
- Vamos sair? – perguntou Ana. Estavam no final da tour. Tinham acabado de dar o último concerto na sua Alemanha e tinham planeado ir a uma discoteca próxima dali e que já todos conheciam, incluindo as raparigas.
- Sim! – falou Carol – Quero beber até cair! – riu-se.
- Ah tu e eu! – disse Tom. – Hoje só aterro na cama às tantas!
- Vamos embora então! – disse Georg. Gustav e Bill seguiram-nos acompanhados dos outros três.
Chegaram à discoteca e imediatamente foram levados até à zona VIP. Sentaram-se nuns sofás à conversa enquanto Carol foi buscar duas garrafas de vodka morango para beber.
- Vais beber isso tudo sozinha? – perguntou-lhe Tom.
- Sim. – respondeu dando uma golada na garrafa transparente.
- Nem penses! Partilhas comigo! – riu-se tirando-lhe a garrafa das mãos e levando-a aos seus lábios. Carol olhou-o e encolheu os ombros reavendo a garrafa no minuto seguinte. Sentou-se no colo de Tom partilhando a garrafa com ele. Os outros 4, cada um foi buscar a sua bebida e entretiveram-se na pista de dança.
Carol já não se conseguia mexer em condições. Tinha bebido duas garrafas e meia de vodka com Tom, mas mesmo assim ela tinha os efeitos todos. As pernas já falhavam, tal como a cabeça que começava a querer controlar o corpo de maneiras completamente estranhas. No entanto não se preocupou, já não era a primeira vez que se tinha embebedado e muito sinceramente gostava da sensação.
Tom estava relativamente sóbrio, não tivera bebido tanto como Carol e ainda se conseguia dar ao trabalho de raciocinar como deve de ser.
Carolina levantou-se.
- Vou à casa de banho. – anunciou rindo.
- Ok. – Tom respondeu-lhe também com um sorriso. – Cuidado! – avisou, bêbada como estava todo o cuidado era pouco. Se ela demorasse muito teria que ir procurá-la.
Encaminhou-se até à casa de banho comum daquele espaço e não pôde deixar de reparar quem estava lá dentro. Era alto, moreno, de olhos claros e muito bem constituído, se não lhe faltava a memória chamava-se Joel.
Estiveram unidos um no outro escassos minutos até ambos atingirem o pico daquele encontro, Carol nunca queria mais que uma simples rapidinha. Ela desceu dos braços do moreno rapaz pondo a saia no devido lugar. Ele tirou o preservativo que colocou no lixo que ali estava e puxou os boxers e as calças para cima. Beijou o pescoço da rapariga e sussurrou ao seu ouvido:
- Joel…
- Não me interessa… - respondeu no mesmo tom lambendo os lábios do rapaz e saindo do compartimento que houvera partilhado com ele. Parou em frente ao espelho da casa de banho comum e olhou-se. Penteou o cabelo com os dedos e deu um jeito no top, que com a turbulência ficara fora do sítio.
O rapaz juntou-se a ela e observou o seu corpo, onde há momentos atrás navegara.
- Até nunca. – disse Carol antes de sair da casa de banho nos seus saltos altos.
Sim, era esse o seu nome. Tinha tido uma aventura com ele na casa de banho daquela mesma discoteca, afinal já se tinha esquecido que estavam em Berlim e aquilo era relativamente perto da sua casa, logo poderia com toda a certeza encontrar antigas one night stands.
- Carolina? – perguntou Joel. Sim, lembrava-se do nome daquela rapariga. Era demasiado bela para não se lembrar de tal coisa. Era demasiado boa para ter esquecido. – Estás diferente… - ela riu-se.
- É, e depois? – perguntou com o álcool a falar por si.
- E depois nada… - aproximou-se dela. – Sou o Joel, ainda te lembras de mim? – perguntou.
- Sim, tenho uma vaga ideia. – respondeu. Ele tomou-a pela cintura. Carolina nem ligou e largou-o dirigindo-se ao espelho. – Wow. Estou um bocadinho desalinhada! – riu-se ajeitando o colorido cabelo depois.
- Mas estás linda. – ele abraçou-a pela cintura e levantou-a encaixando-a no lavatório.
- Que vais fazer? – perguntou sentindo as mãos dele desapertarem as suas calças e ganga e com toda a violência puxá-las para baixo.
- Não é o que queres fazer? – perguntou lambendo-lhe os lábios, sugando-lhe o inferior.
- Não. – empurrou-o. – Tenho namorado! – Joel riu.
- Tu? Namorado?! Impossível! – não sabia da história de Carolina mas já não era a primeira vez que a via dirigir-se a uma casa de banho com um gajo qualquer preso a si; tinha a sensação que era impossível ela mudar.
- Não! Nem me conheces não sei porque raio dizes isso! – saiu do lavatório e desequilibrou-se, o álcool começava a fazer efeito no seu corpo. Joel agarrou-a.
- Quem disse? – perguntou encostando-a à parede fria de azulejos percorrendo as suas coxas nuas com as suas mãos suadas de desejo.
- Digo eu. – disse Carol fracamente, sentia que a qualquer momento iria desmaiar nos braços de Joel.
Joel viu-a fraca e aproveitou-se da situação, levou as suas mãos às próprias calças e despiu-as. Deixou cair os boxers e imediatamente colocou um preservativo. Penetrou-a. Carol nada fez. Deixou-se levar, não tinha forças para o mandar parar, já não estava habituada a beber tanto, o seu corpo já não estava habituado a tanta coisa junta. Sentia-se desfalecer. Tom assaltou-lhe o pensamento. Mas que merda é que ela estava a fazer?!
*
- Vou ver da Carol e vamos já embora, ok? – disse Tom a Ana. – Vão andando que já vos apanho.
- Ok. – Tom encaminhou-se para a casa de banho comum onde viu Carol entrar. Estaria tudo bem? Ela já lá estava à seguramente 15 minutos, e isso não era normal nela.
Entrou.
- Ca-rol? – balbuciou ao ver Carol agarrada ao pescoço de outro gajo, que se preocupava em penetrá-la, única e exclusivamente.
- Tom… - sussurrou Carol ao vê-lo.
- Não foste capaz… – sussurrou saindo dali a correr com as lágrimas a findarem-lhe os olhos.
- Larga-me! – disse Carol empurrando o rapaz com todas as forças que arranjara naquele momento crucial. Vestiu as cuecas e as calças e correu atrás de Tom.
Estava a sentir-se fraca, a vista começava a turvar e o caminho parecia fugir a cada passo que dava. “Não devia ter bebido tanto.” Apercebeu-se, mas tarde de mais. Viu Tom entrar na carrinha onde tinham vindo e gritou por ele, mas nada.
- Carol! – Ana saiu da carrinha e veio em auxílio da irmã que se tinha deixado cair no chão, de joelhos. – Que se passou? – perguntou tentando levantá-la, mas desistiu e sentou-se ao lado dela, no meio do passeio.
- O Tom… eu… - não dizia coisa com coisa. Olhou Ana e caiu para trás. Desmaiara. Ana pegou nela ao colo e levou-a para dentro da carrinha.
- Hospital!!!! – gritou ao segurança. – Tom o que se passou?! – perguntou sentando-se com Carol desmaiada no seu colo. Tom olhou-a e descaiu o olhar até Carol.
- Não quero falar. – respondeu contendo as lágrimas.
- Que raio se passou?! – perguntou aflita.
- Pergunta-lhe a ela. – respondeu friamente. Como? Como é que Carol lhe tinha feito isto? Como? Era impossível. Ele tinha sentido tanta vez que ela gostava tanto dele como ele dela. Tinham um mundo só deles onde tudo era cor-de-rosa. Tinham-se um ao outro e parecia que mais nada importava. Tinham sentimento. Porque raio Carol o trocara por… sexo?
- Ela está desmaiada, Tom! – berrou-lhe Ana com lágrimas nos olhos.
- Calma. – era Bill que tentava reconfortar Ana de um lado, e Tom do outro. – Que é que se passou? – perguntou baixo a Tom.
- No hotel. – respondeu.
Chegaram ao hospital. Ana ficara com Carol e insistiu para que Bill fosse com Tom para o hotel. O que quer que se tenha passado foi grave, afinal Tom estava completamente destroçado e em vias de rebentar em lágrimas que não queria mostrar.
Carolina foi imediatamente levada para uma sala e Ana obrigada a esperar tempo indefinido numa sala de paredes brancas e cadeiras azuis.
Enquanto isso, os rapazes chegaram ao hotel e Bill seguiu Tom até ao seu quarto. Sentou-se na cama enquanto via Tom andar de um lado para o outro, nervoso, enraivecido mas triste e melancólico ao mesmo tempo, nunca o tinha visto assim. Decidiu não dizer nada e deixar que Tom quebrasse o silêncio, não valia a pena insistir sem que ele quisesse falar. Com o seu tempo Tom desabafaria tudo aquilo que se tinha passado naquele intervalo de tempo em que Bill não estivera presente.
- Ela traiu-me. – murmurou bastante baixo. Bill ficou incrédulo. Teria ouvido bem?
- O quê? – perguntou.
- Sim, foi isso que ouviste. – olhou-o com os olhos cravejados de lágrimas, no entanto continuava a prendê-las, não queria que ninguém o visse chorar, ninguém e isso incluía o irmão gémeo. – Quando a fui chamar à casa de banho, estava enrolada com um tipo qualquer, encostada a uma parede. – disse. Sentou-se na cama e deixou-se cair para trás, deitando-se.
- Não poderá ter sido da bebida? – perguntou Bill.
- Não sei. – suspirou. – Deixa-me sozinho, por favor. – pediu de forma quase inaudível. Bill assentiu com a cabeça e deu-lhe um beijo na testa saindo do quarto fechando a porta trás de si.
Ana fora chamada naquela altura por um médico.
- Diga-me o que ela tem! – pediu.
- A sua irmã entrou em coma. Bebeu demasiado e provavelmente teve um colapso emocional, não aguentou e entrou em coma alcoólico. – explicou o médico. Ana deixou que lágrimas escorressem pela sua cara. E agora?
- Mas ela vai ficar bem não vai, doutor? – perguntou.
- Sim, não sabemos ao certo quanto tempo ela ficará assim, mas talvez mais dois dias pelo estado actual dela.
- Posso vê-la?
- Pode. Acompanhe-me. – Ana seguiu o médico até um quarto onde no centro Carol estava deitada numa cama, ligada a um sem fim de tubos e máquinas.
- Carol… - sussurrou sentando-se na cadeira que se encontrava ao lado da cama. - … o que é que fizeste, mana, o quê? – perguntava à espera de resposta, mas nada Carol não a ouvia.
Sentiu o telemóvel no bolso vibrar.
**
- Estou?
- Estou amor, então como está a Carol? – perguntou Bill do outro lado da linha.
- A Carol está em coma. – disse.
- Em coma?!
- Sim, ao que o médico disse ela teve um colapso emocional e juntando-lhe o álcool não aguentou e entrou em coma alcoólico. – explicou. – E o Tom?
- Já sei o que se passou. – suspirou.
- E então?
- O Tom encontrou a Carol na casa de banho enrolada com outro.
- O quê?! Mas eles estavam tão bem! – disse surpresa. – Andavam os dois super felizes e apaixonados!
- Sim, não sei o que se passou. Talvez o álcool ou assim…
- Provavelmente. A Carol pode ter muitos defeitos mas nunca traiu ninguém.
- Queres que vá ter contigo, princesa? – perguntou carinhosamente.
- Não. Fica com o Tom, ele neste momento precisa mais de ti do que eu. – sorriu.
- Ok, beijinhos.
- Beijinhos. – e desligaram.
**
- Sim! – falou Carol – Quero beber até cair! – riu-se.
- Ah tu e eu! – disse Tom. – Hoje só aterro na cama às tantas!
- Vamos embora então! – disse Georg. Gustav e Bill seguiram-nos acompanhados dos outros três.
Chegaram à discoteca e imediatamente foram levados até à zona VIP. Sentaram-se nuns sofás à conversa enquanto Carol foi buscar duas garrafas de vodka morango para beber.
- Vais beber isso tudo sozinha? – perguntou-lhe Tom.
- Sim. – respondeu dando uma golada na garrafa transparente.
- Nem penses! Partilhas comigo! – riu-se tirando-lhe a garrafa das mãos e levando-a aos seus lábios. Carol olhou-o e encolheu os ombros reavendo a garrafa no minuto seguinte. Sentou-se no colo de Tom partilhando a garrafa com ele. Os outros 4, cada um foi buscar a sua bebida e entretiveram-se na pista de dança.
Carol já não se conseguia mexer em condições. Tinha bebido duas garrafas e meia de vodka com Tom, mas mesmo assim ela tinha os efeitos todos. As pernas já falhavam, tal como a cabeça que começava a querer controlar o corpo de maneiras completamente estranhas. No entanto não se preocupou, já não era a primeira vez que se tinha embebedado e muito sinceramente gostava da sensação.
Tom estava relativamente sóbrio, não tivera bebido tanto como Carol e ainda se conseguia dar ao trabalho de raciocinar como deve de ser.
Carolina levantou-se.
- Vou à casa de banho. – anunciou rindo.
- Ok. – Tom respondeu-lhe também com um sorriso. – Cuidado! – avisou, bêbada como estava todo o cuidado era pouco. Se ela demorasse muito teria que ir procurá-la.
Encaminhou-se até à casa de banho comum daquele espaço e não pôde deixar de reparar quem estava lá dentro. Era alto, moreno, de olhos claros e muito bem constituído, se não lhe faltava a memória chamava-se Joel.
Estiveram unidos um no outro escassos minutos até ambos atingirem o pico daquele encontro, Carol nunca queria mais que uma simples rapidinha. Ela desceu dos braços do moreno rapaz pondo a saia no devido lugar. Ele tirou o preservativo que colocou no lixo que ali estava e puxou os boxers e as calças para cima. Beijou o pescoço da rapariga e sussurrou ao seu ouvido:
- Joel…
- Não me interessa… - respondeu no mesmo tom lambendo os lábios do rapaz e saindo do compartimento que houvera partilhado com ele. Parou em frente ao espelho da casa de banho comum e olhou-se. Penteou o cabelo com os dedos e deu um jeito no top, que com a turbulência ficara fora do sítio.
O rapaz juntou-se a ela e observou o seu corpo, onde há momentos atrás navegara.
- Até nunca. – disse Carol antes de sair da casa de banho nos seus saltos altos.
Sim, era esse o seu nome. Tinha tido uma aventura com ele na casa de banho daquela mesma discoteca, afinal já se tinha esquecido que estavam em Berlim e aquilo era relativamente perto da sua casa, logo poderia com toda a certeza encontrar antigas one night stands.
- Carolina? – perguntou Joel. Sim, lembrava-se do nome daquela rapariga. Era demasiado bela para não se lembrar de tal coisa. Era demasiado boa para ter esquecido. – Estás diferente… - ela riu-se.
- É, e depois? – perguntou com o álcool a falar por si.
- E depois nada… - aproximou-se dela. – Sou o Joel, ainda te lembras de mim? – perguntou.
- Sim, tenho uma vaga ideia. – respondeu. Ele tomou-a pela cintura. Carolina nem ligou e largou-o dirigindo-se ao espelho. – Wow. Estou um bocadinho desalinhada! – riu-se ajeitando o colorido cabelo depois.
- Mas estás linda. – ele abraçou-a pela cintura e levantou-a encaixando-a no lavatório.
- Que vais fazer? – perguntou sentindo as mãos dele desapertarem as suas calças e ganga e com toda a violência puxá-las para baixo.
- Não é o que queres fazer? – perguntou lambendo-lhe os lábios, sugando-lhe o inferior.
- Não. – empurrou-o. – Tenho namorado! – Joel riu.
- Tu? Namorado?! Impossível! – não sabia da história de Carolina mas já não era a primeira vez que a via dirigir-se a uma casa de banho com um gajo qualquer preso a si; tinha a sensação que era impossível ela mudar.
- Não! Nem me conheces não sei porque raio dizes isso! – saiu do lavatório e desequilibrou-se, o álcool começava a fazer efeito no seu corpo. Joel agarrou-a.
- Quem disse? – perguntou encostando-a à parede fria de azulejos percorrendo as suas coxas nuas com as suas mãos suadas de desejo.
- Digo eu. – disse Carol fracamente, sentia que a qualquer momento iria desmaiar nos braços de Joel.
Joel viu-a fraca e aproveitou-se da situação, levou as suas mãos às próprias calças e despiu-as. Deixou cair os boxers e imediatamente colocou um preservativo. Penetrou-a. Carol nada fez. Deixou-se levar, não tinha forças para o mandar parar, já não estava habituada a beber tanto, o seu corpo já não estava habituado a tanta coisa junta. Sentia-se desfalecer. Tom assaltou-lhe o pensamento. Mas que merda é que ela estava a fazer?!
*
- Vou ver da Carol e vamos já embora, ok? – disse Tom a Ana. – Vão andando que já vos apanho.
- Ok. – Tom encaminhou-se para a casa de banho comum onde viu Carol entrar. Estaria tudo bem? Ela já lá estava à seguramente 15 minutos, e isso não era normal nela.
Entrou.
- Ca-rol? – balbuciou ao ver Carol agarrada ao pescoço de outro gajo, que se preocupava em penetrá-la, única e exclusivamente.
- Tom… - sussurrou Carol ao vê-lo.
- Não foste capaz… – sussurrou saindo dali a correr com as lágrimas a findarem-lhe os olhos.
- Larga-me! – disse Carol empurrando o rapaz com todas as forças que arranjara naquele momento crucial. Vestiu as cuecas e as calças e correu atrás de Tom.
Estava a sentir-se fraca, a vista começava a turvar e o caminho parecia fugir a cada passo que dava. “Não devia ter bebido tanto.” Apercebeu-se, mas tarde de mais. Viu Tom entrar na carrinha onde tinham vindo e gritou por ele, mas nada.
- Carol! – Ana saiu da carrinha e veio em auxílio da irmã que se tinha deixado cair no chão, de joelhos. – Que se passou? – perguntou tentando levantá-la, mas desistiu e sentou-se ao lado dela, no meio do passeio.
- O Tom… eu… - não dizia coisa com coisa. Olhou Ana e caiu para trás. Desmaiara. Ana pegou nela ao colo e levou-a para dentro da carrinha.
- Hospital!!!! – gritou ao segurança. – Tom o que se passou?! – perguntou sentando-se com Carol desmaiada no seu colo. Tom olhou-a e descaiu o olhar até Carol.
- Não quero falar. – respondeu contendo as lágrimas.
- Que raio se passou?! – perguntou aflita.
- Pergunta-lhe a ela. – respondeu friamente. Como? Como é que Carol lhe tinha feito isto? Como? Era impossível. Ele tinha sentido tanta vez que ela gostava tanto dele como ele dela. Tinham um mundo só deles onde tudo era cor-de-rosa. Tinham-se um ao outro e parecia que mais nada importava. Tinham sentimento. Porque raio Carol o trocara por… sexo?
- Ela está desmaiada, Tom! – berrou-lhe Ana com lágrimas nos olhos.
- Calma. – era Bill que tentava reconfortar Ana de um lado, e Tom do outro. – Que é que se passou? – perguntou baixo a Tom.
- No hotel. – respondeu.
Chegaram ao hospital. Ana ficara com Carol e insistiu para que Bill fosse com Tom para o hotel. O que quer que se tenha passado foi grave, afinal Tom estava completamente destroçado e em vias de rebentar em lágrimas que não queria mostrar.
Carolina foi imediatamente levada para uma sala e Ana obrigada a esperar tempo indefinido numa sala de paredes brancas e cadeiras azuis.
Enquanto isso, os rapazes chegaram ao hotel e Bill seguiu Tom até ao seu quarto. Sentou-se na cama enquanto via Tom andar de um lado para o outro, nervoso, enraivecido mas triste e melancólico ao mesmo tempo, nunca o tinha visto assim. Decidiu não dizer nada e deixar que Tom quebrasse o silêncio, não valia a pena insistir sem que ele quisesse falar. Com o seu tempo Tom desabafaria tudo aquilo que se tinha passado naquele intervalo de tempo em que Bill não estivera presente.
- Ela traiu-me. – murmurou bastante baixo. Bill ficou incrédulo. Teria ouvido bem?
- O quê? – perguntou.
- Sim, foi isso que ouviste. – olhou-o com os olhos cravejados de lágrimas, no entanto continuava a prendê-las, não queria que ninguém o visse chorar, ninguém e isso incluía o irmão gémeo. – Quando a fui chamar à casa de banho, estava enrolada com um tipo qualquer, encostada a uma parede. – disse. Sentou-se na cama e deixou-se cair para trás, deitando-se.
- Não poderá ter sido da bebida? – perguntou Bill.
- Não sei. – suspirou. – Deixa-me sozinho, por favor. – pediu de forma quase inaudível. Bill assentiu com a cabeça e deu-lhe um beijo na testa saindo do quarto fechando a porta trás de si.
Ana fora chamada naquela altura por um médico.
- Diga-me o que ela tem! – pediu.
- A sua irmã entrou em coma. Bebeu demasiado e provavelmente teve um colapso emocional, não aguentou e entrou em coma alcoólico. – explicou o médico. Ana deixou que lágrimas escorressem pela sua cara. E agora?
- Mas ela vai ficar bem não vai, doutor? – perguntou.
- Sim, não sabemos ao certo quanto tempo ela ficará assim, mas talvez mais dois dias pelo estado actual dela.
- Posso vê-la?
- Pode. Acompanhe-me. – Ana seguiu o médico até um quarto onde no centro Carol estava deitada numa cama, ligada a um sem fim de tubos e máquinas.
- Carol… - sussurrou sentando-se na cadeira que se encontrava ao lado da cama. - … o que é que fizeste, mana, o quê? – perguntava à espera de resposta, mas nada Carol não a ouvia.
Sentiu o telemóvel no bolso vibrar.
**
- Estou?
- Estou amor, então como está a Carol? – perguntou Bill do outro lado da linha.
- A Carol está em coma. – disse.
- Em coma?!
- Sim, ao que o médico disse ela teve um colapso emocional e juntando-lhe o álcool não aguentou e entrou em coma alcoólico. – explicou. – E o Tom?
- Já sei o que se passou. – suspirou.
- E então?
- O Tom encontrou a Carol na casa de banho enrolada com outro.
- O quê?! Mas eles estavam tão bem! – disse surpresa. – Andavam os dois super felizes e apaixonados!
- Sim, não sei o que se passou. Talvez o álcool ou assim…
- Provavelmente. A Carol pode ter muitos defeitos mas nunca traiu ninguém.
- Queres que vá ter contigo, princesa? – perguntou carinhosamente.
- Não. Fica com o Tom, ele neste momento precisa mais de ti do que eu. – sorriu.
- Ok, beijinhos.
- Beijinhos. – e desligaram.
**
ohhh :| tinha q acontecer alguma coisa má :X baah. mas o Tom vai acreditar nela *.* :D
ResponderEliminar