terça-feira, 26 de abril de 2011

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Portanto eu venho atrasada, para variar, mas encravei com as 'descrições' neste capítulo e mesmo assim não gosto delas e declaro já aqui o post com bolinha avermelhada (não é beeeem vermelha xD é só um aviso também). Para o próximo eu tenho uma ideia a modos que e acho que vou recordar Magnólia mas veremos. Entretanto não sei quando isso vem e começou a escola e eu tenho os 4 sisos a nascer um deles enerva-me e como tal vou ver se não arranjo preguiça. E chega de conversa fiada! Obrigadas e beijinhos* E desculpem a pequeneza!


- Vais ficar aí sentando? – Silvie parou a uns meros 4 passos do corpo de Tom. Não se negava a nada naquele momento, queria-o, desejava-o, vê-lo naqueles trajes quase inexistentes deixavam-na a arder, completamente louca. Não lhe queria resistir mais tempo.
- Queres me levante? – ele olhou-a nos olhos em desafio. – Ou vais-te sentar ao meu colo? – perguntou.
- Ou posso não fazer coisa nenhuma. – sorriu-lhe com o olhar cruzando os braços.

Tom levantou-se num ápice. Há tanto tempo que queria prová-la, não ia mesmo ficar ali sentado à espera que ela fizesse alguma coisa quando se sentia explodir pelo mero pensamento daquilo que lhe poderia fazer.
Até àquele momento não se tivera apercebido que sempre agira como um atrasado autêntico por tudo aquilo que fez com ela e toda a birra que criou com Bill por causa dela, parecia um desesperado e como se estivesse em reabilitação por ser ninfomaníaco e procurava insistentemente uma recaída. Agora que a tinha à sua frente talvez percebesse o que o irmão lhe dizia e partilhara consigo, talvez percebesse que a seu tempo tudo lhe viria ter às mãos, a única coisa que ganhou ao fazer birra e discutir com Bill fora um prato de humilhação.
Agarrou-a pela cintura e deu-se ao luxo de procurar os seus lábios pela primeira vez sem ser recusado. Empenhou-se explorando o interior da boca de Silvie, tinha que a conquistar e levá-la ao paraíso como ele julgava levar muitas mulheres.

Silvie deixou-se levar pelos lábios e braços de Tom. De alguma maneira que não sabia definir gostava do toque dele e da maneira como ele parecia colocá-la num pedestal à espera que ela fosse perfeita em tudo o que fazia e sentia. Estava habituada a isso dos seus tempos da moda, toda a gente esperava que ela fosse perfeita, mas o conceito que Tom impunha nela agradava-lhe e não lhe soava a ordem ou elevada expectativa, somente soava bem e… excitante. Abraçou-o pelo pescoço e enrolou a sua língua na dele tirando a respiração a ambos. Quebrou o beijo e riu-se na cara dele.

- Que é que foi? – Tom perguntou com um sorriso confuso recuperando o fôlego, mantendo as suas mãos à volta do rabo de Silvie.
- Nada! – depositou-lhe um beijo sobre os lábios e levou as mãos aos atilhos dos seus calções, encontrando os boxers. – Porquê dois pares de… roupa? – sussurrou-lhe ao ouvido, removendo os boxers também.

Tom riu-se sensualmente desapertando os cordéis da parte superior do biquíni dela e arrastando os lábios pelo seu pescoço até à sua orelha murmurou lascivamente - Há que salvaguardar o material, Si. – mordeu-lhe o lóbulo e levou as mãos ao seu peito: tinha literalmente aterrado no céu. Suspirou.
- É do teu agrado? – ela passou as suas mãos sobre as mãos de Tom e subiu até aos bíceps sentindo cada pedaço de pele contra a sua.
- Tens ao menos noção do corpo que tens, miúda? – sentia a respiração adensar a cada traço dela que percorria e ainda nem tinha chegado à melhor parte. A conversa excitava-o.

Ela sorriu. – Não. – sussurrou novamente, sabia que isso o acendia e era notoriamente visível aos seus olhos e mãos. Empurrou os dois até ao sofá onde Tom anteriormente estava sentado, obrigando-o a largar o seu corpo de forma bruta. Desapertou os laços das próprias cuecas e atirou-as para trás de si vendo os olhos de Tom percorrerem-na como se por acaso já não estivesse nua à sua frente. Obrigou-o a deitar-se e deitou-se sobre ele cobrindo cada pedaço de pele com beijos não controlando as mãos na zona pélvica de Tom.

Tom tinha aterrado num dos seus sonhos mais selvagens e molhados possíveis. Sentia o corpo excitado dela roçar o seu de forma arrojada e sem dúvida da melhor maneira possível. Sentiu Silvie subir o seu peito aos seus lábios novamente e agarrou-a pelas ancas mordiscando os seus mamilos e ouvindo os gemidos altamente femininos que ela emitia. Regressou aos seus lábios e inverteu as posições no sofá, achando-se em domínio. Desde o pescoço às coxas Tom teve tempo e gosto em saborear cada parte do seu corpo, percorrendo cada tatuagem que encontrava e quase que ainda não sabia existir.

- Quantas tatuagens tens mesmo? – quase lhe falhara a voz quando levou dois dedos ao interior da rapariga e a sentiu arquear-se sob si.
- Um dia deixo-te que as contes… - respondeu não propriamente interessada naquilo que ele dizia mas naquilo que ele fazia. Tom riu-se e beijou o seu umbigo. Sentou-se no sofá e obrigou-a a sentar-se no seu colo.
- Vai ser aqui? – perguntou percorrendo o seu corpo com as mãos e o seu pescoço com os lábios. Estava em êxtase com aquilo que sabia ir acontecer, mas não parecia que Tom estava disposto a tomar a iniciativa.

Tom levantou-se com ela ao seu colo e num movimento brusco encostou ambos a um dos armários existentes na sala, abrindo uma das gavetas. Retirou a caixa de preservativos para fora e abrindo um das quadradas embalagens colocou-o em si.

- Eu não quero ser o Bill. – sim, o irmão tinha acabado por lhe contar todos os mais ínfimos pormenores daquilo que se tinha passado naquele dia na praia, não é que Bill quisesse mesmo contar mas Tom insistira demasiado, não se calava um bocado mas na verdade Tom na altura só queria sentir alguma parte daquilo que Bill sentira quando estivera com ela.
- Tu sabes disso? – ela perguntou sentindo o membro de Tom deslizar no seu interior. Agarrou-se às suas costas e deixou-se levar pelo ritmo que a pélvis de Tom adquiria sobre a sua.
- Eu sou Deus… - sussurrou encostando a testa ao ombro dela. - … sei tudo. – Silvie riu-se em algo misturado com prazer. Aquilo que sentia no momento era muito mais do que alguma vez tinha esperado de Tom. Ele apelidava-se de Deus e ela concordava.

Tom sentiu a respiração descontrolar completamente e perder o controlo no corpo, não fazia movimentos porque queria fazia movimentos porque o seu corpo mandava.
Silvie cravou as unhas nas suas costas e soltou um gemido dando a entender que estava quase lá. Tom parou repentinamente e Silvie berrou-lhe, ainda que com dificuldade.

- Diz-me que estás a gozar comigo?! – Tom beijou-a movimentando o corpo para trás e para a frente uma única vez e mantendo-a no seu colo dirigiu-se ao quarto, deitando ambos os corpos sobre a cama retomando o que deixara quase no fim. – Eu vou-te matar… - sussurrou quando o voltou a sentir agressivo dentro de si.
- Se tiveres forças, eu aceito. – sorriu voltando a esconder a cabeça no seu pescoço, mordendo-o ao se sentir cada vez mais próximo do pico daquele encontro.

Ambos suspiraram alívio uns segundos mais tarde quando Tom aterrou do seu lado da cama.

- Então? Vais matar-me? – ele gozou levantando-se, dirigindo-se à sua casa de banho privada.

Voltou a sentar-se na cama, de boxers vestidos e pousando a caixa de preservativos que tivera ido buscar à sala sobre a mesa-de-cabeceira.
Silvie deitou-se por baixo dos lençóis espalhados na cama ainda desfeita de Tom ter dormido nela. – Não, porque tiveste sorte.
- Sorte? – riu-se deitando-se meramente ao lado dela, sobre a roupa, com o braço cruzado atrás da cabeça e o outro sobre o peito descoberto e ainda suado.
- Sim. – encolheu os ombros. Tom virou-se para ela e voltou a tomar controlo do seu corpo agarrando-a pela cintura. Silvie beijou-o.
- Vieste-te, não vieste? – ela riu-se.
- Aí está a tua sorte… da maneira como paraste, Tom… podia ter corrido mal. – passou a mão pelo seu peito - … muito mal. – sorriu-lhe e voltou a beijá-lo, tinha gostado daquilo a que ele sabia.
- E queres que eu te relembre que isso pode mesmo acontecer? – Tom subiu sobre o corpo dela e desfez-se dos lençóis perscrutando as suas curvas com as mãos.
- Depende… - arrancou-lhe o boxers e deixou-se levar novamente pelo corpo esculpido de Tom.

[…]

**
- Bill!!!! – um berro quase estridente fez-se soar nos ouvidos de Bill quando o telefone foi atendido por Joe.
- Olá, Joe. – sorriu. – Está tudo bem?
- Comigo está sempre tudo bem. – disse animado – E tu? Já resolves-te tudo com o teu irmão?
- Já está tudo mais que resolvido! – disse mais feliz que o normal.
- Conversaram?
- Não, já sabes que isso entre mim e ele não existe.
- Claro, que estupidez a minha. Mas e então tu, amor? – Bill sentiu um arrepio percorrer-lhe a espinha quando o sentiu chamar-lhe amor. Não é que se sentisse mal com isso mas não se sentia de todo bem. Depois da conversa com Silvie e depois de ter visto com os próprios olhos que não iria ter qualquer tipo de relação, química ou hipótese com ela, que não fazia o seu tipo de homem, talvez devesse começar a ponderar virar mesmo ao outro lado da página.

- Está tudo bem, ainda um bocado confuso mas tudo bem. – ainda assim conseguiu sorrir a si mesmo.
- Ainda bem… tenho saudades de te ver, quando volta a Paris? – perguntou.
- Não sei, provavelmente só na próxima Tour, ou na apresentação do próximo álbum.
- E não podes fazer um jeitinho ao teu mais que tudo? – Joe riu-se de forma, digamos, pouco masculina.
- Tu não és o meu mais que tudo… - Bill falou. Não, não era. Joe não era o seu mais que tudo, isso era ponto assente mas também tinha saudades de conversar com ele. Afinal ele tinha sido o primeiro rapaz com quem tinha partilhado algo mais que uma simples conversa ou bebedeira, mas simplesmente parecia que a sua alma não estava de todo disposta a seguir aquilo que o seu corpo parecia querer.
- Partes-me o coração quando me dizes isso. – Joe adquiriu uma posição na defensiva, mas ainda assim não conseguia ficar indiferente ao que sentia por Bill.
- Desculpa. – pediu sinceramente. – Mas eu ainda estou assim tipo super confuso, Joe! Não sei o que é que vou fazer daqui para a frente! – por momentos explodiu.
- E a miúda?
- A miúda está tipo into Tom não into Bill.
- E tu estás bem com isso?
- Ya. – encolheu os ombros. – Só não estou bem com o facto de não me conseguir aguentar numa coisa.
- Como assim? – perguntou sem perceber.
- Achas-me gay? Responde sinceramente! – pediu.
- Quem olhar para ti e não seja tua fã sem qualquer tipo de juízo na cabeça obviamente diz que não és gay, mas alguém de fora é o primeiro pensamento. Isto sinceramente. – respondeu.
Bill suspirou. – Obrigado, Joe!
- De nada! – disse – Olha estão-me a chamar, já te ligo ok?
- Ok. – encolheu novamente os ombros, ao que parecia depois daquele dia tudo lhe era indiferente.
- Até já, beijinhos.
Bill desligou.
**

1 comentário:

  1. ouvir músicas calmas e românticas na primeira parte deste capítulo ... xD beem, tu entendes.
    mas gostei da conversa com o Joe :')

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