta! – acenou saindo porta fora.

- Calma aí que eu vou contigo!! – Bill tropeçou nas próprias calças enquanto as despia e procurava entre as malas um qualquer tipo de calção de banho.

- Eu espero então. – Tom riu-se da confusão, iam ser umas férias fantásticas se Bill continuasse tão trapalhão assim. O habitual portanto.

Sentou-se nas escadas que davam para a praia e limitou-se a olhar o mar calmo e transparente à sua frente. Sorriu, aquele ia ser o descanso mais merecido de sempre.

- Já estou. – Bill apareceu saltando as escadas por cima de Tom.

- Estás muito energético, tu! – olhou-o. – Ahh! – berrou. – Bill, tu vais usar isso?! – levantou-se chocado olhando a espécie de quase tanga (ou lá o que era aquilo) que o irmão trazia vestido.

- Tens algum problema? – perguntou olhando para os seus calções mínimos. – É da minha própria colecção. – sorriu, afinal já tinha conseguido lançar uma linha de roupa e bijutaria em seu nome, masculina e feminina. Tom respirou fundo.

- ‘Tás demasiado apaneleirado para meu gosto. – levou a mão à testa percorrendo o corpo do irmão novamente. Que-cena.

- É, mas parece que estás a gostar! – Bill riu-se ao vê-lo percorrer o seu corpo. – Mas vá eu preciso de deixar de ser um copo de leite ambulante, tenho que me bronzear como deve de ser por causa da moda, meu por isso vou usar isto quer tu queiras quer não. E além disso és meu irmão não meu namorado para me dizer essas coisas! – deitou-lhe a língua de fora.

- É, no dia em que tiveres um namorado… - sublinhou o “o” - … eu mato-me. – desceu as escadas totalmente e encaminhou-se à praia, deixando Bill atrapalhado. Será que Tom se matava mesmo se soubesse que ele também dava para o outro lado? Ok, não podia pensar nisso. Não podia, não devia, nem queria. Credo aquilo dava arrepios. Será que precisava de um caso muuuuito quente de uma noite com um rapariga toda boa para realmente saber o que queria da vida? – Vens ou não? – Tom gritou-lhe interrompendo os seus pensamentos.

- Tem calma, camelo! – respondeu correndo até ele.

Tom sentou-se na areia em frente ao mar. Aquilo sabia bem, sem dúvida alguma. Deitou o corpo para trás, ao lado de Bill, e sentiu um vulto aproximar-se da zona onde eles estavam, deitando-se a poucos metros dali. Não resistiu a olhar, especialmente, quando se apercebeu que era uma figura feminina, e bem gira por sinal.

- Já venho. – levantou-se num piscar de olhos e dirigiu-se à rapariga. Se estaria ali durante um mês certamente não iria passar sem o seu passatempo preferido, quem sabe se aquela rapariga não tinha qualquer coisa que o ocupasse.

- Onde é que v… - Bill interrompeu-se ao ver para onde ele se dirigia. Claro, raparigas!

Tom aproximou-se o suficiente para perceber que conhecia aquele corpo e mais detalhadamente conhecia as tatuagens visíveis daquela mulher… mas quem era ela?
Estacou na areia e delineou as suas curvas com os olhos. Realmente conhecia-as, sentia que nunca lhes tocara mas conhecia-as. De onde? Aproximou-se o suficiente para se sentar ao lado dela com uma distância de segurança dita considerável.

- De férias? – perguntou, tentando soar o mais leve e sensual possível.

A rapariga olhou para a sua esquerda apercebendo-se que já não se mantinha sozinha e que uns olhos a fixavam. – Mais ou menos. – respondeu quando viu quem era. Sentou-se. – Tu? – retribuiu.

- Sim, de férias. – olhou o mar. – Importaste que te faça companhia? – ela riu-se e ele sorriu ao ver o quão sensual o seu riso podia ser.

- Não, deixa-te estar acho que a praia ainda é pública.

- Sim, mas isso não quer dizer que eu me possa sentar ao teu lado e dar-te conversa…


- Queres dar-me conversa? – ela riu-se.


- Se me quiseres ouvir, porque não? – sorriu-lhe. – Tom. – estendeu-lhe a mão.

- Silvie. – ela estendeu a mão de volta e apertou a dele suavemente. – Então e quanto tempo é que vais ficar por aqui, Tom? – sublinhou o nome dele como que se o conhecesse e quisesse dar isso a entender. E sim, sabia quem ele era. Não era difícil não conhecer Tom Kaulitz. Conhecia-o da televisão, do mundo da música e até do seu (antigo) próprio mundo: o mundo da moda. Cruzara-se com ele e com o seu irmão em Milão, há cerca de 4/5 anos atrás mas duvidava-se que ele se lembrasse dela. Apesar do seu corpo e do seu cabelo continuarem exactamente na mesma, a sua postura perante a vida mudara. Agora era ela, não a boneca que pousava e desfilava roupa e acessórios de moda.

- O suficiente para te conhecer decentemente. – respondeu encolhendo os ombros, ela riu-se mais uma vez. – Posso fazer-te uma pergunta?


- Claro, força. – estava curiosa com o que quer que aquela boca adornada daquele piercing negro poderia fazer. Deitou-se.

- De onde é que eu te conheço?


- Talvez do mesmo sítio de onde eu te conheço, não achas? – olhou-o nos olhos atentamente.

- E de onde é que tu me conheces? – perguntou novamente. O mistério que habitava nela incendiava-o.

- Isso já são duas perguntas. – sorriu-lhe.

Tom apoiou o corpo com as mãos atrás de si esticando as pernas à sua frente. – Tens razão.


- Não te lembras de mim, pois não? – olhou-o tapando o sol com a mão.

- Pergunto-me como… uma mulher tão bonita certamente deixara marcas no meu subconsciente. – sorriu-lhe não evitando que os seus olhos navegassem novamente ao longo do seu peito, barriga e pernas.
Parou novamente sobre as tatuagens que ela possuía nas coxas, eram caras coloridas e com adornos, arrepiantes mas agradáveis ao olhar. Não percebia o significado delas por muito que se esforçasse e, por muito que puxasse pela mente, também não conseguia perceber onde é que já as tinha visto, sabia que no corpo dela, mas não sabia em que lugar do mundo.

Ela sentou-se novamente na areia e desta vez de frente para Tom. Daquela posição conseguia definir com o olhar as linhas que desenhavam os seus abdominais, agora mais definidos do que alguma vez se lembrava de os ver, talvez em fotografias, e os vincos que, devido à posição em que Tom se encontrava, podia ver entrarem nos seus calções.

- Silvie. – estendeu-lhe a mão, novamente. – Silvie Ports. – desta vez esperava que ele lá chegasse, não é que gostasse que toda a gente que passasse por si na rua a reconhecesse da sua outra vida mas ele era diferente, parecia mais amigável que qualquer outro alguém.
Tom sorriu, aquele nome… Sim, tinha lá chegado. Sabia quem ela era e todas as sinapses se formaram no seu cérebro. Silvie Ports era uma das modelos mais famosas do mundo e estivera à conversa com ela no dia em que o seu irmão participou no desfile da Dsquared2 em Milão, isto se a memória não lhe falhava aos cálculos. Já tivera sido há uns bons tempos, mas lá está uma mulher como ela nunca se esquece.

- Tom. – imitou-a apertando a sua mão suavemente. – Tom Kaulitz. – ela voltou a rir da maneira mais sensual que Tom alguma vez vira numa rapariga.

- Prazer, Tom.


- O prazer é todo meu. – respondeu. - Então e sendo tu quem és não era suposto estares a trabalhar? – perguntou.

- Desisti. – respondeu simplesmente com um encolher de ombros levantando-se, deixando o cabelo cor de laranja cair ao longo das suas costas, tapando grande parte delas. Como é que ele ainda não sabia disso? Certamente não era grande apreciador de moda, ao contrário do irmão. A notícia espalhara-se há tanto tempo e por tanto sítio… – Vemo-nos por aí, Tom. – sorriu-lhe e virou-lhe costas, dirigindo-se para a sua própria casa da praia na outra ponta da ilha (que também não era muito grande).

- Como assim desististe? – ele levantou-se, intrigado. Ela olhou-o por cima do ombro e sorriu à limpa visão que agora tinha do seu tronco nu. Talvez até tivesse oportunidades para lhe contar o porquê de ter desistido da sua carreira quando tinha atingido o seu clímax, mas naquela altura a ferida mantinha-se aberta.

1 comentário:

  1. aiii meu deus, Bill Kaulitz em tanga ? o.O nc o descreveste tão nitidamente gay xDD ahahah, e não falo pelos pensamentos dele, mas mesmo pela forma de estar, mt + efeminada XD olha estou a gostaar e agora o mistério com a modelo. vai haver romance, já estou a ver ^^ vou continuar a seguir, como sempre :)
    beijinhos *

    ResponderEliminar