domingo, 21 de março de 2010

#33



- Finalmente na Alemanha outra vez! – disse Carol ao chegar a sua casa depois de terem aterrado e ela ter tido um ataque de pânico pelo voo. Eram cerca de 20 horas neste momento.
- Está-se mesmo bem aqui. – era Tom que se sentava no sofá que já tão bem conhecia e que tantas vezes houvera presenciado aquilo que o unia a Carolina.
Bill e Ana sentaram-se juntos no outro sofá, e antes que pudessem dar conta já Carol estava novamente enfiada na casa de banho… a vomitar.

- Ok chega. – suspirou Tom chegando à casa de banho. – Eu não aguento mais, borboleta! – abraçou-a sentindo-a esconder a cara no seu longo pescoço.
- Nem eu… - desabafou.
- Oh Tom! – chamou Ana da sala, tinha estado à conversa com Bill e chegado a uma hipótese. – Chega aqui! – ele dirigiu-se à sala deixando Carol deitada sobre a cama de braço sobre os olhos tentando controlar a tontura.

- Diz… - Tom sentou-se
- Posso fazer-te uma pergunta íntima? – perguntou.
- Força. – respondeu encolhendo os ombros.
- Vocês usam protecção?
- Han?
– perguntou Tom. – Porquê?
- Esses sintomas todos não me fazem lembrar apenas uma intoxicação alimentar, Tom…
- começou. – Sabes se ela está atrasada ou assim? – perguntou.
- Tu estás a dizer que ela pode estar grávida?! – perguntou Tom espantado. Ser pai?
- É bem provável Tom. – disse Bill com um sorriso. – Adorava ver-vos pais!
- Goza, goza!
– disse-lhe.
- A sério, é melhor ires ao médico com ela. – aconselhou Ana.
- É melhor… - dirigiu-se ao quarto. Pai? Ser pai? Não lhe soava assim tão mal, especialmente depois daquele sonho… aquele futuro dizia-lhe tanto e parecia-lhe simplesmente saboroso, mas ter um filho aos 20 anos em pleno pico de carreira? Não seria cedo de mais?

- Carol? – chamou-a.
- Diz. – levantou a cabeça.
- A Ana esteve a pôr uma hipótese… - começou - … estás atrasada? – perguntou sentando-se na cama ao lado dela que deitou a cabeça nas suas pernas.
- Atrasada? – perguntou estranhando – Porque é que… - interrompeu-se – Achas que estou grávida?! – sentou-se repentinamente na cama olhando Tom intensamente.
- Calma… é uma hipótese… - disse Tom calmamente, aquele estado em que Carolina ficara assustara-o.
- Duvido… - recuperou da reacção. - … eu grávida? Oh Tom! É impossível! – disse Carol pensando em tudo, mas o facto era que não era assim tão impossível. Não usava protecção quando tinha relações com Tom, conhecia-o e sabia que, tal como ela, não tinha nenhuma DST por isso limitavam-se a desfrutar do prazer redobrado. Já tinha reparado que estava um mês e tal atrasada mas como às vezes acontecia nem deu importância.
- Sabes bem que não é impossível! – disse-lhe Tom piscando-lhe o olho em brincadeira.
- Parvo! – riu-se. – Mas achas? – perguntou a medo – Grávida? Eu?
- Estás tonta, enjoada, atrasada… é uma hipótese. Vamos ao médico!


(…)

- Tom Kaulitz! – era o médico que felicitava Tom, afinal fora ele que o ajudara a trazer ao mundo. – Não te via há séculos rapaz! – apertou-lhe a mão e puxou-o para um abraço.
- Então Dr. Hoston, tudo bem? – perguntou.
- Sim e contigo? Ou deverei perguntar convosco? – perguntou ao ver Carolina sentar-se ao lado de Tom na secretária em que o médico tinha a papelada.
- Eu bem, ela enjoada! – apontou Carolina.
- Sim. – respondeu ela – Por isso estamos aqui à espera que me diga o que tenho! – sorriu – Já não suporto enjoos! – refilou fazendo o Dr. Hoston soltar uma gargalhada.
- Por isso estão em obstetrícia? Julgas-te grávida? – perguntou. Ela acenou afirmativamente.
- Pelo menos…
- Muito bem, então vamos confirmar isso. Carolina deitas-te aqui e sobes a camisola se fizeres o favor?
– perguntou.
- Claro! – tinha simpatizado com o médico, e como tinha sido médico da mãe de Tom estava ainda mais à-vontade.
Carolina deitou-se e subiu a camisola assistindo ao médico colocar-lhe um gel frio sobre a barriga.
- Tem um altinho, e não me parece que seja gordura! – brincou.

- Está não está Dr.? – perguntou Tom apertando a mão de Carol exibindo um sorriso. Pai? Ele pai? Não sabia porquê mas até estava feliz. Afinal aquela criança seria parte de si e parte da rapariga que amava.
- Sim. – confirmou com um sorriso ao ver na pequena televisão um feto em formação. – Parabéns meninos! – olhou-os. – Estás mesmo grávida! - Carolina exibia também um sorriso, a ideia parecia altamente disparatada mas com Tom tudo valia a pena, até ter filhos!
- Então e diga-me… - começou Carolina limpando o gel e sentando-se na marquesa recebendo um beijo de Tom na cabeça. - … quando passam os enjoos e o mau estar? – perguntou com um sorriso.
- A Carolina está grávida de mais ou menos 2 meses e meio, já é possível olhar para a sua barriga nua e constatá-lo, como as gravidezes são constituídas por três partes de 3 meses cada, julgo que dentro de uma duas semanas não vai sentir enjoos. Aviso-a de que a fase dos 3 aos 6 meses é a melhor, onde tem desejos, a barriga cresce visivelmente e está tudo bem, mas a partir dos 7 meses até ao fim, a barriga pesa, vai ter dores de costas, de tornozelos… em questões sentimentais prepare-se porque vai ter quebras de humor estranhas devido às hormonas durante toda a gravidez, vai andar mais sensível... - sorriu.
- Ainda mais quebras de humor? – perguntou em uníssono com Tom. O médico riu-se.
- Eu sou horrível com o humor… - sorriu-lhe Carolina.
- Deu para ver.
- Ah Dr. uma coisa, o piercing?
- Convém retirá-lo e depois do parto poderá voltar a pô-lo.
– informou. – Agora, boa sorte e até daqui a um mês! – sorriu cumprimentando os dois antes de sair do consultório.

- Casa? – perguntou Carol.
- Casa. – concordou Tom dando-lhe um beijo no canto dos lábios mas fora puxando para um beijo mais intenso começado por Carolina.

(…)

- E????
– era Ana que estava super ansiosa.
- E vamos mesmo ser pais! – disse Tom abraçando a barriga da namorada por trás dando-lhe um beijo no ombro.
- A sério? – era Bill que tinha um brilho nos olhos.
- A sério. – suspirou Carolina.
- PARABÉNS! – berraram Ana e Bill em uníssono abraçando o casal maravilha.
- É rapaz ou rapariga? – perguntou Bill.
- Achas que já se sabe meu otário?! – era Tom.
- Sei lá nunca estive grávido não sei! – deitou-lhe a língua de fora.
- Eu também nunca estive grávido e sei-o!
- Pois mas tu és…
- era o quê? Bill sabia lá o que lhe chamar, estava entusiasmado por ir ser tio, por Tom ser pai!
- O quê? – perguntou Tom interessado, estava mesmo a ver que o irmão não lhe ia chamar nada, mas ainda assim…!
- Nada! Ah! – lembrou-se. – Eu sempre disse que ias ser pai primeiro que eu! – gozou.
- Man, verdade… - suspirou sentando-se no sofá ao lado de Carolina.
- A sério? – perguntou Ana divertida.
- A sério! Já não me lembro a propósito de quê mas eu disse isso, e acertei! – riu-se apontando o dedo ao irmão.
- Ah que giro! -.-‘ Acertaste numa coisa básica! – ripostou Tom.
- Básica? – riu Carolina. – Também achavas que ias ser pai primeiro que ele? – apontou Bill.
- Sim. – sussurrou-lhe ao ouvido.
- A sério? – perguntou curiosa.
- Yup. – sorriu timidamente. Carolina depositou-lhe um beijo sentido nos lábios. Tom tinha duas faces, era um macho e um durão em frente às câmaras e àqueles que não conhecia, mas no fundo era muito mais sensível do que podiam imaginar, talvez por se esconder tanto e evitar magoar-se, fosse ainda mais sensível, e Carol adorava isso nele. Podia ser muito adulto mas era bastante inocente.
- Palpites? – era Ana.
- Para quê? – perguntou Bill.
- Menina ou menino? – perguntou Carol tentando perceber se era essa a pergunta da irmã.
- Ya!
- Não sei. –
disse com um sorriso – Desde que venha saudável! – admitiu encostando a cabeça ao ombro de Tom.
- Pronto já está emocional! – riu Tom abraçando-a.
- Ah que graça! – deu-lhe um murro nos abdominais.
- Ai! Isso dói rapariga! – queixou-se.
- Era mesmo para doer óh maricas!
- Maricas o tanas…
- Não, não é o tanas és mesmo tu!
– riu-se olhando-o colocando uma mão sobre o estômago, estava a dar-lhe um enjoo.
- Enjoada? – perguntou beijando-lhe a cabeça colocando a mão sobre a dela.
- Ya.. – saiu a correr da sala e enfiou-se na casa de banho.
- O médico disse quanto tempo isto ia durar? – perguntou Ana.
- Os enjoos, mais 2 semanas p’raí… mas também podia durar menos. – explicou levantando-se em direcção ao quarto de Carol. – QUE HORAS SÃO? – berrou para a sala.
- DEZ DA NOITE! – berrou Bill de volta.
- OBRIGADO! – respondeu entrando no quarto.

- Man, isto nunca mais acaba? – perguntou-se Carol limpando a cara e abandonando a toalha por cima da cama despiu a t-shirt que trazia vestida e colocou-se de perfil em frente ao espelho de corpo inteiro que tinha no quarto. – Como é que eu ainda não tinha reparado? – perguntou-se sentindo as mãos de Tom abraçarem a sua cintura olhando também o espelho. – Já tinhas reparado? – perguntou ao namorado. Tom não respondeu estava completamente fascinado a observar a pouca barriga que era visível em Carolina. – Tom? – chamou-o abanando-lhe as mãos.
- Hum? – emitiu desviando o olhar até ao dela.
- Já tinhas reparado?
- Em quê
? – perguntou distraído. Carol sorriu.
- Na minha barriguinha?
- Tinha reparado que estava mais cheiinha, mas nem tinha dado importância a isso…
- disse beijando-lhe o ombro. Carol virou-se para ele e pendurou-se no seu pescoço.

- Faz amor comigo… - pediu num sussurro encostando os seus lábios aos dele.
- Isso é um desejo, pré-mamã? – suspirou no mesmo tom, sorrindo enquanto a enlaçava mais pela cintura.
- É. – riu sensualmente livrando-se das t-shirts de Tom. Tom desceu as mãos até ao botão das largas calças que Carolina trazia vestidas e bastou desapertá-lo para que elas caíssem. Agarrou-a pela cintura e fê-la deitar-se sobre a cama, mas não sem antes dar a hipótese de Carol o deixar somente em boxers.
Dobrou-se sobre ela e percorreu o seu corpo com beijos calmos, intensos e apaixonados, tal como Carol lhe pedira, ele iria fazer amor consigo. Desceu os lábios até ao piercing que ainda se situava no umbigo de Carolina e depois de brincar com ele desapertou uma das bolinhas com cuidado beijando o fundo da pequena barriga dela. Retirou o piercing e pousou-o sobre a mesinha de cabeceira olhando Carol. Ela retribuiu o gesto com um sorriso seguido de um beijo. Carolina sabia que tinha que tirar o piercing e Tom tinha acabado de aproveitar um momento mais íntimo para apartar aquilo que ele tanto gostava do seu corpo. Virou-o na cama e sentou-se sobre a sua cintura começando a beijar-lhe o pescoço descendo aos poucos. Pôde ouvir Tom suspirar o seu nome quando deu por si a brincar com o mamilo esquerdo dele, adorava saber que o deixava fora de controlo, que o excitava e que ela própria beneficiava com isso. Continuou a descer os lábios pelo corpo do namorado e beijou demoradamente a sua tatuagem.
Tom puxou-a pelos braços para si, fazendo com que todo o peso do corpo de Carolina caísse sobre si. Desapertou o fecho do seu soutien e lentamente deslizou as alças pelos seus braços, acabando por o tirar e atirar para uma das pontas do quarto. Tom sentou-se na cama encostado à cabeceira com Carolina no seu colo tacteando-lhe os abdominais que tanto gostava nele. Tom sabia-o ao vê-la deliciada cada vez que o via em tronco nu, ou cada vez que tocava naqueles 6 quadradinhos que, segundo ela, lhe pertenciam. Tom sorriu beijando o pescoço da rapariga enquanto acariciava o seu peito com uma das mãos e a outra se preocupava em segurá-la pelo fundo das costas.
Carol levantou-se por instantes e tirou as suas cuecas puxando de seguida os boxers de Tom, fazendo com que ele, sem querer viesse atrás, deitando-se.
- Ups… - riu Carol deixando os boxers caírem ao lado da cama. Tom riu com ela e puxou-a para o seu colo novamente, voltando a sentar-se de costas contra a cabeceira da cama e voltando a sentir Carolina excitada sobre si.
Carol sentou-se sobre Tom e sentiu-o deslizar lentamente no seu interior. Podia jurar que tinha subido aos céus. Carol estava mais emotiva, mais sensível devido à gravidez, às hormonas, e isso fazia com que tudo o que sentisse redobrasse, e se era prazer que estava agora a sentir, era o dobro do normal. Deixou que o nome de Tom escapasse dos seus lábios antes de os unir aos dele brincando com o seu piercing na língua dele.
Tom agarrava-a pela cintura ajudando-a a subir e descer sobre si enquanto beijava o seu pescoço e se sentia gemer de quando em vez.

*

- Imaginas o Tom e a Carol pais? – perguntou Ana a Bill enquanto se encaixava no seu corpo, prestes a adormecer.
- Não… mas acho que se vão dar muito bem com isso.
- Como sabes?
– Bill abraçou-a mais.
- É um feeling! – sorriu.
- Hum, os teus feelings costumam dar certo?
- Se o Tom estiver envolvido, sim.
– beijou-lhe o ombro e pousou o queixo nele. – Boa noite. – sussurrou.
- Boa noite. – respondeu Ana no mesmo tom aconchegando-se mais ao corpo esguio do namorado.

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