sábado, 16 de janeiro de 2010

#22



Tinham passado duas semanas e a relação de Tom e Carol tinha voltado ao normal. Tinham voltado a discutir sem motivos, tinham voltado aos bons momentos, tinham portanto, voltado a eles.

- Carol! – chamou Ana. Nada. – Carol! – voltou a chamar e não ouvia resposta. – Se calhar ainda não chegou da loja. – observou.
- Cheguei! – Carol mandou um berro ao entrar em casa e Ana com o susto, saltou.
- Parva! --,
- Ah foi lindo!
– riu-se.
- Qué isso? – perguntou Ana a Carol ao ver uma espécie de gaze na sua bacia do lado direito. Teria voltado a mutilar-se e desta vez naquele sítio?
- É uma tatuagem. – respondeu – Não são cortes. – descansou ao reparar na aflição em que Ana entrara.
- Ah! – suspirou de alivio. – Mas e o que é que tatuaste? – perguntou curiosa.
- Um nome. – disse com um sorriso.
- Um nome? – perguntou Ana.
- Sim. Um nome! – repetiu.
- Tu… - Ana estaria a pensar correctamente? Carol tivera tatuado “Tom” no corpo? – Tom?
- Yup.
– respondeu corando, não era bem Tom que tinha escrito mas andava lá perto.
- Que querida! – abraçou a irmã. – Tens noção que agora é para sempre não tens?
- Mesmo que não seja para sempre, nunca o esquecerei, foi e está a ser demasiado importante para algum dia o esquecer…
- sorriu.
- Wow. – sorriu-lhe também. – Ah olha! – lembrou-se do que lhe ia dizer quando chegou a casa.
- Diz. – disse dirigindo-se para a sala sentando-se no sofá.
- Vou dormir a casa do Bill ok?
- A casa da mãe?
- Não totó!
– riu – À casa que eles têm aqui em Berlim, a casa da banda!
- Ah! Ok.
– disse-lhe.
- Vou-me arranjar! – disse saindo a correr da sala, depois de olhar o relógio e constatar que eram 20h.
Carol decidiu mandar uma mensagem a Tom:

Jantas cá em casa? A Ana vai sair e eu tenho uma pequena surpresa para ti :P.

Esperou uns meros 2 minutos e obteve a resposta:

Uuhh, uma surpresa? Agrada-me. (: Estou aí em 20 minutos.

(…)

- E que surpresa era essa? – perguntou Tom beijando o pescoço de Carol.
- Primeiro vamos jantar pode ser? – perguntou lambendo os lábios de Tom.
- Não posso ser eu o teu jantar? – perguntou provocando a boca de Carol com o seu piercing.
- Tu és a sobremesa… - suspirou dando um rápido beijo no pescoço de Tom que se encolhera com o arrepio.
- Está certo. – riu. Seguiram até à cozinha.

*


- É agora que tenho a minha surpresa? – perguntou Tom.
- Estás curioso não estás? – perguntou.
- Muito! – sorriu-lhe.
- Então procura… - sussurrou ao seu ouvido encostando-o à parede da sala.
- Procuro? – intrigou levando as suas mãos às ancas de Carol. – Onde?
- Em mim…
- sorriu. Levou as mãos à barra das t-shirts de Tom e puxou-as para cima fazendo-as deslizar pelo corpo dele. Passeou as suas mãos ao longo do peito de Tom, enquanto o beijava e o sentia procurar desapertar os seus jeans. Empurrou Tom até ao sofá e deitou-se sobre ele. Tom virou-a e removeu-lhe a camisola, fechou os olhos e partiu à descoberta daquele corpo que lhe enchia as medidas e lhe dava tudo aquilo que ele procurava. Arrastou os lábios pelos seios de Carol e atingiu o umbigo. Aquele pequeno buraquinho, furado com um metal frio nele cravado extasiava-o. Adorava brincar com aquele piercing que Carol ali possuía. Mordia, lambia, chupava mas não largava aquele buraquinho, gostava de a ouvir rir sensualmente com cócegas. Desceu os lábios até às calças já abertas e pousou as mãos nas coxas de Carol. Levou os lábios à sua bacia e sentiu algo diferente.
Carol reparou que Tom tinha encontrado a tatuagem e abriu os olhos, que mantivera fechados sentindo-o tocar-lhe, para ver a reacção dele.
Tom abriu os olhos e viu o seu nome escrito no corpo de Carolina, aliás viu o nome carinhoso por que Carol o tratava: Tommy.
- Tu…? Tu… - queria falar mas não conseguia, estava completamente boquiaberto a mirar o seu nome no corpo dela. Ela tinha tido a coragem de tatuar o seu nome em si? Não podia ser! – Estás a gozar? – perguntou com os olhos a brilhar. Era relativamente pequena, e estava escrita em itálico com uma letra irregular e com curvas, mas estava absolutamente lindo!
- Não. – sussurrou. – Ficarás para sempre comigo, Tommy. – sublinhou a palavra levando os seus lábios aos lábios dele.
- É a melhor prova que me poderias dar… - murmurou ao quebrar o beijo. Podia não gostar de tatuagens, podia achar estúpido até, mas ver que Carolina tinha escrito o seu nome em si, e que permaneceria para sempre com ela, era realmente gratificante, e então depois de tudo o que já passaram era extremamente importante para Tom.
- Apenas carrega a verdade. Eu amo-te e isso não está próximo de mudar. – disse encostando a sua testa à dele. Tom colou o seu corpo ao dela e deixou que todo o peso do seu corpo recaísse sobre o dela. Beijou-a.
- Eu também te amo, borboleta, e não quero que isso mude nunca! – disse-lhe sinceramente. Carol abraçou-o e repentinamente virou-o no sofá. Tirou as próprias calças e removeu as de Tom. Já estava sedenta por o possuir. Tom riu ao perceber o quanto ela o desejava. Levou as mãos ao fecho do soutien de Carol e desapertou-o, removendo-lho. Deslizou as mãos pelo tronco dela e colocou-a por baixo de si, novamente. Voltou a beijar todo o corpo de Carol e demorou-se naquela tatuagem. Tinha tanto significado para si. Mas tanto! Será que devia fazer uma também? Talvez. Não se via na obrigação, mas era também uma prova para ela. Carol sabia que Tom sempre dissera que não fazia nenhuma porque era estúpido e bla bla bla, e se lhe aparecesse com o seu nome cravado na pele era mesmo uma grande prova daquilo que sentia por ela. Mas se quisesse fazer teria que ser surpresa para ela, tal como tinha sido para si. No entanto, tinha o pensamento da dor. Será que doía muito?
- Dói muito fazer uma coisa destas? – perguntou por entre beijos ao seu nome.
- Não… - disse-lhe num suspiro por ter os lábios de Tom roçarem sensualmente a sua pele macia.
- Huum… - emitiu Tom. Largou o assunto e voltou aos lábios de Carol, sentindo-a tirar-lhe os seus justos boxers. Imitou-a e deixou-a nua sob si. Carol empurrou-o e levantou-se mirando-o. – Sim? – perguntou Tom com um sorriso olhando o corpo dela.
- Quero fazer amor contigo em todos os sítios desta casa… - puxou-o e beijou-lhe os lábios - … e neste sofá já fizemos. – riu. Tom riu com ela e abraçou-a pela cintura incitando-a a que subisse para as suas pernas.
- E onde? – perguntou encaminhando-a através da casa em direcção ao quarto dela.
- Não sei. – beijou-o – Tens ideias?
- Talvez.
– entrou no quarto de Carol e encostou-a contra uma das paredes.
- Aqui? – perguntou ela. Beijou-lhe o ombro e seguidamente subiu até ao pescoço. – Já fizemos.
- Eu sei…
- suspirou Tom. - … não disse que era aqui. – sorriu-lhe misteriosamente e dirigiu-os até à casa de banho.

- Na banheira? – perguntou Carol saltando do colo de Tom empurrando-o pelo peito até embater na borda da grande banheira de Carolina.
- Parece-te bem? – perguntou agarrando o corpo dela e incitando-lhe que entrasse consigo. Ligou a água quente.
- Parece. – Tom sentou-se e Carol sentou-se na sua cintura, sentindo-se imediatamente invadida pela excitação de Tom. Sorriu. Fora surpreendida por aquela argúcia inesperada.

(…)

- Bill! – berrou Tom. Estavam em casa dos pais, Tom na sala e Bill fechado no quarto, provavelmente a escrevinhar qualquer coisa.
- Diz! – respondeu do quarto.
- Chega aqui! – pediu.
- Chega tu aqui que o caminho é o mesmo! – refilou.
- Parvo. --‘ – murmurou para si mesmo. Levantou o rabo do sofá e entrou de rompante no quarto do gémeo.
- Olha menos, sim? --, - pediu Bill.
- Mais, meu irmão muito mais! – riu-se.
- Ui, se isso trazia sexo meu amigo podes sair! – respondeu-lhe, continuando a escrever habilmente.
- Ninguém pensou em sexo. --‘ – refilou.
- Tá, então que se passa? Vens pedir conselhos? – gozou olhando-o, agora atentamente.
- Depende. – disse – Mas o que é que estás para aí a escrever? – perguntou sentando-se na cama ao lado do irmão.
- Nada de especial, é uma coisa sem jeito!
- Ah pois claro! Como se as tuas letras fossem sem jeito!
– ironizou – Podem ser lamechas mas são bonitas. – disse lendo o papel.
- Estás a ficar piegas meu! – riu.
- Na. – limitou-se a responder.
- Então está boa? – perguntou vendo o irmão ler muito atentamente os papéis.
- Ya! – sorriu-lhe.
- Mas vá o que é que te trouxe até mim? – riu. Tom acompanhou-o.
- Uma coisa na qual tu és viciado…
- Han?
- Cabelo.
- Ai Tom, isso enerva! --.
– refilou. “Malditos trocadilhos! --.” Pensou.
- Tipo… - começou - … quero fazer uma tatuagem! – desbobinou rapidamente o que fez Bill arregalar os olhos e soltar uma gargalhada.
- Tás a gozar comigo? – riu com vontade. Tom sempre lhe dissera e sublinhara que nunca faria uma tatuagem e agora era isto? Estranho.
- Não. – sorriu para o colchão desenhando círculos com os dedos.
- A que se deve? – perguntou interessado sentando-se de pernas à chinês perfeitamente confortável. Tom imitou-o e sentou-se frente a ele.
- Sabes o que é que a Carol fez? – perguntou.
- Não sei, sei lá. Foi o quê?
- Tatuou Tommy, no mesmo sítio onde tu tens a estrela!
– disse-lhe feliz.
- A sério?! – perguntou parvo. – Ela fez isso?!
- Fez.
– sorriu.
- Que amor! Tens noção da prova que ela te está a dar? – perguntou olhando o estúpido sorriso apaixonado que Tom tinha nos lábios.
- Tenho. – suspirou. – Eu fiquei completamente chocado quando vi! Tipo, no bom sentido! – tentou explicar-se.
- Imagino! – riu.
- Ela vira-se tenho uma surpresa para ti.
- Uuhh!
– riu Bill.
- E tipo…
- Dispenso pormenores, Tom!
– riu-se ao reparar que Tom escolhia as melhores palavras para lhe dizer o que tinha realmente acontecido.
- Ok, não interessa… - riu, Bill já tinha percebido - … só sei que fiquei totalmente espantado! E senti-me tão bem ao ver aquilo… - sorriu.
- Também eu ficava, mano!
- Mas vá responde-me à pergunta que eu tinha vindo fazer!
– riu-se – Dói? Custa muito? – Bill riu-se, Tom não deixara o medo.
- Não vou dizer que não! Dói claro que dói, mas não é assim nada do outro mundo!
- Ai!
– suspirou e deitou-se na cama. – Sabes que mais? Vou ter com a Carol à loja!
- Han?
- Foi o que ouviste! Até logo maninho
! – e saiu do quarto, consequentemente saiu também de casa e em direcção ao seu carro. Guiou até Berlim, até à concorrida loja de Carolina.

4 comentários:

  1. ainda não vai ser desta que venho aqui ler o que me falta :S vim só responder-te.

    ainda bem que gostas (: não acho nada de especial , mas está melhor que antes xD

    ya, eu tenho mesmo muitas fotos e tenho que organizar tudo melhor... ao todo chega às 5700 e tal! Não é assim muito, mas já dá mto trabalho de organizar e tal... :x enfim.
    Na dos Muse até tem sido fácil encontrar coisas xD se bem que já ando nas 300 e às vezes já é mais complicado, mas pelo menos estão mais organizadas xD

    assim que puder leio os dois que me faltam, agora vim só msm responder e estou a ir (:

    beijinhos **

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  2. se tu amaste aquela actuação, nem te conto o que eu senti ao ver aquilo. EU DELIREI ! Até telefonei à minha best pq não conseguia mandar msg's xD e quando ela viu passou-se tb'm :b como eu xD { pronto não ligues, somos ULTRA ADMIRADORAS DE MUSE ].
    Mas foi realmente a actuação mais envolvente que alguma vez vi deles (': é isto que realmente amo nos SDMUSE [SDMUSE - Senhores Deuses MUSE n.n] eles envolvem as pessoas, eles deliram com a sua música, eles enlouquecem em palco e levam a plateia à loucura- Podem estar literalmente às 'patadas' aos seus instrumentos e continua a sair um som espectalucar! :O são a melhor banda, pronto, está dito xD

    foi mesmo mto bem encontrado ;)

    beijinhos **

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  3. finalmente li isto tudo! ;D
    gostei +....+ mr. Kaulitz a fazer uma tattoo , hein ? xD acho bem, acho bem :b
    continua c:

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  4. não, não consigo porque tu substituiste aquilos dos comentários pelo 'gostas ou não?' ://
    agora só posso comentar aqui :S

    AMO A FOTO QUE TENS NO CABEÇALHO DO BLOG *_______* WAW *.*

    e agora comentando o post 'oh man --'' xD
    "É assim...
    Talvez a maior evolução da língua portuguesa. Termo que não quer dizer
    nada e não serve para nada. Deve ser colocado no início de qualquer
    frase. Muito utilizado por jornalistas e intelectuais." OMFG xDD
    "Falastes, dissestes...
    Articulação na 4ª pessoa do singular. Ex.: eu falei, tu falaste, ele
    falou, TU FALASTES.." OMFG XDDD fartei-me de rir a ler isto xD
    muito bom, muito bom :b

    beijinhos *

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