
- Mamãããã! – gritou Bill abraçando a pequena mulher de meia idade com feições tão similares às suas.
- Oh meu amor! – respondeu a mulher abraçando o magro corpo de Bill. – Estás magrinho, amor! – disse-lhe.
- Estou nada estou na mesma! – disse beijando a bochecha direita da mãe.
- Hey! Eu também quero! – refilou Tom.
- Anda cá óh mimado! – riu Simone abraçando o filho mais velho.
- Está tudo bem? – perguntou retribuindo o abraço.
- Tudo amor! E com vocês? – perguntou.
- Também. – respondeu com um alargado sorriso.
- Ui! O que é que se passa? – perguntou Simone desconfiada.
- Temos uma coisa para te contar! – sorriu Bill.
- Que é?
- Acho que encontrei a mulher da minha vida! – suspirou Bill sentando-se na mesa da cozinha.
- A sério? – sorriu – Que bom! Eu quero conhecê-la ouviste!?
- Claro! E é já hoje! – disse feliz.
- Trouxeste-a? – perguntou a mãe.
- Sim!
- E a irmã dela também… - disse Tom como quem não quer a coisa.
- Han? E porquê?
-Tem um caso com o Tom! – atirou Bill.
- Não é um caso, é algo mais… - disse corando.
- Ai o meu rico filho está apaixonado?! – perguntou Simone perplexa olhando Tom corado.
- Sim. – murmurou baixando a cabeça.
- A sério filho? Mesmo, mesmo? – mostrou um sorriso de orelha a orelha.
- Sim! – olhou a mãe e sorriu.
- Que bom! – abraçou-o. - Finalmente ganhaste juízo!
- Na! Ela tira-me o juízo todo! – riu, tal como Bill.
- Estou morto para ver o dia em que se pegam à porrada! – gozou Bill.
- Que graça!
- O quê? – perguntou Simone com um sorriso confuso.
- Dão-se bem mas dão-se mal! É tipo amor-ódio! É giro de se ver! – explicou Bill.
- Parvo! --,
- Mas vão lá chamá-las vá! – disse-lhes a mãe e imediatamente obedeceram.
(…)
- Carol estou a ver que também tens panca por tatuagens… - disse-lhe Simone observando o braço que Carol trazia à mostra.
- Sim, sou tatuadora profissional, mas todas as que tenho têm significado… - sorriu.
- Estou a ver que gostas do que fazes! E tu Ana, fazes o quê?
- Sou designer! – disse.
- Que giro! E trabalhas em quê? – Simone era artista por isso era certo e sabido que se interessava por este tipo de coisas.
- Desenho todo o tipo de coisas, por exemplo o último trabalho foi um palco para os GreenDay! – disse orgulhosa.
- Man, eu só de pensar que ela esteve com eles! --, - queixou-se Carol. Simone riu.
- Mas bem meninas e mais coisas sobre vocês?
- Pergunte, nós respondemos! – disse Ana, e Carol acenou afirmativamente recostando-se no sofá ao lado de Tom.
(…)
- Acho que o interrogatório já chega não, mãe? – perguntou Bill.
- Oh desculpem, mas não é todos os dias que vocês trazem as namoradas cá a casa! Aliás não é todos os dias que têm namoradas! – Carol estranhou o termo. Namorada? Ela não era namorada de Tom, mas… “Mas vou estar calada e engolir!” pensou. Não iria estragar nada, podia ser cabeça no ar, uma reguila, mas era responsável e sabia medir as coisas. A não ser que estivesse a discutir com Tom, aí descambava tudo!
Tom olhou-a e sentiu pela sua expressão que ela não gostara daquilo, mas como não protestou deixou-se ficar.
- Jantam cá? – perguntou.
- Sim? – perguntou Bill às duas.
- Pode ser, mas depois casa e cama, que temos que nos levantar cedo para ir trabalhar! – avisou Carol.
- Sim senhor! – Bill levantou-se e bateu continência. Foi risota.
Ao jantar, elas conheceram também o pai dos gémeos e também se deram bem, acharam Gördon bastante simpático.
Carol e Tom tiveram uma das suas habituais crises.
Estavam sentados no sofá a ver televisão, apenas os dois quando:
- Muda. – pediu Tom.
- Não, isto é giro! – respondeu ela bastante interessada no programa de tatuagens.
- Não é nada! Desde quando é que isto é giro!? – perguntou ao ver um homem a tatuar as pálpebras. – Esta merda deve doer! Ai credo, Carol muda! – pediu.
- Vai-te embora, eu não vou mudar!
- És mesmo avestruz! -.- - disse cruzando os braços.
- E tu esfregona! E ambulante ainda por cima!
- É, mas por cima de ti faz milagres! – atirou realçando a expressão por cima, que Carol também tinha utilizado. Ela olhou-o. Estava a picá-la? Então era picanço que iria ter.
- Sim só por cima, tu por baixo não vales nada!
- Aí a culpa é tua! – disse.
- Minha?! Que lata!
- Não, pacote! – sorriu beijando-lhe a bochecha.
- Parvo.
- Estúpida. – chamou-lhe Tom.
- Andorinha.
- Gaivota.
- Pigmeu! – disse Carol.
- Não sou baixinho, isso és tu! – gozou.
- Ah que ele está com a piada toda!
- Eu tenho piada… - disse deitando Carol lentamente sobre o sofá deitando-se sobre ela e beijando-a aos poucos.
- Eu sei que a sensação de sermos apanhamos é ainda mais excitante Tom, mas não gostava de ser apanhada pela tua mãe! – riu beijando o nariz do rapaz.
- Tá certo! – riu com ela endireitando os dois no sofá.
- Vamos? – perguntou Bill chegando à sala.
(…)
- Tom! – chamou Bill no dia seguinte já no estúdio.
- Diz… - disse desinteressado lendo uma revista que estava ali pousada.
- Que achas se a Ana ajudasse no palco?
- Han? Como assim? – perguntou não percebendo.
- No desenho do palco… e assim ela ficava a trabalhar connosco e vinha na tour… - explicou feliz da vida. - … e podia servir de tradutora, sabe bué línguas… tal como a Carol… - disse a ver a reacção de Tom. Ele olhou-o por um momento e no seguinte voltou à página da revista.
- Tens tudo planeado já…
- Tem que ser! – riu.
- Não vejo porquê, mas pronto. – suspirou mudando a página.
- Mas e vocês os dois?! – perguntou a Georg e Gustav.
- Eu acho giro que ela venha! – disse Gustav. – Ia ser bastante divertido!
- Sim totalmente! E se a Carol vier melhor! – acrescentou Georg.
- Só o Tom a pode subornar para isso! – riu Bill.
- A Carol não se suborna com sexo se é isso que estás a pensar… - disse Tom profundamente interessado numa notícia da dita revista.
- Eu não estava a pensar nisso…
- Estavas.
- Não.
- Sim…
- Não.
- Sim… - Tom não estava minimamente interessado na parva ‘discussão’ com Bill.
- Não.
- Sim…
- Não.
- Sim…
- Não.
- Já chega! - interveio Gustav – Estão a enervar-me!
- Ok. – disse Tom descontraidamente.
- Que é que tu estás para aí a ler? – perguntou Bill espreitando a revista.
- Uma cena sobre nós, aliás sobre o Georg…
- Ui, o quê? – perguntou o referido.
- Tens namorada. – respondeu olhando-o.
- Ai tenho? – riu – E é gira ao menos?
- Não se percebe. Olha! – passou-lhe a revista.
- Claro! A minha melhor amiga é minha namorada… - ironizou.
- É a Cat? – perguntou Tom.
- Ya!
- Eish não parece… - observou reavendo a revista.
- Mas é.
- Tá certo.
- Estás tão calmo hoje… - disse Bill observando Tom.
- Estou sempre calmo, tu é que estás menos stressadinho hoje! – gozou.
- Oh não há nada para fazer…
- Pessoal, tenho novidades da tour! – atirou David entrando de rompante na sala onde eles estavam.
- Oh meu amor! – respondeu a mulher abraçando o magro corpo de Bill. – Estás magrinho, amor! – disse-lhe.
- Estou nada estou na mesma! – disse beijando a bochecha direita da mãe.
- Hey! Eu também quero! – refilou Tom.
- Anda cá óh mimado! – riu Simone abraçando o filho mais velho.
- Está tudo bem? – perguntou retribuindo o abraço.
- Tudo amor! E com vocês? – perguntou.
- Também. – respondeu com um alargado sorriso.
- Ui! O que é que se passa? – perguntou Simone desconfiada.
- Temos uma coisa para te contar! – sorriu Bill.
- Que é?
- Acho que encontrei a mulher da minha vida! – suspirou Bill sentando-se na mesa da cozinha.
- A sério? – sorriu – Que bom! Eu quero conhecê-la ouviste!?
- Claro! E é já hoje! – disse feliz.
- Trouxeste-a? – perguntou a mãe.
- Sim!
- E a irmã dela também… - disse Tom como quem não quer a coisa.
- Han? E porquê?
-Tem um caso com o Tom! – atirou Bill.
- Não é um caso, é algo mais… - disse corando.
- Ai o meu rico filho está apaixonado?! – perguntou Simone perplexa olhando Tom corado.
- Sim. – murmurou baixando a cabeça.
- A sério filho? Mesmo, mesmo? – mostrou um sorriso de orelha a orelha.
- Sim! – olhou a mãe e sorriu.
- Que bom! – abraçou-o. - Finalmente ganhaste juízo!
- Na! Ela tira-me o juízo todo! – riu, tal como Bill.
- Estou morto para ver o dia em que se pegam à porrada! – gozou Bill.
- Que graça!
- O quê? – perguntou Simone com um sorriso confuso.
- Dão-se bem mas dão-se mal! É tipo amor-ódio! É giro de se ver! – explicou Bill.
- Parvo! --,
- Mas vão lá chamá-las vá! – disse-lhes a mãe e imediatamente obedeceram.
(…)
- Carol estou a ver que também tens panca por tatuagens… - disse-lhe Simone observando o braço que Carol trazia à mostra.
- Sim, sou tatuadora profissional, mas todas as que tenho têm significado… - sorriu.
- Estou a ver que gostas do que fazes! E tu Ana, fazes o quê?
- Sou designer! – disse.
- Que giro! E trabalhas em quê? – Simone era artista por isso era certo e sabido que se interessava por este tipo de coisas.
- Desenho todo o tipo de coisas, por exemplo o último trabalho foi um palco para os GreenDay! – disse orgulhosa.
- Man, eu só de pensar que ela esteve com eles! --, - queixou-se Carol. Simone riu.
- Mas bem meninas e mais coisas sobre vocês?
- Pergunte, nós respondemos! – disse Ana, e Carol acenou afirmativamente recostando-se no sofá ao lado de Tom.
(…)
- Acho que o interrogatório já chega não, mãe? – perguntou Bill.
- Oh desculpem, mas não é todos os dias que vocês trazem as namoradas cá a casa! Aliás não é todos os dias que têm namoradas! – Carol estranhou o termo. Namorada? Ela não era namorada de Tom, mas… “Mas vou estar calada e engolir!” pensou. Não iria estragar nada, podia ser cabeça no ar, uma reguila, mas era responsável e sabia medir as coisas. A não ser que estivesse a discutir com Tom, aí descambava tudo!
Tom olhou-a e sentiu pela sua expressão que ela não gostara daquilo, mas como não protestou deixou-se ficar.
- Jantam cá? – perguntou.
- Sim? – perguntou Bill às duas.
- Pode ser, mas depois casa e cama, que temos que nos levantar cedo para ir trabalhar! – avisou Carol.
- Sim senhor! – Bill levantou-se e bateu continência. Foi risota.
Ao jantar, elas conheceram também o pai dos gémeos e também se deram bem, acharam Gördon bastante simpático.
Carol e Tom tiveram uma das suas habituais crises.
Estavam sentados no sofá a ver televisão, apenas os dois quando:
- Muda. – pediu Tom.
- Não, isto é giro! – respondeu ela bastante interessada no programa de tatuagens.
- Não é nada! Desde quando é que isto é giro!? – perguntou ao ver um homem a tatuar as pálpebras. – Esta merda deve doer! Ai credo, Carol muda! – pediu.
- Vai-te embora, eu não vou mudar!
- És mesmo avestruz! -.- - disse cruzando os braços.
- E tu esfregona! E ambulante ainda por cima!
- É, mas por cima de ti faz milagres! – atirou realçando a expressão por cima, que Carol também tinha utilizado. Ela olhou-o. Estava a picá-la? Então era picanço que iria ter.
- Sim só por cima, tu por baixo não vales nada!
- Aí a culpa é tua! – disse.
- Minha?! Que lata!
- Não, pacote! – sorriu beijando-lhe a bochecha.
- Parvo.
- Estúpida. – chamou-lhe Tom.
- Andorinha.
- Gaivota.
- Pigmeu! – disse Carol.
- Não sou baixinho, isso és tu! – gozou.
- Ah que ele está com a piada toda!
- Eu tenho piada… - disse deitando Carol lentamente sobre o sofá deitando-se sobre ela e beijando-a aos poucos.
- Eu sei que a sensação de sermos apanhamos é ainda mais excitante Tom, mas não gostava de ser apanhada pela tua mãe! – riu beijando o nariz do rapaz.
- Tá certo! – riu com ela endireitando os dois no sofá.
- Vamos? – perguntou Bill chegando à sala.
(…)
- Tom! – chamou Bill no dia seguinte já no estúdio.
- Diz… - disse desinteressado lendo uma revista que estava ali pousada.
- Que achas se a Ana ajudasse no palco?
- Han? Como assim? – perguntou não percebendo.
- No desenho do palco… e assim ela ficava a trabalhar connosco e vinha na tour… - explicou feliz da vida. - … e podia servir de tradutora, sabe bué línguas… tal como a Carol… - disse a ver a reacção de Tom. Ele olhou-o por um momento e no seguinte voltou à página da revista.
- Tens tudo planeado já…
- Tem que ser! – riu.
- Não vejo porquê, mas pronto. – suspirou mudando a página.
- Mas e vocês os dois?! – perguntou a Georg e Gustav.
- Eu acho giro que ela venha! – disse Gustav. – Ia ser bastante divertido!
- Sim totalmente! E se a Carol vier melhor! – acrescentou Georg.
- Só o Tom a pode subornar para isso! – riu Bill.
- A Carol não se suborna com sexo se é isso que estás a pensar… - disse Tom profundamente interessado numa notícia da dita revista.
- Eu não estava a pensar nisso…
- Estavas.
- Não.
- Sim…
- Não.
- Sim… - Tom não estava minimamente interessado na parva ‘discussão’ com Bill.
- Não.
- Sim…
- Não.
- Sim…
- Não.
- Já chega! - interveio Gustav – Estão a enervar-me!
- Ok. – disse Tom descontraidamente.
- Que é que tu estás para aí a ler? – perguntou Bill espreitando a revista.
- Uma cena sobre nós, aliás sobre o Georg…
- Ui, o quê? – perguntou o referido.
- Tens namorada. – respondeu olhando-o.
- Ai tenho? – riu – E é gira ao menos?
- Não se percebe. Olha! – passou-lhe a revista.
- Claro! A minha melhor amiga é minha namorada… - ironizou.
- É a Cat? – perguntou Tom.
- Ya!
- Eish não parece… - observou reavendo a revista.
- Mas é.
- Tá certo.
- Estás tão calmo hoje… - disse Bill observando Tom.
- Estou sempre calmo, tu é que estás menos stressadinho hoje! – gozou.
- Oh não há nada para fazer…
- Pessoal, tenho novidades da tour! – atirou David entrando de rompante na sala onde eles estavam.
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