quinta-feira, 5 de maio de 2011

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Estou a fartar-me do blog, credo. Postei ontem nos fóruns e só hoje aqui, que desgraça.
Atrasada outra vez, mas prometo que o próximo vem mais rápido que já está meio escrito. Obrigada a quem ainda não desistiu disto e parece mais interessada que eu. beijinho*



Tom vestia uma t-shirt em frente ao espelho enquanto esperava que Silvie acabasse de tomar banho e saísse da sua casa de banho no mesmo biquíni com que ali tinha entrado.
- O Bill já voltou? – ela perguntou.
- Não. – respondeu virando-se para ela. Parecia que ainda não se acreditava que aquele corpo tinha estado em contacto com o seu centenas de vezes naquela tarde.
- E é suposto irmos à procura dele? – perguntou aproximando-se de Tom ao ver que ele não descolava de si.
- Não sei, ele disse que ia fazer uma chamada. Provavelmente ainda deve estar ao telefone. – respondeu encolhendo os ombros.
- Tanto tempo? Não estiveste propriamente cinco minutos entretido. – riu-se com vontade.
- Ok. – riu também e chegou-se a ela. – Vamos procurá-lo. – beijou-lhe os lábios e saiu de casa.
- Antes, dava-me jeito ir a casa… - Silvie seguiu-o. - … preciso de ir às compras e não me apetece propriamente ir de biquíni. – falou mais para consigo mesma.
- Tu fazes roupa porque é que vais às compras? – Tom perguntou assim que ela apanhou o seu passo pela praia.
- Exacto, e eu até tenho os materiais a caírem-me do céu, sem dúvida, Tom. – abanou a cabeça ironicamente.
- Ok, tens razão. – riu-se.

Andaram mais 50 metros e Silvie apercebeu-se de um pequeno vulto sentado na areia à beira mar.

- Aquilo é uma criança? – ela perguntou olhando mais atentamente. Tom imitou-a acelerando o passo.
- Se não é também estou a ver mal. – Tom respondeu.

Rapidamente chegaram ao pé da criança e Silvie ajoelhou-se à sua frente.

- Estás bem? – perguntou em inglês. A criança olhou-a com as lágrimas latentes e o rosto praticamente vermelho do esforço que fazia, retraiu-se. – Não te vou fazer mal… - tentou acalmá-la.
- Que idade tens? – Tom sentou-se ao lado do pequeno rapaz levando os joelhos ao peito abraçando-os, tal como ele estava sentado, fazendo a pergunta também em inglês, o seu próprio inglês.
- 5. – ele respondeu à confiança.
- E como te chamas?
- Peter. – olhou Tom recatadamente e trocou um olhar com Silvie que fez um arrepio percorrer a sua espinha.
- Porque estás aqui sozinho, Peter?
- Perdi os meus pais… - uma nova onda de lágrimas regressou aos olhos azuis de Peter e Tom sentiu-se diminuir ao lado dele. Sabia que era péssimo perder-se dos pais e muito menos numa cidade que se calhar nem conhecia.
- Mas eles estavam contigo?
- Sim, - suspirou – estávamos naquele restaurante – virou-se para trás a apontou o outro lado da rua – e quando eu fui buscar um gelado ao senhor eles já não estavam lá. – explicou meio atrapalhado. Tom abraçou-o pelos ombros.
- Queres que te ajudemos a procurá-los? – perguntou vendo os olhos de Silvie e de Peter dirigirem-se a si em simultâneo.
- Pode ser? Faziam isso? – olhou também Silvie que lhe sorriu.
- Claro, não te vamos deixar aqui.
- Obrigado. – levantou-se num pulo como se já nada se passasse e como se a simples presença de Tom e Silvie o acalmasse.

- Preciso de me ir vestir… - Silvie falou olhando os dois. Peter olhou Tom e deu-lhe a mão, pronto a seguir Silvie até onde fosse que ela se fosse vestir.

~

Entraram no restaurante e não havia sinais dos pais de Peter, nem naquele nem nos restaurantes mais próximos e também as praias se mantinham desertas.

- Não tens nenhuma ideia de onde eles possam estar? – Tom perguntou mantendo a sua mão agarrada à de Peter que parecia não o largar por nada.
- Vocês estão cá de férias? – Silvie indagou.
- Sim. – ele respondeu.
- E estão num hotel? – voltou a perguntar.
- Sim. – ele encolheu os ombros como se fosse extremamente óbvia aquela resposta.
- Então devia ser lá o primeiro sítio a procurar… - olhou Tom e ele acenou afirmativamente concordando.
- Onde é, Peter? – o rapaz apontou, visto ser praticamente tudo na mesma zona da cidade e eles dirigiram-se até lá.

Quando entraram no hotel Peter olhou à volta parecendo reconhecer tudo por que passava.
- Eu conheço-a… - Peter escondeu-se atrás das pernas de Tom olhando a recepcionista que notou imediatamente a sua presença.
Silvie dirigiu-se ao balcão. – Boa tarde, ninguém deste hotel reportou o desaparecimento de uma criança de 5 anos?
A recepcionista olhou Tom e Peter demoradamente, mas mais facilmente reconheceu Tom Kaulitz do que o pequeno que realmente precisava de ajuda.
- Desculpe, você não é guitarrista de uma banda alemã? – tinha a confusão estampada no rosto mas parecia reconhecer.
- Não, deve estar a confundi-lo com alguém. – Silvie tentou remediar. – Mas alguém falou na criança ou não? – odiava pessoas que não lhe respondiam logo e que em vez de lhe ligarem alguma faziam tudo menos olhar para ela. – Heeeyy!! – abanou os dedos à frente da cara da senhora e Tom riu-se da situação, sentindo Peter abraçar-se mais afincadamente às suas pernas.

- Estás bem? – voltou-se para ele e agachou-se até à sua altura.
- Eu não gosto daquela mulher… - disse espreitando sobre o ombro de Tom.
- Porquê? Já te fez mal? – perguntou simplesmente.
- Não…
- Então…?
- Não gosto dela! – encolheu os ombros cruzando os braços, não precisava de um motivo para não gostar de alguém. Tom sorriu-lhe e pegou nele ao colo dirigindo-se a Silvie e consequentemente à recepcionista que insistia em que ele era o guitarrista dos Tokio Hotel.

- Novidades? – perguntou em alemão.
- Ela não desgruda de ti. – Silvie bufou. – É impossível conversar com ela…
- Eu gostava de falar com o gerente! – Tom pediu num inglês algo mais cuidado do que habitualmente.
- Gerente? – ela subitamente desviou os olhos até Silvie e observou a criança. Aquela era certamente a palavra-chave para o trabalho. – Um casal que está aqui hospedado perguntou pelo filho que tinha desaparecido da vista deles. – informou.
- Deixaram contacto? – Tom perguntou.
- Sim. – ela entregou-lhes um papel.
- Obrigada! – Silvie respondeu enfadada pegando na folha e Tom riu-se. – Não vejo onde vês a graça! – refilou quando saíram do hotel sentando-se nas escadas para ligarem para o número escrito no papel.

- Estás é com ciúmes! – riu-se novamente, pousando Peter entre as suas pernas que os olhava sem perceber absolutamente nada do que diziam.
- Claro que sim, Tom. – refilou novamente, odiava mesmo aquele tipo de pessoas.
Marcou o número no seu telemóvel e esperou que alguém atendesse. – “Sim?... Boa tarde, encontrámos o seu filho… - Tom olhou-a, era suposto dar-se a notícia daquela maneira? Desligou quase imediatamente dela quando Peter decidiu subir para o seu colo e encostar-se ao seu peito, cansado. - … ok… estamos no hotel em que vocês estão hospedados. Até já.” – e desligou.
- Bela maneira de se dar notícias…
- Querias que fizesse o quê? – sorriu à figura fraterna que emergia à sua frente. – Tens jeito para papá!
- É, queres fazer um filho comigo? – olhou-a em desafio brincando com o piercing.
- Não, Tom obrigada. – riu-se. Ele não perdia uma. – Estás bem, Peter?
- Estou cansado. – suspirou virando-se para ela mantendo-se entre os braços fortes de Tom.
- Os teus pais vêm aí… - informou e viu um sorriso de pura felicidade abrir-se nos lábios do pequeno.

2 comentários:

  1. Okay... não percebi bem este capítulo, ou de que forma se insere no resto da história.
    - É, queres fazer um filho comigo? - esta pergunta do Tom pareceu-me MUITO pertinente, já que parar antes de se vir nunca foi um método contraceptivo eficaz xD hmmm. será neste sentido que esta última parte surgiu? como espécie de presságio?!
    vamos ver :D
    ~

    eu sei q sou a unica q comenta aqui, mas não desistas do blog, fica mais organizadinho :b

    beijinhos **

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  2. Ora bem, pelo comentário fiquei aqui! Estou a ver que tenho mt ler e reler, pois já me esqueci um bocado disto... nem sei bem porque me 'perdi', mas tu também podias ter-me lembrado u.u' mau!


    tenho pena que amanhã não dê para ires a lisboa :c estamos destinadas a um CONCERTO e dos TOKIO HOTEL! está visto! beijinhos carlinha **
    e prometo vir ler e comentar tudo como antes! xxx

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