
- Não acredito!! – berrou Carolina ao deparar-se com Tom e uma loira enrolados na mesma cama. Tom olhou-a ao ouvir o berro. Carolina chorava grossas e pesadas lágrimas. Levantou-se e abraçou-a. Carol levantou o joelho e enterrou-o nas partes íntimas de Tom. – Nunca mais me toques! – disse largando-o e saindo porta fora.
Acordou sobressaltada. “Foi um sonho.” pensou. Sentou-se na cama e encostou-se à cabeceira da mesma, precisava de controlar a ofegante respiração.
Olhou Tom. Seria ele capaz de a trair? Não sabia, a única coisa que Carol sabia era que neste momento Tom se tinha tornado numa das pessoas mais importantes na sua vida, pessoa essa que dizia gostar verdadeiramente dela. Carolina acreditava nisso pois para além de ouvir isso dos lábios dele lia-o nos seus olhos. Inspirou fundo e levantou-se. Precisava de ir à casa de banho recompor-se do susto.
- Hey… - sussurrou Tom meio adormecido.
- Estás acordado? – perguntou aclareando a voz ainda um pouco acelerada.
- Que se passou? – perguntou sentando-se na cama olhando-a. – Estás bem?
- Eras capaz de me trair? – perguntou directamente sentando-se de novo na cama mas desta vez em frente a Tom.
- Pergunta estúpida. – olhou-a em espanto. De onde tinha vindo aquilo?
- Sim ou não Tom? – perguntou fitando os olhos avelã que emolduravam a angelical face de Tom ainda sonolenta.
- Não. – disse convictamente. – Carolina… - começou - … começámos mal, muito mal mesmo e ainda temos as nossas picardias por termos feitios bastante parecidos, mas foi o teu aparecimento que me fez dar de caras com o amor e foste tu que interceptas-te o meu coração. Foi sem querer eu sei disso, mas foi especial. Está a ser especial. É incrível a quantidade de sensações que me atravessam cada vez que te toco! – esticou a mão e tocou ao de leve na cara de Carol que fechou os olhos. – Cada vez que te sinto em mim, cada beijo, cada noite nos teus braços, cada vez que cantas só para mim antes de adormecer, cada vez que sorris… - Carol aproximou-se dele e abraçou-o beijando o seu pescoço. Tom abraçou-a com força.
- Desculpa a pergunta mas… - olhou-o nunca largando o seu corpo.
- Sonhaste? – perguntou.
- Sim, e foi mau. Não te consigo descrever a raiva que me atingiu.
- Não tens que te preocupar, porque no que depender de mim, nunca irás passar por isso.
- Obrigada. – sorriu debilmente.
- Vá vai lavar a cara, que depois precisas de descansar. – disse-lhe Tom vendo-a levantar-se da cama dirigindo-se à casa de banho.
(…)
- Carol! – chamou Gustav na manhã seguinte. Estavam neste momento em Paris.
- Eu! – disse olhando-o dando uma golada no leite.
- Preciso que me ajudes numa cena.
- Força. – respondeu. Gustav levantou-se e chegou-se ao ouvido de Carol segredando-lhe algo. Ela soltou uma gargalhada. – Lindo!
- Achas que funciona? – perguntou Gustav com os olhos a brilhar por aquilo que tinha planeado.
- Siiiim! – riu vendo Tom entrar no compartimento do TourBus.
- Hey que eles estão felizes! – observou – É por termos chegado à cidade do amor? – perguntou sentando-se ao lado de Carolina beijando-lhe a face.
- Já chegámos? – perguntou Carol.
- Yup. Vamos pôr tudo no hotel e depois vamos descansar que eu bem preciso! – disse recostando-se na cadeira.
- Ninguém te mandou levantar tão cedo! – disse-lhe Gustav.
- Pois não, mas esta já não estava na cama e o Bill estava a ressonar abraçado à Ana! Não tinha condições! – queixou-se, o TourBus era grande mas no que tocava a camas e quartos improvisados não era do melhor. Carolina olhou-o.
- Porque raio eu não estar na cama te fez levantar?
- Porque… porque! – respondeu convictamente no entanto não dizendo nada de concreto.
- Muito esclarecedor pinguim muito esclarecedor! – Carolina já tinha descoberto mais um nome para chamar a Tom. Desta vez dizia que a maneira de Tom andar se assemelhava à de um pinguim.
- Foi não foi? – riu.
- Foi! – beijou-o.
- Hey! Pessoal! Hotel! – berrou David da outra ponta.
(…)
- Anda comigo! – pediu Carolina arrastando Tom e uma das suas guitarras acústicas pelas escadas metálicas daquele hotel, que dava acesso ao telhado.
- Telhado? – perguntou Tom intrigado.
- Uau! Parece que sabes onde estamos! – gozou.
- Parva! – riu continuando a segui-la de mão dada à sua.
Chegaram ao fim das escadas e depararam-se com uma vista magnífica. Ao longe conseguiam avistar a Torre Eiffel e o movimento do trânsito.
- Lindo. – suspirou Carolina pousando a guitarra aos seus pés encostada ao muro que limitava aquele espaço. Tom aproximou-se por trás dela e tomou-a pela cintura abarcando o seu curvilíneo corpo nos seus braços. Pousou o queixo sobre o ombro de Carol e colou os seus corpos. Carolina colocou as suas mãos sobre as de Tom e pendeu a cabeça para trás, pousando-a no ombro de Tom. Sabia-lhe tão bem estar assim com ele.
- Paris é lindo… - sussurrou Tom ao sabor da brisa que se fazia sentir naquela noite.
- Mesmo. – concordou ela abraçando mais Tom.
- És minha? – perguntou, aparentemente do nada, mas Tom estava embrenhado nos seus pensamentos mais esquisitos. E entre eles estava o sonho que Carol teve. Seria mesmo capaz de a trair? Actualmente pensava que não, ela era tão especial, tão única, tão linda e… esperava que tão sua.
- Sou Tom, sou completamente tua, e neste momento nada mais faz sentido. – sussurrou. – E tu… és meu? – perguntou virando-se para ele assentando as mãos sobre o fundo das costas de Tom.
- Todo teu. – sorriu-lhe e colocou-lhe uma madeixa laranja atrás da orelha direita. Acariciou-lhe a face.
- Quero-te. – murmurou aproximando os seus lábios dos dele. Tom correspondeu ao sentir os lábios quentes de Carolina chocarem contra os seus. Estremeceu.
- Aqui? – perguntou com um sorriso matreiro, adorava o espírito de aventura dela.
- Aqui. – retribuiu Carol enfiando as mãos geladas dentro das t-shirts de Tom, tirou-lhas. Tom arrepiou-se ao sentir a pele fria de Carolina em contacto com a sua quente. Beijou-a com todas as forças e fê-la entender que também a desejava. Desejava-a mais que tudo, e a aliar ao sentimento que nutria por ela a forma como Carol abordou o tema, a maneira como lhe tocava juntava-se o sítio onde estavam. Foi num telhado de hotel que tiveram a primeira conversa civilizada, foi num telhado de hotel que Tom ouviu Carol tocar apenas para si pela primeira vez. E claro o misticismo e excitação que era fazer amor com ela ao relento, e com uma paisagem absolutamente deslumbrante.
Deixou que o seu corpo e o seu coração guiassem os seus movimentos, queria apreciar tudo ao mais ínfimo pormenor. Colocou as mãos sobre a barra da camisola que Carol trazia vestida e fê-la deslizar pelo seu corpo acima. Pousou as mãos nos ombros de Carol e olhando-a nos olhos desceu as mãos até à sua cintura, passando-as pelo seu peito e umbigo. Carol aproximou-se dele e perscrutando o tronco já nu e definido de Tom beijou-o. Beijou-o provocando a sua língua com o seu piercing e trincando o dele que se encontrava na entrada daquele pequeno mundo em que Carol tanto gostava de se perder. Levou as mãos contra o cinto dele e desapertando-o apenas, sentiu as calças de Tom caírem no chão.
Empurrou-o até atingirem a parede mais próxima. Tom virou-a e colocou-lhe as mãos ao lado da cabeça, como que impedindo-lhe a passagem.
- Não vou a lado nenhum. – disse ao ver o movimento que Tom fez com as mãos.
- Eu sei, mas isso não me impede de te continuar a barrar o caminho caso queiras. – murmurou percorrendo a linha de maxilar de Carol com os lábios levando-os contra o seu pescoço que demoradamente beijou. Carolina suspirou e agarrou o corpo de Tom pela cintura puxando-o até si, fazendo com que as mãos de Tom se soltassem da parede e parassem nas suas ancas.
Tom deslizou as mãos pelo rabo da namorada e chegou ao botão das suas calças desapertando-o. Baixou-lhas em conjunto com as pequenas cuecas. Carol imitou-o e brutalmente baixou-lhe os boxers confirmando que ainda era capaz de excitar Tom, e bem!
Tom passeou as suas fortes mãos pelas costas de Carol e demoradamente desapertou-lhe o soutien que caiu no chão. Beijou-lhe e acariciou-lhe o peito enquanto Carolina se posicionava ao seu colo, sendo surpreendida pela demora com que Tom a tomou em si. Fazia movimentos compassados, carinhosos e delicados, como se tivesse medo de a magoar, o que a permitiam sentir o prazer subir pelas suas costas encostadas à parede de cimento. Agarrou-se às costas de Tom e concentrou-se apenas em senti-lo. Em sentir os seus movimentos dentro do seu corpo e a sentir a sua alma fundir-se com a dele. Podia jurar que tinha conseguido pensar da mesma maneira que Tom pensava.
Tom estava focado única e exclusivamente em satisfazer Carol física e também psicologicamente. Desde que aprendeu o que é realmente adorar alguém que o satisfizesse da maneira que Carolina o satisfazia, preocupava-se apenas em dar-lhe a ela tudo o que sentia e tudo o que queria que ela sentisse naquele momento de entrega. Deixou-se deslizar no interior da rapariga de olhos azuis e cabelos laranja, indefinidamente. Perdeu a completa noção do tempo e do sítio onde estava. Não tinha sentido de orientação nenhum, naquele momento tinha apenas despertos os seus cinco sentidos físicos. Conseguia cheirar a essência que Carol emanava. Conseguia sentir o sabor da sua língua contra a sua. Conseguia sentir o corpo de Carolina em si. E conseguia ver a expressão deleitada que ela tinha na sua cara. E adorava tudo aquilo que naquele preciso instante conseguia fazer.
Sentiu Carol gritar mais alto e atingir o seu máximo ao cravar as unhas bem limadas nas suas costas.
Aumentou o ritmo com que a penetrava e poucos segundos mais tarde também ele atingia o pico daquele encontro. Saiu dela e colocando-a segura no chão, apoiou as mãos na parede controlando a ofegante respiração.
Carol levou as mãos à cara e limpou o suor que por ela escorria, tentando também ela controlar a pesada respiração.
- Vamos vestir-nos, não te quero constipado! – sorriu Carol beijando ao de leve os lábios de Tom.
- ‘Bora! – riu. Vestiram-se e Carolina foi buscar a guitarra que tinha deixado na outra ponta do telhado.
Tom sentou-se e quando ela voltou fê-la sentar-se entre as suas pernas encostada ao seu corpo. Sentia-se bem quando a tinha contra si. Aninhada em si. Sentia que a protegia e isso alimentava-o por dentro.
- Toca. – pediu Tom carinhosamente.
- O quê?
- Não sei. Inventa. – sugeriu. Sabia o dom que Carol tinha de compor no momento, sabia que ela conseguia, em qualquer parte do mundo, pôr aquilo que sentia em palavras e em acordes.
- Queres saber o que estou a sentir não é? – soltou uma sensual gargalhada. Tom beijou-lhe o pescoço abafando um riso.
- Sim. – sussurrou.
“I don't want this moment to ever end
Where everything's nothing without you
I'll wait here forever just to, to see you smile
'Cause it's true, I am nothing without you”
Tom tinha um estúpido sorriso nos lábios. Tinha agora certezas que Carolina se tinha deixado levar completamente por si e que era feliz do seu lado, tal como ele era feliz do lado dela. Podia jurar que estava a ter o melhor momento da sua vida: o novo álbum dos Tokio Hotel estava a ter sucesso, tal como a Tour, e Carolina estava consigo. Seria estranho acreditar que começava a descobrir o amor de forma tão boa? Sim, era estranho, mas era um óptimo sentimento.
Acordou sobressaltada. “Foi um sonho.” pensou. Sentou-se na cama e encostou-se à cabeceira da mesma, precisava de controlar a ofegante respiração.
Olhou Tom. Seria ele capaz de a trair? Não sabia, a única coisa que Carol sabia era que neste momento Tom se tinha tornado numa das pessoas mais importantes na sua vida, pessoa essa que dizia gostar verdadeiramente dela. Carolina acreditava nisso pois para além de ouvir isso dos lábios dele lia-o nos seus olhos. Inspirou fundo e levantou-se. Precisava de ir à casa de banho recompor-se do susto.
- Hey… - sussurrou Tom meio adormecido.
- Estás acordado? – perguntou aclareando a voz ainda um pouco acelerada.
- Que se passou? – perguntou sentando-se na cama olhando-a. – Estás bem?
- Eras capaz de me trair? – perguntou directamente sentando-se de novo na cama mas desta vez em frente a Tom.
- Pergunta estúpida. – olhou-a em espanto. De onde tinha vindo aquilo?
- Sim ou não Tom? – perguntou fitando os olhos avelã que emolduravam a angelical face de Tom ainda sonolenta.
- Não. – disse convictamente. – Carolina… - começou - … começámos mal, muito mal mesmo e ainda temos as nossas picardias por termos feitios bastante parecidos, mas foi o teu aparecimento que me fez dar de caras com o amor e foste tu que interceptas-te o meu coração. Foi sem querer eu sei disso, mas foi especial. Está a ser especial. É incrível a quantidade de sensações que me atravessam cada vez que te toco! – esticou a mão e tocou ao de leve na cara de Carol que fechou os olhos. – Cada vez que te sinto em mim, cada beijo, cada noite nos teus braços, cada vez que cantas só para mim antes de adormecer, cada vez que sorris… - Carol aproximou-se dele e abraçou-o beijando o seu pescoço. Tom abraçou-a com força.
- Desculpa a pergunta mas… - olhou-o nunca largando o seu corpo.
- Sonhaste? – perguntou.
- Sim, e foi mau. Não te consigo descrever a raiva que me atingiu.
- Não tens que te preocupar, porque no que depender de mim, nunca irás passar por isso.
- Obrigada. – sorriu debilmente.
- Vá vai lavar a cara, que depois precisas de descansar. – disse-lhe Tom vendo-a levantar-se da cama dirigindo-se à casa de banho.
(…)
- Carol! – chamou Gustav na manhã seguinte. Estavam neste momento em Paris.
- Eu! – disse olhando-o dando uma golada no leite.
- Preciso que me ajudes numa cena.
- Força. – respondeu. Gustav levantou-se e chegou-se ao ouvido de Carol segredando-lhe algo. Ela soltou uma gargalhada. – Lindo!
- Achas que funciona? – perguntou Gustav com os olhos a brilhar por aquilo que tinha planeado.
- Siiiim! – riu vendo Tom entrar no compartimento do TourBus.
- Hey que eles estão felizes! – observou – É por termos chegado à cidade do amor? – perguntou sentando-se ao lado de Carolina beijando-lhe a face.
- Já chegámos? – perguntou Carol.
- Yup. Vamos pôr tudo no hotel e depois vamos descansar que eu bem preciso! – disse recostando-se na cadeira.
- Ninguém te mandou levantar tão cedo! – disse-lhe Gustav.
- Pois não, mas esta já não estava na cama e o Bill estava a ressonar abraçado à Ana! Não tinha condições! – queixou-se, o TourBus era grande mas no que tocava a camas e quartos improvisados não era do melhor. Carolina olhou-o.
- Porque raio eu não estar na cama te fez levantar?
- Porque… porque! – respondeu convictamente no entanto não dizendo nada de concreto.
- Muito esclarecedor pinguim muito esclarecedor! – Carolina já tinha descoberto mais um nome para chamar a Tom. Desta vez dizia que a maneira de Tom andar se assemelhava à de um pinguim.
- Foi não foi? – riu.
- Foi! – beijou-o.
- Hey! Pessoal! Hotel! – berrou David da outra ponta.
(…)
- Anda comigo! – pediu Carolina arrastando Tom e uma das suas guitarras acústicas pelas escadas metálicas daquele hotel, que dava acesso ao telhado.
- Telhado? – perguntou Tom intrigado.
- Uau! Parece que sabes onde estamos! – gozou.
- Parva! – riu continuando a segui-la de mão dada à sua.
Chegaram ao fim das escadas e depararam-se com uma vista magnífica. Ao longe conseguiam avistar a Torre Eiffel e o movimento do trânsito.
- Lindo. – suspirou Carolina pousando a guitarra aos seus pés encostada ao muro que limitava aquele espaço. Tom aproximou-se por trás dela e tomou-a pela cintura abarcando o seu curvilíneo corpo nos seus braços. Pousou o queixo sobre o ombro de Carol e colou os seus corpos. Carolina colocou as suas mãos sobre as de Tom e pendeu a cabeça para trás, pousando-a no ombro de Tom. Sabia-lhe tão bem estar assim com ele.
- Paris é lindo… - sussurrou Tom ao sabor da brisa que se fazia sentir naquela noite.
- Mesmo. – concordou ela abraçando mais Tom.
- És minha? – perguntou, aparentemente do nada, mas Tom estava embrenhado nos seus pensamentos mais esquisitos. E entre eles estava o sonho que Carol teve. Seria mesmo capaz de a trair? Actualmente pensava que não, ela era tão especial, tão única, tão linda e… esperava que tão sua.
- Sou Tom, sou completamente tua, e neste momento nada mais faz sentido. – sussurrou. – E tu… és meu? – perguntou virando-se para ele assentando as mãos sobre o fundo das costas de Tom.
- Todo teu. – sorriu-lhe e colocou-lhe uma madeixa laranja atrás da orelha direita. Acariciou-lhe a face.
- Quero-te. – murmurou aproximando os seus lábios dos dele. Tom correspondeu ao sentir os lábios quentes de Carolina chocarem contra os seus. Estremeceu.
- Aqui? – perguntou com um sorriso matreiro, adorava o espírito de aventura dela.
- Aqui. – retribuiu Carol enfiando as mãos geladas dentro das t-shirts de Tom, tirou-lhas. Tom arrepiou-se ao sentir a pele fria de Carolina em contacto com a sua quente. Beijou-a com todas as forças e fê-la entender que também a desejava. Desejava-a mais que tudo, e a aliar ao sentimento que nutria por ela a forma como Carol abordou o tema, a maneira como lhe tocava juntava-se o sítio onde estavam. Foi num telhado de hotel que tiveram a primeira conversa civilizada, foi num telhado de hotel que Tom ouviu Carol tocar apenas para si pela primeira vez. E claro o misticismo e excitação que era fazer amor com ela ao relento, e com uma paisagem absolutamente deslumbrante.
Deixou que o seu corpo e o seu coração guiassem os seus movimentos, queria apreciar tudo ao mais ínfimo pormenor. Colocou as mãos sobre a barra da camisola que Carol trazia vestida e fê-la deslizar pelo seu corpo acima. Pousou as mãos nos ombros de Carol e olhando-a nos olhos desceu as mãos até à sua cintura, passando-as pelo seu peito e umbigo. Carol aproximou-se dele e perscrutando o tronco já nu e definido de Tom beijou-o. Beijou-o provocando a sua língua com o seu piercing e trincando o dele que se encontrava na entrada daquele pequeno mundo em que Carol tanto gostava de se perder. Levou as mãos contra o cinto dele e desapertando-o apenas, sentiu as calças de Tom caírem no chão.
Empurrou-o até atingirem a parede mais próxima. Tom virou-a e colocou-lhe as mãos ao lado da cabeça, como que impedindo-lhe a passagem.
- Não vou a lado nenhum. – disse ao ver o movimento que Tom fez com as mãos.
- Eu sei, mas isso não me impede de te continuar a barrar o caminho caso queiras. – murmurou percorrendo a linha de maxilar de Carol com os lábios levando-os contra o seu pescoço que demoradamente beijou. Carolina suspirou e agarrou o corpo de Tom pela cintura puxando-o até si, fazendo com que as mãos de Tom se soltassem da parede e parassem nas suas ancas.
Tom deslizou as mãos pelo rabo da namorada e chegou ao botão das suas calças desapertando-o. Baixou-lhas em conjunto com as pequenas cuecas. Carol imitou-o e brutalmente baixou-lhe os boxers confirmando que ainda era capaz de excitar Tom, e bem!
Tom passeou as suas fortes mãos pelas costas de Carol e demoradamente desapertou-lhe o soutien que caiu no chão. Beijou-lhe e acariciou-lhe o peito enquanto Carolina se posicionava ao seu colo, sendo surpreendida pela demora com que Tom a tomou em si. Fazia movimentos compassados, carinhosos e delicados, como se tivesse medo de a magoar, o que a permitiam sentir o prazer subir pelas suas costas encostadas à parede de cimento. Agarrou-se às costas de Tom e concentrou-se apenas em senti-lo. Em sentir os seus movimentos dentro do seu corpo e a sentir a sua alma fundir-se com a dele. Podia jurar que tinha conseguido pensar da mesma maneira que Tom pensava.
Tom estava focado única e exclusivamente em satisfazer Carol física e também psicologicamente. Desde que aprendeu o que é realmente adorar alguém que o satisfizesse da maneira que Carolina o satisfazia, preocupava-se apenas em dar-lhe a ela tudo o que sentia e tudo o que queria que ela sentisse naquele momento de entrega. Deixou-se deslizar no interior da rapariga de olhos azuis e cabelos laranja, indefinidamente. Perdeu a completa noção do tempo e do sítio onde estava. Não tinha sentido de orientação nenhum, naquele momento tinha apenas despertos os seus cinco sentidos físicos. Conseguia cheirar a essência que Carol emanava. Conseguia sentir o sabor da sua língua contra a sua. Conseguia sentir o corpo de Carolina em si. E conseguia ver a expressão deleitada que ela tinha na sua cara. E adorava tudo aquilo que naquele preciso instante conseguia fazer.
Sentiu Carol gritar mais alto e atingir o seu máximo ao cravar as unhas bem limadas nas suas costas.
Aumentou o ritmo com que a penetrava e poucos segundos mais tarde também ele atingia o pico daquele encontro. Saiu dela e colocando-a segura no chão, apoiou as mãos na parede controlando a ofegante respiração.
Carol levou as mãos à cara e limpou o suor que por ela escorria, tentando também ela controlar a pesada respiração.
- Vamos vestir-nos, não te quero constipado! – sorriu Carol beijando ao de leve os lábios de Tom.
- ‘Bora! – riu. Vestiram-se e Carolina foi buscar a guitarra que tinha deixado na outra ponta do telhado.
Tom sentou-se e quando ela voltou fê-la sentar-se entre as suas pernas encostada ao seu corpo. Sentia-se bem quando a tinha contra si. Aninhada em si. Sentia que a protegia e isso alimentava-o por dentro.
- Toca. – pediu Tom carinhosamente.
- O quê?
- Não sei. Inventa. – sugeriu. Sabia o dom que Carol tinha de compor no momento, sabia que ela conseguia, em qualquer parte do mundo, pôr aquilo que sentia em palavras e em acordes.
- Queres saber o que estou a sentir não é? – soltou uma sensual gargalhada. Tom beijou-lhe o pescoço abafando um riso.
- Sim. – sussurrou.
“I don't want this moment to ever end
Where everything's nothing without you
I'll wait here forever just to, to see you smile
'Cause it's true, I am nothing without you”
Tom tinha um estúpido sorriso nos lábios. Tinha agora certezas que Carolina se tinha deixado levar completamente por si e que era feliz do seu lado, tal como ele era feliz do lado dela. Podia jurar que estava a ter o melhor momento da sua vida: o novo álbum dos Tokio Hotel estava a ter sucesso, tal como a Tour, e Carolina estava consigo. Seria estranho acreditar que começava a descobrir o amor de forma tão boa? Sim, era estranho, mas era um óptimo sentimento.
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